Fonte: Garrett Ellwood/AFPO aumento do número de times da liga, embora seja assunto popular entre boa parte dos fãs e cidades interessadas, tem sido assunto oficialmente descartado nos últimos tempos. Mas, diante das circunstâncias extraordinárias trazidas pela COVID-19, até posições muito afirmadas nos bastidores estão precisando ser revistas. O comissário Adam Silver confirmou que um processo de expansão voltou a ser cogitado pela NBA como um possível recurso para aliviar perdas financeiras causadas pela pandemia.
“Eu acho que sempre disse que era um destino manifesto que a liga expandirá em algum momento. Diria que a situação atual incentivou-nos a retomar algumas das análises dos impactos econômicos e competitivos de uma expansão. Nós colocávamos pouca atenção nisso no período pré-pandemia, para ser sincero, mas já retornou à mesa de discussão. Não é uma prioridade, mas voltamos a um ponto de interesse”, contou o executivo-mor da liga, em uma entrevista coletiva recente.
De fato, o aumento do número de equipes pode ser uma injeção emergencial de verbas em um momento complicado para as finanças da NBA. Especula-se que cada novo ente faria um investimento direto de, no mínimo, US$1 bilhão na liga – valor a ser revertido para as franquias e que cobriria a linha de crédito aberta pela organização para apoiar seus times na pandemia. Esse aporte imediato compensaria eventuais perdas por uma divisão maior dos ganhos da liga em longo prazo.
Silver, no entanto, pondera que a questão financeira não é o único fator estudado nesse cenário. “Um dos problemas da expansão é a questão competitiva: não é segredo para ninguém que não temos 30 times competitivos na liga, nem todos têm chances de ser campeões. Ao considerarmos expansão, o debate precisa levar em conta a economia e competitividade. Então, vamos continuar nossos estudos sobre essa possibilidade com mais de intensidade do que no pré-pandemia”, concluiu o dirigente.
Interessados em participar de uma expansão da NBA, Silver sabe não serão difíceis de encontrar: localidades como Seattle, Las Vegas e Louisville tem mostrado vontade de entrar no mapa do basquete profissional consistentemente e há potenciais grupos de investidores em constante interação com a direção da liga, mesmo durante o período de pandemia.
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