Fonte: Reprodução / InstagramAs presenças de Stephen Curry e Kevin Durant na seleção dos EUA, a princípio, deveria ser algo trivial. Não estão só entre os melhores jogadores da atualidade, mas são dois dos maiores atletas da história do basquete norte-americano. Existe um ingrediente a mais, no entanto, nessa parceria durante os Jogos Olímpicos. É a primeira vez, afinal, que ambos atuam juntos desde a saída do ala do Golden State Warriors.
“Stephen é um ser humano simplesmente incrível, antes de tudo. Conversamos sobre os bons tempos que já tivemos juntos. Por isso, sempre vou aproveitar a chance de passar algum tempo com esse cara e conhecê-lo em um nível mais profundo. Eu estou ansioso para conhecer cada atleta, aliás, de forma mais profunda”, contou o craque do Phoenix Suns, em entrevista ao site AndScape.
E, aliás, Durant deixou a sua marca na estreia dos EUA nos Jogos Olímpicos. Ele saiu do banco de reservas para anotar 23 pontos em apenas 16 minutos de ação. Acertou oito dos seus nove arremessos de quadra, incluindo as cinco tentativas de três pontos. Foi uma participação curta, mas decisiva para a vitória sobre a Sérvia. Curry, no entanto, não consegue ficar surpreso com o companheiro de time.
“Kevin foi simplesmente inacreditável e nos deu um grande impulso no primeiro tempo. Foi perfeito nos arremessos, algo realmente especial. Mas, depois de tantos anos, nada do que ele faz me surpreende. Ele está tão acostumado com essas competições, né? O homem é o maior pontuador da história da nossa seleção por um motivo, no fim das contas”, exaltou o ídolo do Warriors.
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Experiência
Mas foi por pouco que a reunião com Stephen Curry não aconteceu para Kevin Durant. O ala se apresentou à USA Basketball com uma lesão na panturrilha e, por isso, não atuou em nenhum amistoso de preparação do time. O seu primeiro treinamento com o elenco ocorreu há uma semana da estreia. O seu corte não foi discutido, mas poderia ter sido. Foi um reconhecimento à sua vontade de defender a seleção mais uma vez.
“Eu não queria perder a oportunidade de conquistar mais uma medalha de ouro. Sabia que vários grandes craques estavam comprometidos em participar, então queria estar aqui também. Você sempre está com os melhores dos melhores na seleção. Trabalha com os melhores técnicos, enquanto joga com os atletas mais incríveis. Só estar em quadra com esses caras é uma honra”, afirmou o experiente astro.
Durant sente um prazer especial em defender a seleção por mais do que só um orgulho patriótico. É um sentimento de retribuição, pois alguns dos melhores momentos de sua carreira envolvem o Team USA. “Quando se está com a seleção, você tem a chance de melhorar a cada dia de treinos. Além disso, viajamos o mundo inteiro. Essa é uma das melhores experiências que o basquete pode oferecer, certamente”, completou.
Medalha ou título?
Durant está em busca de uma marca histórica em Paris. Afinal, o ala pode se tornar o primeiro atleta da história do basquete a ganhar quatro medalhas de ouro olímpicas. Isso se junta ao outro grande feito de sua carreira: os dois títulos da NBA, ao lado de Curry no Warriors. Mas, no fim das contas, o que tem maior valor para o craque? Ele prefere se esquivar da polêmica.
“Você não compara as duas coisas, pois são bem diferentes. São montanhas diferentes de se escalar até o topo, mas o pico de ambas é alto demais. Um título da NBA é mais respeitado em nosso círculo, digamos assim. Mas, em várias partes do mundo, o ápice está na medalha olímpica. Eu valorizo ambas de forma equivalente porque vencer é o mais importante”, opinou o futuro integrante do Hall da Fama.
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