Revisão da Temporada – Los Angeles Clippers

Franquia de Los Angeles novamente decepcionou nos playoffs

Fonte: Franquia de Los Angeles novamente decepcionou nos playoffs

Los Angeles Clippers (51-31)

Temporada regular: quarto lugar da conferência Oeste
Playoffs:
eliminado na primeira rodada pelo Utah Jazz, em sete partidas
MVP da campanha:
Chris Paul (18.1 pontos, 5.0 rebotes, 9.2 assistências e 1.9 roubo de bola)

Pontos positivos

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– A equipe escolheu bem seus tiros de quadra, fechando como a segunda melhor no aproveitamento dos arremessos, com 47.5%, atrás apenas do campeão Golden State Warriors.

– Ainda na escolha de arremessos, ninguém sofreu menos tocos na temporada do que a franquia de Steve Ballmer.

– O Clippers fechou a temporada com o quinto melhor Offensive Rating em toda a liga.

Pontos negativos

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– Se DeAndre Jordan ajudou nos arremessos de quadra, ele certamente não contribuiu nos lances livres, visto que a equipe foi a quarta pior na categoria.

– Com apenas 4.2 tocos por jogo, a equipe esteve no terço inferior na posição em comparação com o restante da liga. Mais que isso, a estatística indica a fragilidade defensiva da equipe quando Jordan, responsável por quase metade das rejeições, estava no banco.

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Análise

A temporada 2016/17 do Clippers não fugiu muito da expectativa de torcedores e analistas. No papel, todos sabiam da competência do time, particularmente quando seu big 3, composto por Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan, estava saudável. Porém, as constantes lesões e falta de qualidade no banco fazia do Clippers um time bom para ganhar jogos, mas não o suficiente para alçar sonhos mais altos.

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O começo da temporada foi animador para o torcedor da franquia angelina. Foram 14 vitórias nas 16 primeiras partidas da equipe. As coisas voltaram ao normal quando a equipe perdeu seus três jogos finais do mês de novembro, e teve uma campanha com mais derrotas que vitórias no mês seguinte.

O resto da temporada foi mais ou menos como esperado: com dificuldades para ganhar do Warriors e Rockets, o Clippers baseava sua campanha em vencer jogos contra adversários inferiores. Apesar disso, a equipe esboçava lampejos do time que poderia ser, tendo em seu currículo duas vitórias contra o Cavaliers e três contra o Spurs. Outro ponto que animou os torcedores foi o bom final de temporada, com sete vitórias nas últimas sete partidas.

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Nos playoffs, os erros de sempre voltaram a assolar o Clippers. Comumente criticado pela falta de aparição de seus grandes jogadores na hora decisivas, o Clippers enfrentou um jovem time do Jazz, no que foi uma das principais séries da primeira rodada dos playoffs. No primeiro jogo, a equipe já foi surpreendida e perdeu a vantagem do mando de quadra após grande jogo de Joe Johnson. Após fazer a segunda em casa, o Clippers foi a Salt Lake City e, mesmo com Blake Griffin se machucando, conseguiu recuperar a liderança no confronto. No entanto, a lesão do ala-pivô foi sentida nos demais jogos da série, que teve o Jazz saindo como vitorioso após ganhar o sétimo e derradeiro jogo em pleno Staples Center.

Futuro

A pós-temporada do Clippers foi composta por duas grandes decisões: após diversos anos seguidos com bom desempenho na temporada e fracasso nos playoffs, a hora de mudanças finalmente havia chegado. E quem saiu do time foi justamente o armador e principal estrela Chris Paul, trocado para o Houston Rockets por um pacotão de jogadores que devem fortalecer o sempre criticado banco do Clippers.

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Se Chris Paul saiu, Blake Griffin assinou uma longínqua renovação de contrato, ganhando $173 milhões pelos próximos 5 anos. Com a saída de Paul, é esperado que o ala-pivô melhore seus números, passando a atuar um pouco mais com a bola nas mãos. Também será interessante ver qual será a contribuição de Milos Teodosic, considerado por muitos o melhor passador do basquete europeu. Teodosic e Beverley devem rotacionar no comando da armação, e a esperança é que o fortalecimento do banco com menos estrelas concentradas possa fazer aumentar o rendimento do Clippers.

Ainda assim, é difícil imaginar que o time vá recuperar a saída do já mencionado Chris Paul e dos também armadores JJ Redick e Jamal Crawford. O mais provável é que a equipe passe por 1 ou 2 anos de renovação até encontrar no draft ou na free agency um outro nome de impacto que possa novamente elevar o patamar da franquia.

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