Chet Holmgren e Victor Wembanyama possuem várias semelhanças entre si. São jovens pivôs que ganharam o status de “unicórnios”, pois tem uma combinação muito especial de recursos físicos e técnicos. Além disso, nas seleções de base, protagonizaram jogos intensos e importantes. A NBA se aproveita disso todas as vezes em que se enfrentam, mas o atleta do Oklahoma City Thunder rejeita a noção de que sejam rivais.
“A NBA é um negócio, antes de tudo. E essa liga está construída em cima dos jogadores. Tudo gira em torno de criar narrativas e, assim, fazer as pessoas virem ver as partidas. Então, entendo que promover os atletas e criar disputas individuais seja um dos modos de fazer isso. No entanto, não vejo isso como mais do que marketing”, afirmou o jogador de 22 anos, após mais uma partida entre ambos.
Apesar das semelhanças, ambos não poderiam ter sido mais diferentes em quadra nessa quarta-feira. As atuações individuais refletiram, de certa forma, o atropelo do Thunder sobre o Spurs. Holmgren foi um dos destaques de Oklahoma City, anotando 19 pontos enquanto acertou sete de dez tiros de quadra. Wembanyama, por sua vez, só tentou cinco arremessos e terminou a noite com seis pontos.
“Eu aproveito cada jogo como uma oportunidade. É a chance de acordar, jogar basquete e cuidar da minha família. É o que eu sempre quis, em síntese. E esse desejo não muda de partida para partida porque o meu foco está sempre em vencer. Nunca encaro como eu contra alguém, mas sim como o nosso time contra um oponente”, reforçou o “dono” do garrafão do Thunder.
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Treinadores
É claro que Chet Holmgren e Victor Wembanyama foram assunto logo depois do jogo. A diferença entre as suas atuações e o reflexo disso no resultado, em particular, estiveram em foco nas entrevistas. Mas, como esperado, os dois técnicos não deram chances para qualquer análise individual. O treinador do Thunder, Mark Daigneault, pontuou que esse recorte leva a uma visão errada do que foi o jogo.
“Nós sempre mantemos o foco dentro da nossa equipe. Por isso, quando alguma pessoa me pergunta sobre um matchup individual, nunca comento. O jogo foi entre Oklahoma City e San Antonio, afinal. Hoje, para mim, não foi diferente. A equipe competiu junta, não pegou atalhos e chegou à vitória, assim como em qualquer partida desde sempre. Nada mudou”, exaltou o técnico.
Gregg Popovich seguiu a mesma linha de Daigneault diante das (inevitáveis) perguntas sobre os dois jogadores. O basquete, por fim, é coletivo e não pode ser resumido a um ou outro indivíduo. “Não tenho qualquer pensamento sobre o confronto individual, pois essa partida não foi sobre isso. Quem se enfrentaram é o Thunder e o Spurs, então posso comentar essas duas equipes”, cravou o veterano.
Em alerta
A atuação de Wembanyama, a princípio, resume o início de temporada pouco animador do francês. As médias de pontos, assistências, tocos e aproveitamento de arremessos nesses quatro jogos estão abaixo da campanha de novato. Só converteu quatro de 21 tentativas de longa distância até agora, por exemplo. O torcedor texano não gostou do que viu, mas Harrison Barnes garante que não há motivos para alerta.
“Não tenho preocupações com Victor, pois o vejo todos os dias trabalhando de perto. Eu estou em quadra com esse cara todos os dias. Ele está centrado e focado, além de ficar muito tempo se aprimorando em quadra. Então, eu realmente não perderia o sono com isso. O meu nível de preocupação com Victor, por enquanto, é zero”, finalizou o experiente ala.
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