Previsão da Temporada – New Orleans Pelicans

Ter o elenco saudável é o grande desafio do Pelicans na temporada

Fonte: Ter o elenco saudável é o grande desafio do Pelicans na temporada

New Orleans Pelicans

Campanha em 2013-14: 34-48, 12º lugar na conferência Oeste
Playoffs: não se classificou
Técnico: Monty Williams, quinta temporada
GM: Dell Demps, quinta temporada
Destaques: Anthony Davis, Jrue Holiday e Tyreke Evans
Time-base: Jrue Holiday – Eric Gordon – Tyreke Evans – Anthony Davis – Omer Asik

Elenco

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32 – Jimmer Fredette, armador
10 – Eric Gordon, armador
11- Jrue Holiday, armador
25 – Austin Rivers, armador
9 – Russ Smith, armador
1 – Tyreke Evans, ala-armador
24 – D.J. Stephens, ala-armador
33 – Ryan Anderson, ala
8 – Luke Babbitt, ala
50 – Kevin Jones, ala
2 – Darius Miller, ala
15 – John Salmons, ala
23 – Anthony Davis, ala-pivô
4 – Patric Young, ala-pivô
42 – Alexis Ajinca, pivô
3 – Omer Asik, pivô
5 – Jeff Whitey, pivô

Quem chegou: Jimmer Fredette, Russ Smith (draft), Kevin Jones, Omer Asik, Patric Young, D.J. Stephens, John Salmons, Kevin Jones

Quem saiu: Al-Farouq Aminu, Anthony Morrow, Brian Roberts, Greg Stiemsma, Jason Smith

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O New Orleans Pelicans foi uma das franquias mais azaradas da NBA na temporada passada. Nenhum dos seus principais jogadores disputou todos os jogos da temporada e o único que entrou em quadra em pelo menos 70 partidas foi Tyreke Evans, que abraçou o papel de sexto-homem da equipe.

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Anthony Davis (67 partidas), Eric Gordon (64 partidas) e, principalmente,  Jrue Holiday (34 partidas) e Ryan Anderson (22 partidas), foram desfalques importantes em confrontos que custaram uma possível classificação para os playoffs, ainda mais em uma conferência Oeste disputada.

Coube a reservas como Brian Roberts e Alexis Ajinca preencher os minutos que estiveram disponíveis e, apesar de eles não fazerem feio, não tinham o mesmo nível dos lesionados e, consequentemente, o nível da equipe caiu. Ao longo da temporada, 21 jogadores defenderam o Pelicans, incluindo medalhões como Josh Childress e Melvin Ely ou desconhecidos como James Southerland e Arinze Onuaku.

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Quando esteve em quadra, Anthony Davis provou que pode ser o melhor ala-pivô da NBA em breve. Aos 21 anos, sua temporada de segundanista foi muito superior à de calouro, com médias de mais de 20 pontos, 10 rebotes e 2.5 tocos. O jovem refinou mais seu jogo no ataque e passou a receber mais bolas longe do garrafão, evoluindo seu jogo de pernas e punindo os adversários que não tinham sua agilidade. Para ser mais mortal ainda na NBA atual, só precisa adicionar o arremesso de três pontos ao seu arsenal.

O perímetro

Por conta da ausência de Jrue Holiday, foi comum que a armação propriamente dita da franquia ficasse com Brian Roberts ou Tyreke Evans. Recuperado, o ex-All-Star deve voltar a comandar o time, flanqueado pelo preguiçoso Eric Gordon – também conhecido como chinelinho – e pelo próprio Evans, que mesmo saindo do banco de reservas tem médias de pelo menos 28 minutos em quadra.

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As eternas promessas Jimmer Fredette e Austin Rivers são os reservas imediatos para as posições 1 e 2, com Luke Babbitt e John Salmons disputando minutos na ala – é provável que um dos dois seja titular se Monty Williams utilizar o mesmo esquema da temporada passada e manter Evans como sexto-homem.

Os calouros Russ Smith (campeão da NCAA em 2013 com Louisville) e Kevin Jones correm por fora na rotação, assim como Darius Miller e D.J. Stephens. A grande incógnita é Ryan Anderson, que pode jogar nas duas alas. Como ele irá retornar após perder praticamente toda a temporada passada? Em forma? Como o treinador vai utilizá-lo?

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O garrafão

O já citado Anderson pode ser um coringa na rotação de garrafão, jogando na posição 4 e colocando Anthony Davis como pivô. Porém, essa formação pode não ser muito utilizada, pois agora a franquia tem um pivô de ofício que se complementa com as características de Davis: Omer Asik.

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O turco é uma versão melhorada de Greg Stiemsma, Jeff Whitey e Alexis Ajinca: é capaz de auxiliar muito na tabela defensiva com rebotes (parece ter um imã nas mãos) e tocos. Ao lado de Davis, o garrafão do Pelicans pode ser um dos mais difíceis de transpor em 2014-15. Além disso, Asik não precisa receber bolas no ataque, já que essa não é bem sua praia. 

Ajinca e Whitey irão compor a rotação com o calouro Patric Young, que apesar de não ter sido draftado, teve uma carreira de respeito na NCAA e colecionou prêmios como senior na Universidade da Flórida.

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Análise geral

Se estivesse na conferência Leste, o New Orleans Pelicans poderia brigar por uma vaga nos playoffs com muito mais tranquilidade, dada a qualidade do elenco e dos principais jogadores. Infelizmente, não é o caso, e a franquia, mais uma vez, terá que torcer para que as lesões não atrapalhem o time.

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A defesa do Pelicans no perímetro preocupa um pouco. Individualmente, apenas Jrue Holiday se destaca. Os demais, são de medianos para ruins, o que pode pode complicar a situação do time contra equipes como , por exemplo, o Golden State Warriors, que prezam justamente pelo arremesso de longa distância e espaçamento da quadra. No garrafão, a situação está aparentemente controlada porque os jogadores à disposição são bons defensores.

Previsão: 11º colocado na conferência Oeste

https://www.youtube.com/watch?v=y-oHDFtB6l0

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