EDIÇÕES ANTERIORES: Primeiro mês / Segundo mês / Terceiro mês
O Ranking dos Novatos Jumper Brasil nunca teve a intenção de prever quem será o calouro do ano. Ele é um guia de acompanhamento de jogadores, que, por um acaso, está estruturado como um ranking. Se o trabalho aqui fosse prever quem seria o vencedor do prêmio, tudo seria até mais fácil, na verdade. Escrevo cerca de 5.000 palavras por mês nesta coluna. Para prever, é provável que não tivesse que escrever nem 1/5 disso mensalmente.
Isso acontece, basicamente, porque o calouro do ano é o mais previsível prêmio da temporada. O número de candidatos é bastante limitado e as estatísticas apontam, invariavelmente, quem será o ganhador. Poucos estreantes são bombásticos de imediato. E, por mais que se negue, a votação já está condicionada desde o draft, quando a primeira escolha sempre tem vantagem sobre os demais pelo prestígio e notabilidade que carrega.
Isso não quer dizer, porém, que traçar tendências dentro do prêmio seja de todo descartável. Se não chega a ser totalmente produtivo, repassar o rendimento de novatos importantes do passado é, no mínimo, uma curiosidade.
Na segunda edição do ranking desta temporada, eu peguei os vencedores dos últimos prêmios de novato do ano e vi qual foi o desempenho deles em pontos, rebotes e assistências dentro de suas turmas. Como já esperado, o termômetro estatístico mais preciso para se chegar ao vencedor acabou sendo a pontuação: quem faz mais pontos em média, costuma levar o troféu. O que fiz, basicamente, foi partir dos premiados para chegar aos números. Que estatísticas mais determinam os vencedores, perguntava naquele momento.
Desta vez, chegou a hora de fazer o caminho contrário: sair dos números para tentar chegar aos vencedores. A novidade é que incluirei aqui duas estatísticas complementares às três tradicionais: minutos e desperdícios de bola por jogo. Quem foram os donos das maiores médias nestes cinco quesitos em cada uma das classes dos últimos dez anos? E eles foram os calouros do ano? Veja a seguir:
Minutos
ANO Publicidade
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LÍDER |
MÉDIA |
CALOURO DO ANO |
2003 Publicidade
|
Caron Butler |
36.6 |
Não |
2004 Publicidade
|
LeBron James |
39.5 |
Sim |
2005 Publicidade
|
Emeka Okafor |
35.6 |
Sim |
2006 Publicidade
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Chris Paul |
36.0 |
Sim |
2007 Publicidade
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Brandon Roy |
35.4 |
Sim |
2008 Publicidade
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Kevin Durant |
34.6 |
Sim |
2009 Publicidade
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O.J. Mayo |
38.0 |
Não |
2010 Publicidade
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Tyreke Evans |
37.2 |
Sim |
2011 Publicidade
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Blake Griffin |
38.0 |
Sim |
2012 Publicidade
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Ricky Rubio |
34.2 |
Não |
2013 Publicidade
|
Damian Lillard |
38.5 |
– |
Pontos
ANO |
LÍDER Publicidade
|
MÉDIA |
CALOURO DO ANO |
2003 |
Caron Butler Publicidade
|
15.4 |
Não |
2004 |
Carmelo Anthony Publicidade
|
21.0 |
Não |
2005 |
Ben Gordon Publicidade
|
15.1 |
Não |
2006 |
Chris Paul Publicidade
|
16.1 |
Sim |
2007 |
Brandon Roy Publicidade
|
16.8 |
Sim |
2008 |
Kevin Durant Publicidade
|
20.3 |
Sim |
2009 |
O.J. Mayo Publicidade
|
18.5 |
Não |
2010 |
Tyreke Evans Publicidade
|
20.1 |
Sim |
2011 |
Blake Griffin Publicidade
|
22.5 |
Sim |
2012 |
Kyrie Irving Publicidade
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18.5 |
Sim |
2013 |
Damian Lillard Publicidade
|
18.4 |
– |
Rebotes
ANO Publicidade
|
LÍDER |
MÉDIA |
CALOURO DO ANO |
2003 Publicidade
|
Amare Stoudemire |
8.8 |
Sim |
2004 Publicidade
|
Chris Bosh |
7.4 |
Não |
2005 Publicidade
|
Emeka Okafor |
10.9 |
Sim |
2006 Publicidade
|
Andrew Bogut |
7.0 |
Não |
2007 Publicidade
|
Shelden Williams |
5.4 |
Não |
2008 Publicidade
|
Al Horford |
9.7 |
Não |
2009 Publicidade
|
Kevin Love |
9.1 |
Não |
2010 Publicidade
|
Taj Gibson |
7.5 |
Não |
2011 Publicidade
|
Blake Griffin |
12.1 |
Sim |
2012 Publicidade
|
Kenneth Faried |
7.7 |
Não |
2013 Publicidade
|
Andre Drummond |
7.5 |
– |
Assistências
ANO |
LÍDER Publicidade
|
MÉDIA |
CALOURO DO ANO |
2003 |
Jay Williams Publicidade
|
4.7 |
Não |
2004 |
Kirk Hinrich Publicidade
|
6.8 |
Não |
2005 |
Chris Duhon Publicidade
|
4.9 |
Não |
2006 |
Chris Paul Publicidade
|
7.8 |
Sim |
2007 |
Brandon Roy Publicidade
|
4.0 |
Sim |
2008 |
Mike Conley Publicidade
|
4.2 |
Não |
2009 |
Derrick Rose Publicidade
|
6.3 |
Sim |
2010 |
Stephen Curry Publicidade
|
5.9 |
Não |
2011 |
John Wall Publicidade
|
8.3 |
Não |
2012 |
Ricky Rubio Publicidade
|
8.2 |
Não |
2013 |
Damian Lillard Publicidade
|
6.4 |
– |
Desperdícios de bola
ANO Publicidade
|
LÍDER |
MÉDIA |
CALOURO DO ANO |
2003 Publicidade
|
Caron Butler |
2.5 |
Não |
2004 Publicidade
|
LeBron James |
3.5 |
Sim |
2005 Publicidade
|
Ben Gordon |
2.3 |
Não |
2006 Publicidade
|
Chris Paul |
2.4 |
Sim |
2007 Publicidade
|
Brandon Roy |
2.0 |
Sim |
2008 Publicidade
|
Kevin Durant |
2.9 |
Sim |
2009 Publicidade
|
Russell Westbrook |
3.3 |
Não |
2010 Publicidade
|
Tyreke Evans |
3.0 |
Sim |
2011 Publicidade
|
John Wall |
3.8 |
Não |
2012 Publicidade
|
Ricky Rubio |
3.2 |
Não |
2013 Publicidade
|
Damian Lillard |
3.1 |
– |
Nesta medição, a estatística que melhor se alia com o prêmio não é mais pontuação, mas sim minutos jogados. Sete dos dez últimos vencedores lideraram a classe em tempo de quadra e, como agravante, um dos três que perderam (Rubio) passou quase metade da temporada fora de ação. Esse número não chega nem perto de surpreender. O calouro do ano é um prêmio estatístico e, quando mais se fica em quadra, mais oportunidades de acumular números. Na verdade, é uma conclusão absolutamente lógica.
Por outro lado, os líderes em rebotes e assistências só coincidiram com os premiados em três oportunidades. Isso se dá, evidentemente, porque são estatísticas intimamente ligadas a posições específicas. Observe como nenhum jogador de garrafão liderou sua classe nas assistências, enquanto atletas de perímetro não lideraram rebotes. Todos os pivôs e alas-pivôs vencedores do prêmio estiveram a frente de suas turmas em rebotes, enquanto dois dos três armadores que ganharam a honraria foram os maiores assistenciadores entre os estreantes.
Minutos, pontos e (em menor grau) desperdícios de bola são estatísticas que independem da posição. Pivôs, alas e armadores tem propensão mais ou menos igual de acumulá-los. Por isso, pela neutralidade que carregam, são mais determinantes para definir o prêmio. E, claro, não por acaso, o favorito Damian Lillard lidera a atual classe na trinca.
Sem mais conversa. Vamos à quarta edição do Ranking dos Novatos Jumper Brasil, que analisa o desempenho dos calouros no período entre 30 de janeiro e 28 de fevereiro.
(-) 1. Damian Lillard (armador, Portland Trail Blazers)
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6.4 |
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3.1 |
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34.9 |
85.7 |
É difícil encontrar algo novo a dizer sobre Lillard, que liderou as quatro edições do ranking e em quem todos estão de olho. Mas aí vai um número curioso: o armador jogou 536 minutos a mais do que qualquer outro calouro deste ano. É um ritmo avassalador para alguém acostumado ao calendário da NCAA. Nos últimos dez anos, somente LeBron James (39.5) atuou mais minutos por jogo em sua temporada de estreia do que o titular do Trail Blazers. Por melhor que o jovem seja, seria impossível manter a regularidade e vem experimentando os altos e baixos típicos de uma campanha de 82 partidas em 2013. Antes da virada do ano, a diferença média (para mais ou menos) de pontuação entre uma atuação e a seguinte do novato era de 7.13 pontos. De 01º de janeiro para frente, o índice subiu para 8.89. Os dois desempenhos de 30 ou mais pontos dele aconteceram neste ano, sendo antecedidas e sucedidas por confrontos em que anotou máximo de 12 pontos. Com quase 60 jogos em 120 dias contra altíssima competição, fica complicado (para qualquer um) não ser instável mesmo.
Se a regularidade nos números vem sendo cada vez mais complicada de ser mantida, ela se apresenta no modo de atuar de Lillard. Trata-se não só de um bom armador, mas de alguém sob controle de seus impulsos e com um modo de atuar sólido, que não se deixa abalar por noites boas ou ruins. Se não vem arremessando bem, tem a consciência de dar ênfase aos passes e colocar os companheiros em condições de cesta. Se a equipe não está rendendo, sabe assumir o jogo. E, talvez, aqui resida a crucial diferença entre ele o resto dos calouros desta turma: ele já provou ser capaz de colocar uma partida no bolso e resolver para o Trail Blazers constantemente.
Diz muito sobre a consciência de Lillard dentro de quadra que sua pior atuação em termos de pontuação – no dia 10, com só quatro pontos e um arremesso convertido em 16 tentativas – também trouxe a maior marca de sua carreira em assistências (12). Ele não parou de chutar, mas a verdade é que um atleta que atua 40 minutos não pode simplesmente parar mesmo. O que realmente importa é que ele se preocupou em dar ênfase aos companheiros em sua pior noite como profissional. É isso que você espera de um jogador importante em sua equipe.
(↑) 2. Anthony Davis (ala-pivô, New Orleans Hornets)
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50.8 |
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73.8 |
Acho que já falei isso em todas as outras edições, mas lá vai novamente: Davis é um jogador de movimentação. Ele nunca está parado em quadra, tem instinto especial para encontrar os espaços abertos e sabe que sua grande vantagem sobre os adversários está na excepcional condição atlética que possui (rapidez, agilidade, impulsão, explosão). Você está lembrado que uma das principais virtudes que fizeram o ala-pivô ser a primeira escolha do último draft foi a capacidade de jogar com a bola nas mãos, ser um armador de formação? O irônico é que o jovem pode ser um atleta ainda mais especial por sua incrível movimentação sem a bola.
Anteriormente, cheguei a comentar sobre como Davis é espetacular cortando sem a bola para a cesta (cuts). No entanto, não para por aí. Ele também é o terceiro jogador mais eficiente de toda a liga nas situações de transição, anotando absurdos 1.51 pontos por posse. Levando em conta apenas os jogadores de garrafão, é provável que somente os dois pivôs titulares do Los Angeles Clippers (Blake Griffin e DeAndre Jordan) sejam melhores do que o novato no jogo de transição. O “garoto” tem passadas longas e a velocidade de um armador em quadra aberta, sendo virtualmente imparável uma vez em movimento. Mas não é só isso, lógico.
Quando nota tráfego na transição, muitos atletas participando da jogada, o ala-pivô atrasa sua passada para ganhar espaço em relação ao centro da ação. Essa é uma decisão simples, instintiva, mas extremamente eficiente de sua parte. Desta forma, ele chega de trás dando opção de passe ao homem da bola, sem marcação e em velocidade para atacar a cesta de forma feroz, literalmente explodir. E, se alguém finalizou marcado e errou, Davis chega na mesma condição para pegar o rebote no ar e enterrar.
Davis foi recebido com uma hype enorme pelos torcedores da NBA e muitos estão, de certa forma, decepcionados com sua temporada de estreia. O novato poderia estar melhor? Sim. Sua grandeza ainda não está nos números, mas é possível de ser vista nos pequenos detalhes. Esse jovem tem os instintos de um astro.
(↓) 3. Andre Drummond (pivô, Detroit Pistons)
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36.5 |
Uma lesão nas costas tirou Drummond de todas as partidas do Pistons no período analisando aqui. A tendência é que ele retorne no fim de março, mas nada está confirmado e é possível que o time decida poupá-lo por mais tempo – ou até pelo resto da temporada. Como Dwight Howard vem provando, problemas nas costas podem ser bastante limitadores e ninguém em Detroit quer arriscar sem motivos a saúde de um jovem do talento do calouro – um inegável steal.
Sua ausência, porém, não faz com que saia do TOP 3. Pelo menos, não por enquanto. Ao lado de Lillard, Drummond foi o novato mais regular da temporada. Lidera a classe e é o 14º melhor jogador da liga no índice PER (player efficiency rating) com 22.38. Entre os pivôs, apenas Tim Duncan e Brook Lopez têm maior marca do que o “garoto”. Além disso, um comentário ousado para vocês: com Dwight Howard “baleado” e Andrew Bynum contundido, nenhum pivô foi mais dominante nesta temporada do que Drummond contra os reservas de outros times. Imparável no pick and roll, “matou” equipe após equipe e fez Will Bynum parecer Steve Nash.
(↑) 4. Dion Waiters (ala-armador, Cleveland Cavaliers)
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76.6 |
Uma das virtudes de ótimos jogadores é, mesmo tendo capacidade de fazer as jogadas mais difíceis dentro de quadra, manter o jogo simples. Não realizar movimentos mirabolantes pelo simples fato de poder realizá-los. A trajetória de Waiters nesta temporada mostra, consciente ou inconscientemente, o entendimento de tal premissa. Após dois meses insistindo de forma cega em arremessos muito complicados – muitas vezes, sem motivo aparente – e vendo seu aproveitamento cair a níveis abissais, o ala-armador ressurgiu em 2013. No período que aqui analiso, o novato marcou 15.7 pontos e obteve seu melhor índice de acerto nas tentativas de quadra (51.3%, mesmo que só tenha convertido 25% das bolas de longa distância no mês). Como consequência, voltou a passar a linha dos 40% de aproveitamento nesta temporada.
Engana-se, porém, quem acha que Waiters está parado em um canto da quadra e chutando bolas livres. Ele segue o mesmo pontuador agressivo, mas tem mudado alguns costumes e controlado hábitos ruins para se tornar cada vez mais eficiente. Os ajustes aumentaram de forma drástica a qualidade de suas tentativas de quadra. Ele tem feito um bom esforço em diminuir o ímpeto por buscar as situações de “um contra um” e esperar bloqueios dos pivôs para atacar, por exemplo. Algo bem simples, mas no qual pecava constantemente. Isso não só desestabiliza a marcação e evita o trabalho de criar separação para os defensores (o que costuma levá-lo a arremessos desequilibrados, como largamente visto nos dois primeiros meses de campanha), mas também oferece uma opção de passe fácil.
Outro pequeno detalhe é que o calouro vem gradualmente diminuindo a compulsão por parar seus ataques após dois ou três quiques para tentar arremessos de média distância, utilizando fintas para seguir em direção à cesta e conquistar pontos mais fáceis. Isso é particularmente eficiente para Waiters por sua capacidade de finalização e cavar faltas. E os lances livres são chave para a subida de eficiência. Nos dois primeiros meses de temporada, o ala-armador cobrava 2.66 lances livres por jogo (1.95 convertidos) e 0.084 lances livres por minuto. Em 2013, os números subiram para 3.96 lances livres por jogo (3.15 acertados) e 0.142 por minuto.
(↑) 5. Bradley Beal (ala-armador, Washington Wizards)
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79.5 |
Reencontrar a pontaria era o que faltava para Beal deslanchar: o calouro acumulou excelente média de 17.5 pontos em fevereiro. É bem verdade que foram apenas oito jogos disputados, mas não é o número em si que mais impressiona. Como chega a tal número é o que vale ser ressaltado. Como Kevin Durant, por exemplo, o ala-armador adota uma postura calma dentro de quadra e deixa o jogo vir até ele, sem forçar arremessos ou precipitar ofensivas. De fato, é raro ver uma tentativa sua em que não esteja equilibrado e possa realizar sua mecânica com precisão. Além disso, o jovem exibe uma disposição incomum entre os chutadores de elite de dar um “passe extra” e encontrar um companheiro em condições ainda melhores de pontuar. Esse cuidado faz com que tenha quase 46% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 48% nos tiros de longa distância.
À medida que se torna um dos melhores arremessadores da liga, Beal também mostra uma crescente consciência no efeito que causa nas defesas e utiliza sua inteligência para gerar situações ainda melhores de pontuar. Ele vem fazendo cada vez mais uso de movimentos falsos e fintas para cavar faltas e driblar marcadores atrasados, criando chutes de média distância e rotas abertas para atacar a cesta pela desestabilização do equilíbrio defensivo adversário. Não por acaso, fevereiro registrou sua melhor marca mensal de lances livres cobrados (3.62) e lances livres por minutos (0.104). Além disso, o novato é um passador subestimado em infiltrações e mantém a atenção ao perímetro para distribuir a bola quando pivôs oponentes conseguem cobrir os espaços que cria.
Eu realmente acredito que Beal é muito mais do que um arremessador. Há pequenos sinais em seu jogo sugerindo que ele pode ser eficiente em muitas áreas. Provavelmente, ainda mais do que imagina. E eu espero que a reta final da temporada sirva para explorar tais habilidades, visto que o Wizards não briga por mais nada.
(–) 6. Kyle Singler (ala, Detroit Pistons)
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Embora seja um dos programas mais vitoriosos da história recente do basquete universitário, Duke tem a reputação de formar mais coadjuvantes competentes do que propriamente astros para a NBA. Para cada Kyrie Irving, a instituição entrega uns três Shane Battiers, J.J. Redicks e Mike Dunleavys aos times profissionais. Singler está pronto para ser mais um dos bons role players vindos de Durham. O ala não é um dos supertalentos que costumam estar no topo dos drafts, mas, como a maioria dos comandados de Mike Krzyzewski, tem a combinação ideal de competitividade, disciplina tática e inteligência dentro de quadra.
Na verdade, o calouro parece o protótipo do primeiro ou segundo principal reserva de um time campeão da NBA. Mais do que ser um bom atleta que compreende perfeitamente a dinâmica do jogo, Singler é dono de versatilidade e disciplina tático-funcional admirável escondida atrás de médias comuns. É o tipo de cara para quem o treinador pode entregar diferentes tarefas e esperar um trabalho, no mínimo, esforçado. Nas duas partidas que acompanhei do estreante no período analisado aqui, pude vê-lo em funções tão distintas quanto carregar a bola / iniciar ataques do Pistons (como um legítimo secondary ball handler) e atuar como um ala-pivô aberto – espaçando a quadra e deixando o garrafão “limpo” para Greg Monroe e infiltrações de atletas do perímetro. Além disso, desde a saída de Tayshaun Prince, o ex-comandado de Coach K tem sido constantemente utilizado para marcar alguns dos melhores jogadores adversários.
Singler joga como titular e soa mais e mais como um reserva, no melhor dos sentidos. Ele é o tipo de opção que um técnico gostaria de ter no banco, capaz de mudar uma partida fora dos moldes tradicionais do “pontuador explosivo”. Preenchendo as lacunas da equipe, exercendo funções específicas e mostrando disposição nos dois lados da quadra. Apesar de serem bem diferentes entre si, há muito da postura de Michael Kidd-Gilchrist no ala do Pistons: ambos, a sua forma, estão dispostos a se sacrificar como indivíduos pelo time em nome das vitórias.
(↓) 7. Michael Kidd-Gilchrist (ala, Charlotte Bobcats)
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Eu não lembro bem onde, mas cheguei a dizer ou escrever isso na época do draft: mais do que propriamente como o jogo de Kidd-Gilchrist se traduziria na NBA, questionava como seu estilo de jogo se traduziria em uma equipe na situação do Charlotte Bobcats. O encanto do calouro sempre esteve no espírito vencedor dentro de quadra, na busca incondicional por triunfos e títulos. Colocá-lo na equipe de pior campanha da história criava um contraste gritante. Um contraste que vem parecendo cada vez mais forte a cada jogo que assisto do ala.
Embora as melhores atuações de Kidd-Gilchrist pareçam ter realmente ficado para trás, sua presença segue – como nos primeiros dias de temporada – fazendo o Bobcats (dono, mais uma vez, da pior campanha da temporada) melhor. Com o novato em quadra, Charlotte faz mais pontos a cada 100 posses de bola (102.1 contra 99.6 quando está fora) e sofre menos pontos (110.7 contra 112.5). Quatro dos cinco quintetos mais bem sucedidos usados pelo treinador Mike Dunlap nesta temporada tem sua presença. E o efeito no saldo de pontos de Charlotte também continua forte. Nos 11 duelos em que “MKG” esteve presente no período analisado neste ranking, os “lanternas” do Leste acumularam -132 pontos. Reunindo só os minutos em que ele estava em quadra, o saldo sobe para -63.
Se o impacto é o mesmo, por que as atuações ficaram mais apagadas? A competitividade do Bobcats mudou. Após um bom início de temporada, a equipe voltou aos poucos a ser aquela que luta (no máximo) para perder por menos de 15 ou 20 pontos. Todos passaram a adorar Kidd-Gilchrist pelo espírito competitivo, pela vontade de vencer e por jogar cada posse como uma decisão. Em um time que raramente compete, o melhor de seu jogo acaba se perdendo.
(↓) 8. Jared Sullinger (ala-pivô, Boston Celtics)
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Assim como Drummond, Sullinger está afastado das quadras com problemas nas costas. No entanto, o ala-pivô não retorna mais. Confirmado fora da temporada. Até já elogiei muito seu rendimento nesta campanha de estreia na última edição do ranking, quando a notícia da lesão tinha acabado de sair. Ele estava em quinto no início de fevereiro. Agora, em oitavo. Mesmo parado, o ex-aluno de Ohio State ainda merece estar no TOP 10. Não terminará o ano aqui, mas não merece ser sumariamente excluído.
(↑) 9. Andrew Nicholson (ala-pivô, Orlando Magic)
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O técnico Jacques Vaughn não teve muita alternativa a não ser colocar Andrew Nicholson para jogar em fevereiro. Afinal, o Magic perdeu Glen Davis pelo resto da temporada e Gustavo Ayón foi negociado com o Bucks. E, com espaço fixo na rotação, o ala-pivô finalmente pôde mostrar com maior consistência o bom jogador é. Como já cheguei a falar em edições anteriores, ele é um dos raríssimos calouros de garrafão que tem um jogo realmente refinado, polido dentro da área pintada: possui excelente trabalho de pernas, utiliza fintas com precisão e é capaz de converter ganchos com as duas mãos.
Até por isso, Nicholson tem a maior parte de suas tentativas de cesta (26.7%) em situações de post up – algo atípico entre os novatos recentes – e é um dos 50 atletas mais eficientes da liga em tal quesito, anotando 0.86 ponto por posse. No entanto, seus recursos no garrafão não são o bastante para explicar por si só tamanha eficácia. Assim como bem faz Al Jefferson (o mais capacitado jogador de post up da NBA, provavelmente), o estreante sabe controlar o ritmo das jogadas com a posse da bola. Ele desacelera ações, não apressa movimentos e não se deixa afetar por tudo o que acontece ao seu redor, levando o tempo que julga necessário para criar suas tentativas. De certa forma, esse esmero na construção dos arremessos de costas para a cesta acaba por compensar sua falta de físico, o que compromete o atleta no estabelecimento de espaço próximo à cesta.
Em outro aspecto importante do jogo para homens de garrafão, porém, Nicholson impressiona de forma negativa: rebotes. Ele não tem sido péssimo, mas surpreendente pouco produtivo no quesito – especialmente, a julgar sua grande envergadura (2.23m). Entre os pivôs e alas-pivôs integrantes do ranking (TOP 20), ele registra a pior porcentagem de rebotes coletados (12.1%) e proporção de rebotes por minutos (0.211). Aqui, sim, um corpo mais forte e preparado para a NBA faz falta: muitas vezes, o calouro não consegue se posicionar como gostaria ou ganhar espaço no garrafão pela concorrência de adversários mais “encorpados”. No caso dos rebotes ofensivos, ele não pode ser criticado porque, quando outro atleta opera próximo à cesta, ele deixa a área pintada para ser opção em um eventual arremesso de média distância.
(↑) 10. Harrison Barnes (ala, Golden State Warriors)
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36.4 |
72.9 |
Ofensivamente, Barnes nunca foi exatamente o encaixe perfeito para o perímetro do Warriors. A equipe precisaria de alguém capaz de criar o próprio arremesso e/ou atacar a cesta ao lado de excelentes arremessadores como Stephen Curry e Klay Thompson. Esses nunca foram os pontos fortes de seu jogo. Embora se esforce (movimenta sem a bola, sabe cavar faltas), ele não complementa as principais peças do perímetro no ataque. Por isso, o calouro é o titular, mas quem está em quadra no fim dos duelos é Jarrett Jack – que deixa o quinteto bem mais baixo, mas preenche os requisitos listados acima e possui mais experiência.
Do outro lado da quadra, porém, a história se inverte: Barnes é exatamente o que o Warriors precisa para ser mais competitivo. Depois de um início de temporada promissor, a equipe já voltou a mostrar a defesa frouxa de sempre em 2013 e o ala (mesmo sem nem 60 partidas disputadas entre os profissionais) é o melhor defensor de perímetro na rotação do treinador Mark Jackson. Ele mostra empenho a cada posse, encurta espaços, contesta arremessos e tem noções de ajuda/cobertura muito sólidas. Além disso, marcando os principais atletas adversários noite após noite (Paul Pierce, Rudy Gay, Paul George), o novato cede somente 0.64 pontos por posse em situações de isolation – o 38º melhor índice da temporada.
É impossível não imaginar o que Barnes estaria fazendo em um time menos, digamos, bem sucedido do que o Warriors – com um perímetro em formação e preocupado em desenvolver jovens talentos. Alguém como o Wizards, por exemplo. Se ele não faz especificamente o que Curry e Thompson não conseguem, tem um bom arremesso e explora sua vantagem físico-atlética contra defensores mais baixos como poucos “garotos” da NBA. Além disso, vontade para marcar é algo que se traduz em qualquer equipe, em qualquer esquema.
COMPLETANDO O TOP 20 (em ordem alfabética):
Alexey Shved (armador, Minnesota Timberwolves)
Bernard James (pivô, Dallas Mavericks)
Brian Roberts (armador, New Orleans Hornets)
Jae Crowder (ala, Dallas Mavericks)
Jeff Taylor (ala, Charlotte Bobcats)
John Henson (ala-pivô, Milwaukee Bucks)
Jonas Valanciunas (pivô, Toronto Raptors)
Moe Harkless (ala, Orlando Magic)
Pablo Prigioni (armador, New York Knicks)
Tyler Zeller (pivô, Cleveland Cavaliers)
FORA DO RANKING
Kyle O’Quinn (pivô, Orlando Magic)
Jogos Publicidade
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Min. |
Pts. |
Reb. |
Ass. Publicidade
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Tocos |
Erros |
FG% |
3pt.% Publicidade
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FT% |
37 |
8.1 |
3.3 Publicidade
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2.5 |
0.6 |
0.5 |
0.4 Publicidade
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54.8 |
– |
76.9 |
O’Quinn é um jogador muito diferente do protótipo de jogador de garrafão que vem dominando a liga no momento. Ele é um pivô de ofício, forte e atleticamente abaixo da média. A descrição não empolga. Suas estatísticas na temporada também. Ao passo que ganha tempo de quadra, porém, o pivô revela-se extremamente produtivo e possui plenas condições de ser um reserva sólido na carreira. Para uma 49ª escolha de draft, isso é algo excelente.
O reduzido tempo de quadra sempre vai limitar sua avaliação do ponto de vista estatístico, mas O’Quinn tem PER de 21.48 (entre os integrantes do ranking, só não supera Andre Drummond) – uma prova de sua eficiência dentro de quadra. Embora realmente seja “pesado”, ele se move bem (não propriamente rápido) e sempre adota uma postura agressiva dentro de quadra: não hesita em tentar a cesta quando livre, gosta do jogo físico e entra no garrafão disposto a brigar por cada rebote. Até por isso, não surpreende que seu índice de 14.2% de rebotes ofensivos coletados quando em atuação coloca-o no TOP 10 da liga. O novato da pequena Norfolk State tem um estilo de jogo inegavelmente rude e brigador. Algo em extinção.
No entanto, ele se diferencia da maioria dos pivôs brigadores que vem a nossa cabeça (gente do naipe de Erick Dampier, Adonal Foyle) por possuir um surpreendente ótimo arremesso de curta e média distância, espaçando a quadra com inesperada eficiência. Nesta temporada, o pivô converteu 41% de suas tentativas em tal situação e o número tende a aumentar com sua crescente inclusão na rotação – especialmente, após as trocas de Josh McRoberts e Gustavo Ayón. Mais do que uma arma no pick and pop, O’Quinn é capaz de sair do garrafão e buscar espaços abertos no perímetro, acompanhando a movimentação dos companheiros de equipe para se posicionar.
Por mais eficiente e empenhado que seja, porém, o estreante terá que resolver um problema sério para realmente conseguir um espaço considerável dentro da rotação do Orlando Magic: faltas. Parte dos jogos em que é utilizado, O’Quinn perde tempo de quadra por problemas de falta, resultado de seu jogo extremamente físico e eventual exagero na disputa por rebotes ou bloquear arremessos. Ele precisa dosar melhor seu ímpeto agressivo, o que passa por uma melhor compreensão de como funciona o jogo profissional. Conseguindo ficar em quadra, o jovem tem lugar na NBA e foi uma boa escolha para o Magic.
RELATÓRIO DA D-LEAGUE
Terrence Jones (ala, Houston Rockets / Rio Grande Valley Vipers)
Jogos Publicidade
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Min. |
Pts. |
Reb. |
Ass. Publicidade
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R.B. |
Erros |
FG% |
3pt.% Publicidade
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FT% |
17 |
32.2 |
18.4 Publicidade
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9.3 |
2.2 |
1.1 |
1.9 Publicidade
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45 |
26.5 |
67 |
Embora tenha sido selecionado na primeira rodada do último draft, Jones fez mais jogos nesta temporada pelo Vipers do que pelo Rockets. A inchada rotação de Houston torna impossível aproveitar todos os jovens atletas do elenco (e, vira e mexe, um reserva usual do time acaba enviado para a D-League também). Apesar da situação, o calouro dá sinais evidentes de que pode ser útil ao time no futuro – mesmo que não seja propriamente espetacular em qualquer aspecto do jogo.
Nos dois duelos que acompanhei de Jones neste mês, o que salta aos olhos imediatamente é sua versatilidade. No perímetro ou no garrafão, no ataque ou na defesa, o ala nunca parece deslocado ou perdido dentro de quadra. Em uma NBA cada vez mais pautada pelos pick and rolls, o estreante pode ser um verdadeiro trunfo defensivo: alguém que, se não é um grande defensor, consegue cobrir jogadores de múltiplas posições e “anula” eventuais desvantagens criadas por inevitáveis trocas de marcação. Ainda assim, ele soa mais confortável marcando quanto mais próximo da cesta, quando pode utilizar sua mobilidade e rapidez para contestar arremessos e adotar uma postura mais agressiva contra oponentes mais pesados.
Ofensivamente, ao contrário da defesa, Jones mostrou-se bem mais eficiente recebendo a bola no perímetro e operando a partir dali. Enfrentando competição visivelmente menos técnica e atlética, ele destacou-se batendo adversários facilmente e cortando para a cesta – finalizando explosivamente ou atraindo as defesas e dando excelentes passes para companheiros livres. Provavelmente, aqui reside a grande virtude do ala quando no ataque: sua voluntariedade e capacidade de passar a bola, mesmo dentro de um ambiente individualista como a D-League.
Os maiores problemas ofensivos de Jones surgem quando limitado ao arremesso. Ele adora tentar chutes de três pontos, embora seu aproveitamento seja pífio. Dos sete arremessos de longa distância que vi tentar, só acertou um e quatro foram air balls ou bateram na ponta do aro – o que sugere que não tenha alcance para disparar de tal distância. Assim como na época de NCAA, o ala segue bem inconstante nos arremessos de média distância e seu aproveitamento oscilou consideravelmente de um jogo para outro. Para piorar, o calouro não consegue criar separação dos marcadores para arremessar mesmo na D-League, mostrando ainda ter muito caminho a percorrer gerando suas próprias oportunidades de média e longa distância.
UMA SEGUNDA OPINIÃO…
Fábio Balassiano (UOL / Bala na cesta) sobre Damian Lillard:
“Lillard impressiona pela desenvoltura, pela calma de um veterano em quadra. É quase impossível imaginá-lo como um rapaz que ainda não fez 50, 60 partidas em sua vida profissional. Mas, sim, o armador prova ser possível ser excepcional sem experiência, e tem ajudado a fazer uma das franquias mais tradicionais da liga voltar a vencer e sonhar”.
Zach Lowe (Grantland) sobre Michael Kidd-Gilchrist:
“Kidd-Gilchrist já é um defensor acima da média capaz de marcar quatro posições. Ele briga muito por espaço contra atletas mais altos, não cai em fintas, contesta arremessos e tem um bom timing para compensar as eventuais desvantagens de altura”.
Rick Carlisle (técnico do Dallas Mavericks) sobre Jae Crowder:
“Jae tem uma maturidade simplesmente acima de sua idade. Ele joga com uma vontade natural e tem pura, real energia dentro de quadra. É o tipo de cara que se encaixaria bem em qualquer time”.
David Thorpe (ESPN) sobre Moe Harkless:
“Eu vejo um pouco de Thaddeus Young em Harkless, o que deve fazer Orlando sorrir. E acho que ele pode ser um melhor defensor de perímetro do que o ala do Philadelphia 76ers. Se aprender a arremessar consistentemente de média distância, o novato poderá ser, no mínimo, um reserva sólido em uma ótima equipe”.
Legenda:
Min. – Minutos
Pts. – Pontos
Reb. – Rebotes
Ass. – Assistências
R.B – Roubos de bola
FG% – Porcentagem de aproveitamento de arremessos de quadra
3pt.% – Porcentagem de aproveitamento de arremessos de três pontos
FT% – Porcentagem de aproveitamento de lances livres
Fontes estatísticas: NBA, ESPN, 82 games, Synergy Sports – e minha calculadora.