Indiana Pacers
2012-13: 49-32, 3º lugar na Conferência Leste
Playoffs: Eliminado em sete jogos pelo Miami Heat na Final do Leste, após vencer o Atlanta Hawks e o New York Knicks por 4-2
Técnico: Frank Vogel
GM: Larry Bird (9 temporadas, 5 idas aos playoffs, 1 título de divisão, 1 prêmio de Executivo do ano em 2011-12)
Destaques: Paul George, Danny Granger, David West, Roy Hibbert
Elenco
3 – George Hill, armador
15 – Donald Sloan, armador
32 – C.J. Watson, armador
8 – Rasual Butler, ala-armador
24 – Paul George, ala-armador
11 – Orlando Johnson, ala-armador
19 – Ron Howard, ala-armador
1 – Lance Stephenson, ala-armador
22 – Chris Copeland, ala
33 – Danny Granger, ala
9 – Solomon Hill, ala
29 – Hilton Armstrong, ala-pivô
2 – Darnell Jackson, ala-pivô
4 – Luis Scola, ala-pivô
21 – David West, ala-pivô
55 – Roy Hibbert, pivô
28 – Ian Mahinmi, pivô
Quem chegou: C.J. Watson, Chris Copeland, Luis Scola, Donald Sloan, Darnell Jackson, Hilton Armstrong, Ron Howard, Rasual Butler
Quem saiu: Gerald Green, Miles Plumlee, Dominic McGuire, Tyler Hansbrough, D.J. Augustin, Sam Young, Jeff Ayres, Ben Hansbrough
Detalhes, como as duas bandejas de LeBron James no final do Jogo 1 da Final do Leste, resumem o que levou o ótimo time do Indiana Pacers a perder para o Miami Heat em sete jogos. Antes disso, eles viram Paul George explodir durante a temporada regular e ganhar com honras o prêmio de jogador que mais evoluiu na temporada – se Lance Stephenson ganhasse, não seria um absurdo também.
Frank Vogel melhorou ainda mais a defesa do time em relação à 2011-12, e eles terminaram a temporada com a segunda melhor defesa da competição – atrás apenas do Memphis Grizzlies – permitindo apenas 90.7 pontos por partida aos seus oponentes.
O time reforçou o banco de reservas, grande déficit durante a última temporada. Para se ter uma ideia, o time titular (Hills, Stephenson, George, West e Hibbert) ficou em quadra por 45,2% do tempo dos playoffs, embora, estatisticamente, o time tenha jogado melhor com Tyler Hansbrough no lugar de David West. Vamos comparar:
Net (Per 100 Poss) | ||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Lineup | FG | FGA | FG% | 3P | 3PA | 3P% | eFG% | FT | FTA | FT% | PTS | ORB | ORB% | DRB | DRB% | TRB | TRB% | AST | STL | BLK | TOV | PF |
P. George | R. Hibbert | G. Hill | L. Stephenson | D. West | +2.8 | -9.6 | +.082 | +0.4 | -1.4 | +.048 | +.088 | +8.6 | +9.8 | +.033 | +14.6 | +1.6 | +9.4 | +12.5 | +9.4 | +6.8 | +14.6 | +3.2 | -2.2 | +1.3 | +6.2 | -3.2 |
P. George | T. Hansbrough | R. Hibbert | G. Hill | L. Stephenson | +4.2 | +22.7 | -.065 | -1.7 | +1.3 | -.109 | -.088 | +18.9 | +31.5 | -.196 | +25.7 | +30.1 | +60.5 | +21.2 | +60.5 | +25.6 | +57.1 | -0.3 | -1.5 | -7.9 | -2.0 | -6.4 |
Infelizmente, Vogel só pôs a formação com Hansbrough em quadra por 34 minutos durante a pós temporada. Agora, quase todos os reservas foram substituídos por peças novas.
O perímetro
Os titulares Paul George, George Hill e Lance Stephenson formam um dos melhores cadeados da liga. Deem uma olhada nas estatísticas do time quando os três estavam juntos em quadra na última temporada:
Net (Per 100 Poss) | |||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Lineup | MP | FG | FGA | FG% | 3P | 3PA | 3P% | eFG% | FT | FTA | FT% | PTS | ORB | ORB% | DRB | DRB% | TRB | TRB% | AST | STL | BLK | TOV | PF |
P. George | G. Hill | L. Stephenson | 1635:12 | +5.3 | +1.6 | +.050 | +1.9 | +3.0 | +.045 | +.060 | +1.8 | +2.1 | +.006 | +14.2 | +1.6 | +5.0 | +4.4 | +5.0 | +3.0 | +6.5 | +4.6 | +1.7 | +1.8 | -1.0 | -1.1 |
Eles superavam seus adversários não por conta do poderio ofensivo, mas porque eram exímios defensores. Apenas Paul George se destaca no ataque, e para o bem do time, Danny Granger (43.7% de aproveitamento nos arremessos, sendo 38.4% dos três pontos) deve voltar para desafogar a responsabilidade dele. Além disso, o calouro Solomon Hill pode ser um bom scorer vindo do banco, contando com atleticismo e defesa razoável também.
Sem meias palavras, um dos maiores reforços do Pacers para o perímetro é a saída de D.J. Augustin. O reserva comprometeu bastante enquanto estava em quadra nos playoffs e foi dispensado, dando lugar na rotação para C.J. Watson, que vem de boa temporada no Brooklyn Nets. Chris Copeland veio para ocupar a vaga que era de Sam Young, e também teve um ótimo retrospecto pelo New York Knicks, sendo cotado até para entrar no All-NBA Rookie Team.
O garrafão
David West e Roy Hibbert formam uma das melhores duplas de garrafão da NBA, e agora o Pacers está reforçado de Luis Scola – aos 33 anos, esta pode ser a última chance do ala-pivô argentino de chegar à uma Final de NBA. Além deles, Ian Mahinmi, Darnell Jackson e Hilton Armstrong (¯_(ツ)_/¯, ele mesmo) compõem a rotação.
Na temporada passada, esta era a grande qualidade do time, o diferencial que fez com que eles quase vencessem o Miami Heat, pois conseguiam apanhar mais rebotes e fazer um bom jogo físico na área pintada – eles apanharam 42.7 rebotes por partida, enquanto que o rival teve média de apenas 34.9. As estatísticas avançadas ainda mostram que 34.6% deles foram ofensivos, contra apenas 26.1% do adversário.
Porém, Scola nunca foi um grande defensor na NBA. De acordo com o site Synergy Sports, ele não esteve entre os 150 melhores defensores da liga em nenhuma das jogadas de ataque mais utilizadas pelos adversários na última temporada. A qualidade ofensiva de Scola é inegável, e ele deve ser utilizado como sexto-homem sem responsabilidade de marcar, mas Vogel tem que ter cuidado para que isso não “quebre” a sua defesa.
Análise Geral
Ofensivamente, West e Scola são dois dos melhores alas-pivôs da liga, e Hibbert parece que enfim vai deixar de ser “soft”. Os titulares são excelentes, e o crescimento de George e Stephenson deve continuar nesta temporada. Se Granger voltar em alto nível e as demais peças se encaixaram, o Pacers tem tudo para o grande favorito a vencer o Heat no Leste e voltar para a Final da NBA.
Previsão: 2º lugar na Conferência Leste