Saiba as dez melhores contratações na agência livre da NBA

A poucos dias da agência livre, o Jumper Brasil preparou uma lista com as dez melhores contratações da história

lebron james aposentadoria lakers Fonte: JASON MILLER / AFP

Após o draft, a free agency é o momento mais esperado da offseason da NBA. Pensando nisso, o Jumper Brasil trouxe uma lista das dez melhores contratações da história da agência livre da NBA.

10. Gus Williams (Seattle SuperSonics)

Escolha de segunda rodada do draft de 1975, Gus Williams teve duas temporadas decentes com o Golden State Warriors, mas acabou não recebendo uma oferta de renovação. Assim, o armador partiu para Seattle e assinou com o SuperSonics.

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Depois disso a carreira deslanchou. Foram duas escolhas para o Jogo das Estrelas, prêmio de comeback player of the year e uma seleção para o primeiro time da liga. Além disso, foi o grande nome da conquista de 1979, contra o Washington Bullets, com média de 29 pontos por jogo nas finais. Contudo, o troféu de MVP foi para as mãos de Dennis Johnson.

9. Gilbert Arenas (Washington Wizards)

Gilbert Arenas talvez seja o nome mais polêmico desta lista. Escolhido na segunda rodada do draft de 2001, o Agent 0 logo ganhou destaque na Califórnia, angariando o prêmio de maior evolução da temporada 2002-03. Assim, o desesperado Washington Wizards não economizou esforços para levar o armador para a Capital com um contrato de seis anos e US$ 60 milhões.

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Em pouco mais de sete temporadas em Washington, Arenas teve médias de 25 pontos e 5,7 assistências por partida, se tornando uma das principais forças ofensivas da NBA. Ao lado de Caron Butler e Antawn Jamison, ele encerrou um período de sete anos sem playoffs para a franquia. Contudo, o talento dentro de quadra não foi suficiente para apagar os incêndios fora dela. Em 2010, Arenas foi negociado ao Orlando Magic depois de uma confusão envolvendo armas de fogo dentro do vestiário com o companheiro Javaris Crittenton.

8. Dikembe Mutombo (Atlanta Hawks)

O congolês Dikembe Mutombo chegou à NBA aos 25 anos, após ser o quarto escolhido no draft de 1991 pelo Denver Nuggets. Foram cinco anos no Colorado e um prêmio de melhor defensor do ano. Mas, em 1996, Mutombo resolveu assinar com o Atlanta Hawks por cinco anos e US$ 55 milhões. Na época, o pivô buscava um contrato de dez temporadas para seguir em Denver, mas teve o desejo negado pela diretoria.

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Em Atlanta foram apenas quatro temporadas e meia antes de ser negociado para o Philadelphia 76ers. No entanto, Mutombo conquistou foi eleito melhor defensor da NBA duas vezes e liderou a liga em rebotes duas vezes e em tocos por quatro anos consecutivos.

7. Julius Erving (Philadelphia 76ers)

Ok, a agência livre como conhecemos só começou a existir, de fato, em 1988, mas Dr. J. não pode ficar fora da lista. Após a união entre NBA e ABA, o New York Nets tinha esperanças de seguir como uma potência no basquete. Entretanto, a franquia foi obrigada a pagar uma multa por “invadir” o espaço do Knicks e não conseguiu aumentar o salário de Julius Erving, o que fez com que o astro não quisesse permanecer na equipe

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Assim, o Philadelphia 76ers enviou US$ 6 milhões ao Nets para pagar a multa e para adquirir Erving. Em 11 temporadas na Pensilvânia, Dr. J. influenciou uma geração de novos atletas, foi MVP e foi parte importante do título de 1982-83.

6. Ray Allen (Miami Heat)

Antes de Kevin Durant, existiu Ray Allen. Assim como o próximo nome na lista, Allen também abandonou o time em que estava para se juntar ao algoz da temporada anterior. E, assim como Durant, isso resultou em um anel de campeão no dedo.

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Aos 37 anos, Allen já não era mais o jogador que brilhou nas quadras de Bucks, Sonics e Celtics. Os constantes problemas com Rajon Rondo, e uma oferta de renovação abaixo do esperado traçaram o destino do especialista em três pontos. Foram seus dois últimos anos na NBA, com médias de 10,3 pontos e 39,8% do perímetro. Além disso, ele foi diretamente responsável pelo título ao anotar a inesquecível bola de três no jogo seis.

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5. Kevin Durant (Golden State Warriors)

Podem chamar de traidor, paneleiro, covarde ou o que for, mas Kevin Durant é uma das melhores contratações da história da agência livre da NBA. Após nove temporadas com a franquia Thunder/Sonics, o astro decidiu ir para o sol da Califórnia e juntar forças com o Golden State Warriors. Não teria problema, não fosse o fato de que um ano antes, o Thunder ter perdido as finais do Oeste para o time de São Francisco.

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Na época, Durant já havia sido MVP, novato do ano, MVP do Jogo das Estrelas, quatro vezes cestinha da NBA. Faltava o título. Assim, ele foi para a Califórnia, entendeu seu papel ao lado de Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green e conquistou duas vezes o troféu que faltava. Aliás, os troféus, no plural, já que foi MVP das finais em ambas as conquistas.

4. Chauncey Billups (Detroit Pistons)

Se em 2001 alguém dissesse que Chauncey Billups seria um dos pilares de um time campeão e escolhido cinco vezes para o Jogo das Estrelas, certamente seria alvo de piadas. Hoje treinador do Portland Trail Blazers, Billups passou por Celtics, Raptors, Nuggets e Timberwolves com pouco destaque. Mas, em 2002, o Detroit Pistons deu uma chance ao armador e acabou fazendo história.

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Com um contrato de US$ 35 milhões por seis temporadas, Billups conduziu o Pistons para seis finais de conferência. Além disso, foram duas finais de NBA, com um título. Dessa maneira, nada mais justo do que ter a camisa aposentada em Detroit.

3. Steve Nash (Phoenix Suns)

A última impressão de Steve Nash dentro das quadras foram as decepcionantes 65 partidas com o Los Angeles Lakers. Isso, todavia, não deveria apagar o brilhantismo do armador canadense na NBA.

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Após seis temporadas com o Dallas Mavericks, Nash retornou ao Phoenix Suns em 2004 com um contrato de seis anos e US$ 66 milhões. O canadense não queria deixar o time texano, mas a oferta de Mark Cuban foi muito inferior. Assim, ele voltou ao time em que iniciou a carreira na NBA.

E o resultado disso não poderia ser melhor. Em seu primeiro ano Nash levou o Suns as finais da conferência Oeste e foi eleito MVP da NBA. Prêmio que, inclusive, ganharia novamente na temporada seguinte.

2. Shaquille O’Neal (Los Angeles Lakers)

Talvez o pivô mais dominante de todos os tempos, Shaquille O’Neal assinou com o Lakers após desentendimentos com comissão técnica do Orlando Magic, além de disputa com Anfernee “Penny” Hardaway sobre o posto de líder da franquia. Dessa maneira, pouco após as Olimpíadas de Atlanta, em 1996, O’Neal aceitou uma oferta de sete anos e US$ 121 milhões do time de Jerry Buss.

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Em Los Angeles, O’Neal formou outra dupla dinâmica, dessa vez com Kobe Bryant. E, após bater na trave por três anos, Shaq guiou o Lakers ao seu primeiro título desde 1988. Foram quatro finais, três títulos consecutivos, três vezes MVP das finais e MVP da NBA em 2000. Enquanto isso, o Magic segue em busca de seu primeiro título.

1. LeBron James (Miami Heat, Cleveland Cavaliers e Los Angeles Lakers)

O impacto de LeBron James é tão grande que qualquer movimentação dele pode entrar na lista. Em 2010, após sete com o Cleveland Cavaliers, ele parou o mundo para anunciar a sua decisão e levar seu talento para a Flórida. Na mala ainda levou Chris Bosh, que brilhava em Toronto. Foram apenas quatro anos em Miami, mas com quatro finais e dois títulos. Além disso, formou um dos trios mais dinâmicos de todos os tempos da NBA com Bosh e Wade.

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Em 2014, James decide não renovar com o Heat e anuncia seu desejo de retornar ao Cavaliers. Dessa vez, a decisão do astro foi bem recebida pela mídia e torcedores. Se em sua primeira parada em Ohio não resultou em título, a segunda culminou com uma virada épica sobre o Warriors e o primeiro título da franquia.

Outros quatro anos se passaram e James novamente decide se mudar. Agora, o destino foi a Califórnia e o Lakers. Embora o retrospecto com o Lakers não seja tão bom como os anteriores, LeBron conseguiu guiar o time ao 17º título de sua história, encerrando uma espera de nove anos.

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Ou seja, LeBron James é, inegavelmente, a melhor contratação da história da agência livre.

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