Rudy Gobert deu uma demonstração pública de apoio ao compatriota Evan Fournier. Para o pivô do Minnesota Timberwolves, o ala merece mais consideração por parte do New York Knicks. Na última temporada, Fournier foi excluído da rotação do time novaiorquino. Afinal, ele sequer entrou em quadra em 55 das 82 partidas da equipe.
Em entrevista ao jornal New York Post, Gobert exaltou o companheiro de seleção francesa. De acordo com ele, Fournier é o melhor arremessador do Knicks. Além disso, o pivô destacou que o ala pode ser útil em vários times na NBA. As declarações ocorreram após o duelo entre Knicks e Timberwolves, no último sábado (14).
“É uma pena que a situação pareça desrespeitosa. Ele é o melhor arremessador do Knicks. Acho que Evan pode contribuir e ajudar muitas equipes. Todo mundo sabe disso. Mas é meio estranho quando você acaba no banco e não sabe bem o motivo. Às vezes, você pode ficar preso em uma situação. Sei que ele terá uma oportunidade novamente. Assim, todos entenderão que ele pode ajudar e vencer. E que faça isso em alto nível. E faça isso todas as noites”, afirmou Gobert.
O pivô do Timberwolves destacou a boa atuação do compatriota. Vindo do banco de reservas, Evan Fournier anotou 15 pontos, em 19 minutos, mas não evitou a derrota (121 a 112) para o time de Rudy Gobert. Segundo o especialista defensivo, o amigo é um vencedor e merece ser valorizado.
“Evan esteve ótimo no jogo contra a gente. Vai ficar tudo bem. E, se não estiver aqui, estará em outro lugar. Então, se eles não o valorizam, sei que há muitos times que o aceitariam. Sei que ele é um vencedor. Evan é um ótimo companheiro de equipe, continua trabalhando. Enfim, coisas boas acontecerão com ele”, concluiu.
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Ao lado de Rudy Gobert, Evan Fournier foi um dos poucos destaques da França na Copa do Mundo deste ano. Ele terminou a competição com uma média de 21,7 pontos. Converteu 48% dos arremessos de quadra e 37% das bolas de três. Além disso, se tornou o maior pontuador da história da seleção em Copas do Mundo, com 285 pontos.
Fournier chegou ao Knicks em 2021/22 e foi titular absoluto. Naquela temporada regular, ele participou de 80 jogos. Obteve média de 14,1 pontos, em 29,5 minutos. Além disso, o francês era um dos principais arremessadores da equipe, com um aproveitamento no perímetro de quase 39%.
No entanto, seu papel mudou em 2022/23. Afinal, Fournier só jogou 27 partidas, sendo sete delas como titular. Desse modo, alcançou média de apenas 6,1 pontos, em 17 minutos. Seu aproveitamento nas bolas de três foi de 30,7%, o pior da carreira.
Com o passar do tempo, o técnico Tom Thibodeau o tirou por completo da rotação. Desde o dia 9 de abril, no jogo contra o Indiana Pacers, o francês não pisou mais em quadra.
Em 2023/24, Fournier entrará no último ano de contrato garantido. Assim, ele vai receber US$18,9 milhões em salários.
Evan Fournier
A relação entre Fournier e o Knicks está ficando insustentável, com o jogador, inlusive, declarando que está sendo mantido refém pela franquia. Insatisfeito com a falta de espaço na equipe, o jogador francês quer respirar novos ares. Assim, o ala de 30 anos não vê a hora de uma oportunidade em outra equipe.
Em entrevista à rádio francesa RTL, Fournier detalhou sua situação em Nova Iorque. De acordo com o atleta, ele está nas mãos do Knicks, já que tem contrato com o time por mais uma temporada.
“Ainda não há mudança [saída do Knicks]. É assim mesmo. Como jogador da NBA, não temos o controle sobre a nossa situação. Vou fazer o de sempre. Apesar da temporada no banco, isso não me impediu de me sentir bem e em boa forma. Ainda tenho um ano de contrato. Então, eu só quero encontrar prazer novamente. Portanto, o que me frustra é não conseguir controlar as coisas”, desabafou.
Além disso, o francês reclamou da falta de oportunidades. Sem atuar, ele está “encostado”. A franquia, por sua vez, não parece se esforçar para negociar o veterano. Por isso, Evan Fournier chegou ao ponto de dizer que se sente refém do Knicks.
“Se eu soubesse, por exemplo, que o treinador me daria de dez a 15 minutos, sei que poderia aproveitar ao máximo e ter um bom desempenho. Mas esse nem é o caso. Não tenho oportunidade de jogar. E pior, sinto que estou sendo mantido como refém. Espero que esta situação se resolva. Enfim, espero que o Knicks me dê uma chance”, concluiu.
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