O Denver Nuggets sofreu um devastado r golpe em suas pretensões competitivas nessa terça-feira, com o anúncio de que uma grave lesão no joelho vai afastar Jamal Murray do resto da temporada. E, obviamente, o jovem armador ainda tenta absorver a notícia mais difícil de sua vida profissional. O técnico do time, Michael Malone, confirmou que o atleta está desolado com a saída forçada das quadras e um grande desafio se apresenta para a equipe com a ausência do titular.
“As últimas 36 horas foram emotivas. Jamal está compreensivelmente devastado com a lesão. Eu acho que nosso time também está, pois entendemos sua importância. Não há ninguém em nosso elenco que possa substitui-lo. Será necessário um esforço coletivo e todos levantando a cabeça para superarmos esse duro golpe. Nós simplesmente somos melhores quando Jamal está em quadra”, afirmou o treinador, que terá Monte Morris como titular na armação a partir de agora.
Além de Morris, um dos mais sólidos armadores reservas da liga, o Nuggets conta com o argentino Facundo Campazzo – veterano com vasta experiência no basquete europeu e competições de seleções – como possível substituto para a posição. São opções muito superiores àquelas oferecidas pela maior parte dos bancos de reservas da NBA. O astro Nikola Jokic, porém, ressalta que o entrosamento perfeito que possui com Murray é algo que não pode ser replicado ou reposto.
“Com certeza, a lesão de Jamal é uma notícia das mais tristes. Nós temos uma conexão muito forte em quadra e somos ótimos um para o outro. Nós vamos sentir sua falta no time, pois ele é uma parte realmente importante desse grupo. Mas, ao mesmo tempo, não podemos baixar a cabeça e desistir, sabe? Algo terrível aconteceu. Agora, teremos que mostrar força e seguir em frente”, ponderou o pivô sérvio, exigindo poder de resiliência e recuperação do elenco.
Agora, Murray inicia um longo período de recuperação: é comum ver especialistas em medicina esportiva apontarem que rupturas do ligamento cruzado anterior do joelho exigem afastamento médio por volta de oito meses. Cada jogador, no entanto, é um caso diferente que precisa ser estudado individualmente. Se o tempo pelo qual será desfalque é um mistério, Malone garante uma coisa: o armador retornará tão bem ou melhor do que vimos até agora.
“Todos sabemos que é uma situação muito difícil. Sentei ao lado de Jamal no aeroporto e o seu coração está quebrado. Você pode ver a dor que está sentindo. Mas não tenho dúvidas de que ele vai voltar um jogador melhor, ainda mais forte, de tudo isso. E digo isso porque sei que Jamal é assim. Não espero nada menos do que excelência quando estiver de volta. Está em seu DNA”, concluiu Malone, já ansioso para ver o comandado de volta às quadras.