Veja onde estão os seis jogadores que foram escolhidos antes de Jamal Murray no Draft

O campeão da NBA foi selecionado na loteria, mas abaixo do top 6 do Draft de 2016

jamal murray jogadores draft Fonte: Bart Young / AFP

Jamal Murray era um bom prospecto em Kentucky, mas caiu para o sétimo lugar do Draft de 2016, abaixo de outros seis jogadores. Com médias de 20.0 pontos e aproveitamentos de 45.4% em arremessos, e 40.8% nas bolas de três, ele era um dos bons nomes para o recrutamento. No entanto, algumas dúvidas sobre em qual posição jogaria Murray, se como armador ou como ala-armador, o derrubaram.

Os analistas da época destacavam a falta de maior agilidade ou explosão do jogador. O medo era que, por exemplo, isso se transformasse em problemas defensivos na NBA. Além disso, o alto índice de desperdícios de bola, também o colocavam em “xeque” como armador principal.

Confira abaixo um breve resumo sobre a trajetória dos seis jogadores selecionados antes de Jamal Murray no Draft de 2016, bem como a situação de todos eles hoje.

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Ben Simmons (Philadelphia 76ers, 1° escolha)

A escolha do australiano envelheceu mal nos últimos anos, mas, o Philadelphia 76ers mudou de patamar com ele. Simmons não jogou em 2016/17, mas foi o calouro do ano em 2017/18, acima de tudo, com uma versatilidade incrível em seu jogo. Grande defesa, aliada a uma incrível visão de quadra como construtor. Além disso, a evolução foi clara. O 76ers só venceu 75 jogos nos quatro anos antes de Simmons a equipe. No ano de sua estreia, porém, a franquia chegou ao mando de quadra no Leste.

A falta de um arremesso, em um jogo cada vez mais dominado por estes, aos poucos foi destruindo o encaixe com Joel Embiid na Philadelphia. Após eliminações, quase sempre na segunda rodada dos playoffs, Simmons deixou a equipe após a queda para o Atlanta Hawks em 2020/21. Desde então, viveu uma longa novela até ser trocado para o Brooklyn Nets, onde seguiu até a temporada 2022/23, com uma insistente lesão nas costas.

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De acordo com Marc Spears, do canal, ESPN, Simmons está saudável para a temporada 2023/24. O jornalista cita que a condição do armador é a melhor desde que ele deixou o Sixers. Nesse meio tempo, o australiano vem da pior temporada da carreira, em 2022/23, com 6.9 pontos, 6.3 rebotes e 6.1 assistências. Ele, no entanto, foi eleito três vezes ao All Star Game, além de ter feito parte do terceiro time ideal da temporada 2019/20. Por fim, também esteve em dois times ideais de defesa.

Brandon Ingram (Los Angeles Lakers, 2° escolha)

As comparações de Brandon Ingram na época do Draft eram com Kevin Durant. Um ala longo, com um repertório vasto de arremessos, que chegou cheio de moral para o Los Angeles Lakers na segunda escolha do recrutamento de 2016. Mas ele não impressionou em seu primeiro ano, mas se transformou em um jogador importante na equipe. Era o melhor companheiro de LeBron James quando o astro chegou a franquia, em 2018/19.

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Ingram serviu como principal moeda de troca da franquia campeã por 17 vezes, ao lado de nomes como, por exemplo, Lonzo Ball, Josh Hart e várias escolhas de Draft. Em recompensa, Anthony Davis montou a dupla que lidera o Lakers até hoje, com LeBron. Atualmente, o jogador faz sucesso no New Orleans Pelicans, incluindo uma seleção ao All-Star Game e um prêmio de jogador que mais evoluiu em 2019/20.

Ingram teve 24.7 pontos, 5.8 assistências e 5.5 rebotes, em 2022/23. Um problema recorrente, acima de tudo, tem sido a quantidade de jogos que atua com Zion Williamson. Os dois jogadores tem um número de lesões considerável nos últimos anos. São apenas 93 jogos juntos, desde que  Williamson foi escolhido no Draft.

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Jaylen Brown (Boston Celtics, 3° escolha)

O ala, neste momento, é “só” o jogador com o maior contrato da história da NBA. Após um primeiro ano tímido e com problemas para se firmar no time titular e no papel de líder, Brown virou um dos “caras” do Boston Celtics. Ele é um ótimo jogador nos dois lados da quadra, sendo efetivo tanto no ataque ou na defesa. Nas últimas quatro temporadas, Brown soma sempre, ao menos, 20 pontos, seis rebotes, duas assistências e um roubo de bola por jogo.

Apesar de ser um reserva em 2016/17, a chegada de Brown marca um ponto importante. Boston, desde então, esteve envolvido em cinco das sete finais de Conferência do Leste. A regularidade, além de as premiações do jogador, renderam um super contrato de US$304 milhões com a franquia, por cinco anos.

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Em 2022/23, foram 26.9 pontos, 6.9 rebotes e 3.5 assistências. Pelo Celtics, o ala foi eleito duas vezes ao All Star Game e esteve no segundo time ideal da última campanha. Agora, tenta provar que pode ser o complemento ideal para Jayson Tatum na busca por um campeonato para o Celtics, que vive um jejum de 15 anos. A dupla ganhou a ajuda de Kristaps Porzingis para 2023/24, em troca por Marcus Smart.

Dragan Bender (Phoenix Suns, 4° escolha)

Os “unicórnios” estão na moda até hoje. Dragan Bender “subiu” no recrutamento por ser, justamente, um jogador com essas características. Um ala-pivô de 2.13m, que podia arremessar de qualquer lugar da quadra, com um teto de desenvolvimento interessante para a NBA. O jogador, ali, era um jovem reserva no Maccabi Tel Aviv, de Israel.

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Bender, no entanto, nunca se tornou atlético ou um jogador sólido na defesa a ponto de justificar uma grande gama de minutos na NBA. Também, vivia de lampejos como arremessador e virou um projeto que “nunca saiu do papel”. O croata até teve um lugar na rotação de um Suns que estava em reconstrução entre 2017/18 e 2018/19, mas nunca trazendo grande impacto.

Tanto que ele sequer cumpriu seus quatro anos completos do acordo de calouro. Depois, Bender só atuou em mais 16 jogos na temporada 2019/20, em curtas passagens por Milwaukee Bucks e Golden State Warriors. Suas médias finais na NBA foram de 5.4 pontos e 3.9 rebotes, com apenas 32.3% dos arremessos de três pontos. Após sair da liga, teve nova passagem pelo Tel Aviv, onde foi campeão da liga de Israel. Hoje, está no Obradoiro CAB, da primeira divisão da Espanha.

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Kris Dunn (Minnesota Timberwolves, 5° escolha)

Kris Dunn era um dos jogadores listados antes de Jamal Murray para o Draft de 2016. O armador sempre foi elogiado pela visão de jogo aguçada e pelos instintos defensivos, jogando pela universidade de Providence. Ele, inclusive, foi uma escolha top-5 do Draft, mesmo após ser um veterano no College, atuando nos quatro anos completos do universitário.

A minutagem de Dunn não foi alta em seu primeiro ano no Minnesota Timberwolves. O titular da posição era Ricky Rubio. Ainda assim, ele foi usado como moeda de troca no mercado seguinte. Em um pacote que o envolvia, ao lado de Lauri Markkanen, o armador foi enviado para o Chicago Bulls, na negociação que levou Jimmy Butler para Minnesota.

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O Bulls até investiu no jogador, que foi titular em 119 dos 149 jogos que fez pela franquia. Mas as lesões, além de um arremesso pouco efetivo, diminuíram sua importância no time. O armador, inclusive, perdeu 80 jogos por lesões no período. Ele jogou apenas 18 vezes nas duas temporadas seguintes somadas, em passagens pelo Atlanta Hawks e Portland Trail Blazers.

Entretanto, ele recuperou espaço na NBA no fim de 2022/23. Dunn registrou seus melhores números em muito tempo na liga, nos últimos 22 jogos em que atuou pelo Utah Jazz. Ele obteve médias de 13.2 pontos, 5.6 assistências e 4.5 rebotes, que lhe renderam uma extensão com a franquia, no valor de US$3.3 milhões por dois anos.

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Buddy Hield (6° escolha, New Orleans Pelicans)

Buddy Hield foi eleito o melhor jogador universitário dos EUA em 2015/16. Mas o atleta era um veterano na universidade (quatro anos completos) e caiu para a sexta posição. O ala-armador sempre foi um dos melhores arremessadores do jogo e foi selecionado pelo New Orleans Pelicans. Ainda assim, ele seria negociado na mesma trade deadline (2016/17) para o Sacramento Kings como principal moeda de troca por DeMarcus Cousins.

Foram cinco anos na Califórnia, alternando entre titular e reserva na franquia. Ao mesmo tempo em que é um dos jogadores mais incríveis da NBA, arremessando, Hield tem problemas defensivos. O Kings não conseguiu quebrar o longo jejum de playoffs até sua saída. Após o período, ele foi, ao lado de Tyrese Haliburton, para o Indiana Pacers em uma troca.

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Hield não se fixou entre os melhores jogadores da NBA, mas é um bom coadjuvante na liga. Desde a temporada 2017/18, ele teve, ao menos, 30 minutos por noite. Em 2022/23, por Indiana, ele registrou médias de 16.8 pontos, cinco rebotes e 2.8 assistências. Enquanto isso, teve 42.5% em aproveitamento nas bolas de três.

Único

Nenhum dos jogadores selecionados acima de Jamal Murray no Draft de 2016 foi campeão da NBA. Inclusive, o único que jogou uma final de Conferência, foi Jaylen Brown. A classe, no entanto, tem outros três campeões da liga, confira a lista:

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Pascal Siakam (27° escolha, Toronto Raptors, campeão em 2019)
Damian Jones (30° escolha, Golden State Warriors, campeão em 2017 e 2018)
Patrick McCaw (37° escolha, Golden State Warriors, campeão em 2017 e 2018 e Toronto Raptors, em 2019)

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