Previsão da temporada – Golden State Warriors

De técnico novo, equipe de Oakland promete brigar pelas primeiras posições no Oeste

Fonte: De técnico novo, equipe de Oakland promete brigar pelas primeiras posições no Oeste

Golden State Warriors

Campanha em 2013-14: 51-31, 6º lugar na conferência Oeste
Playoffs: derrotado pelos Los Angeles Clippers na primeira rodada por 4 a 3
Técnico: Steve Kerr, primeira temporada
GM: Bob Myers, terceira temporada
Destaques: Stephen Curry, Klay Thompson e David Lee
Time-base:  Stephen Curry – Klay Thompson – Andre Iguodala – David Lee – Andrew Bogut

Elenco

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30- Stephen Curry, armador
34- Shaun Livingston, armador
8- Nemanja Nedovic, armador
19- Leandrinho, ala-armador
11- Klay Thompson, ala-armador
4- Brandon Rush, ala-armador
9- Andre Iguodala, ala
40- Harrison Barnes, ala
23- Draymond Green, ala
10- David Lee, ala-pivô
5- Marreese Speights, ala-pivô
12- Andrew Bogut, pivô
31- Festus Ezeli, pivô
1- Ognjen Kuzmic, pivô

Quem chegou: Shaun Livingston, Leandrinho, Brandon Rush

Quem saiu: Steve Blake, Jordan Crawford, Jermaine O’Neal, Hilton Armstrong

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O Golden State Warriors fez uma sólida temporada regular em 2012/2013 e terminou com a sexta melhor campanha da conferência Oeste. Nos playoffs, a equipe travou uma batalha épica com o Los Angeles Clippers, naquela que foi considerada por muitos a melhor série de primeira rodada da pós-temporada. Mesmo sem poder contar com o pivô Andrew Bogut, o Warriors só caiu depois de sete partidas muitos disputadas. Ficou a frustração pelo resultado, mas também a sensação de que o time viria sedento em 2014/2015.

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Para esta temporada, o Warriors decidiu mudar o comando técnico. Saiu Mark Jackson, que levou a equipe aos playoffs em duas temporadas seguidas e tinha a confiança dos jogadores. Só que ele mantinha uma péssima relação com a direção da franquia e acabou sendo demitido.

Para o lugar de Jackson, a equipe decidiu apostar no também ex-jogador Steve Kerr, que estava trabalhando como comentarista no canal TNT. Logo em seu primeiro trabalho como treinador, ele vai ter de lidar com a pressão pelo resultado imediato, já que a franquia quer ganhar agora. Vamos ver se Kerr consegue manter o equilíbrio que o time alcançou na temporada passada – o Warriors teve o décimo melhor ataque (média de 104.3 pontos anotados) e a 11a melhor defesa (média de 99.5 pontos sofridos).

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Nesta offseason, o Warriors poderia ter contratado o astro Kevin Love, mas preferiu manter Klay Thompson e David Lee, atletas que estavam na mira do Minnesota Timberwolves em uma possível negociação. Ao lado de Stephen Curry, Andre Iguodala e Andrew Bogut, eles formam um dos quintetos mais fortes da NBA.

Em relação ao elenco, o time de Oakland qualificou o banco de reservas com as chegadas de Shaun Livingston, Leandrinho e Brandon Rush (juntos, eles têm 104 jogos de playoffs no currículo), sendo que o primeiro deverá ser peça-chave na rotação das posições 1 e 2. Com todos os principais jogadores saudáveis, o Warriors tem tudo para brigar pelas primeiras posições na equilibrada conferência Oeste.

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O perímetro

A grande força ofensiva do Warriors está no perímetro, especificamente com a dupla Stephen Curry e Klay Thompson, os Splash Brothers. Os dois foram os jogadores da liga que mais converteram bolas de três pontos na temporada passada e tiveram o melhor ano de suas carreiras. Curry, por sinal, foi até titular do time do Oeste no último All-Star Game. Já Thompson entra no último ano de contrato de calouro e promete um desempenho ainda melhor para garantir uma lucrativa renovação de vínculo.

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Na era Mark Jackson, o time utilizou bastante a isolation – estratégia de ataque em que os jogadores movimentam-se, atraindo e afastando seus marcadores a fim de dar espaço para que o companheiro que está com a bola possa finalizar a jogada. Com Steve Kerr, Curry e Thompson continuarão sendo as principais peças no ataque, mas o esquema ofensivo deve mudar. O novo treinador já revelou que quer a equipe movimentando mais a bola. E o novo reforço Shaun Livingston será importante porque sabe jogar com a bola nas mãos. Com isso, em determinados momentos das partidas, Curry e Thompson teriam mais liberdade para finalizar as jogadas.

Livingston chega a Oakland para ser o principal reserva da equipe. Só que o armador passou recentemente por uma artroscopia no dedão do pé direito e ainda não tem prazo para retornar às quadras. Já Leandrinho, Nemanja Nedovic e Brandon Rush deverão travar uma briga feroz por minutos em quadra. 

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Complementando o perímetro titular, o Warriors tem Andre Iguodala, considerado o melhor defensor da equipe. Logo em seu primeiro ano pelo time, ele foi peça importante para que o time fosse mais consistente na defesa. Os alas reservas são os jovens Harrison Barnes e Draymond Green. O primeiro ainda não mostrou na NBA todo o seu potencial, enquanto o segundo já caiu nas graças da torcida devido à sua bravura e dedicação dentro de quadra.

O detalhe é que Kerr estuda uma mudança na posição 3. Na pré-temporada, o treinador colocou Barnes como titular e Iguodala vindo do banco. A justificativa para tal mudança seria contar com um jogador com maior capacidade de trabalhar com a bola nas mãos no banco de reservas, pelo menos enquanto Livingston não se recupera de contusão. A alteração é questionável e suscita uma questão: vale a pena abrir mão do melhor defensor da equipe no quinteto inicial?

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O garrafão

A dupla titular do garrafão do Warriors se complementa. David Lee é um exímio reboteiro e tem um eficiente arsenal ofensivo (terceiro cestinha da equipe). Já Bogut protege bem a cesta e faz o trabalho sujo na área pintada. A equipe espera que o pivô australiano se mantenha saudável – ele disputou 67 jogos na última temporada regular, mas desfalcou o time nos playoffs por conta de uma lesão – para que continue consistente na defesa. 

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No banco, a principal peça é Marreese Speights, que joga nas posições 4 e 5. Além dele, o time tem os jovens pivôs Festus Ezeli (recém recuperado de uma grave lesão no joelho) e Ognjen Kuzmic, que não deverão ter tanto tempo de quadra, a não ser em caso de lesão de Bogut. Vale dizer que, a exemplo das últimas duas temporadas, Green também deverá atuar na posição 4 quando o time tiver uma formação mais baixa em quadra. Ele compensa a baixa estatura para a posição com muita força física.

Análise geral

O Warriors quer dar o salto imediato e brigar pelo título. Para alcançar esse feito, a franquia mudou o comando técnico do time e manteve a base. A contratação de Steve Kerr é um risco, já que ele nunca trabalhou na função. Mas é válido lembrar que ele foi comandado por excepcionais treinadores como Phil Jackson e Gregg Popovich. E Kerr promete usar o conhecimento adquirido junto a essas duas lendas para implantar o seu próprio estilo de jogo e fazer com que o Warriors seja um time equilibrado na defesa e no ataque.

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Como disse acima, para obter sucesso, é fundamental que o time se mantenha saudável. Quando teve o quinteto titular ideal em condições, o Warriors conseguiu 30 vitórias em 43 jogos. Nos últimos dois playoffs que disputou, sempre houve um jogador importante lesionado (Lee em 2013 e Bogut em 2014). Em um Oeste tão competitivo, perder um jogador na reta decisiva é fatal. 

Portanto, a expectativa é de que o Warriors brigue nas cabeças, com boas chances de ter mando de quadra na primeira rodada dos playoffs. A equipe tem um quinteto titular muito forte e um banco de reservas com pelo menos três peças bastante úteis. A lesão de Kevin Durant, do Oklahoma City Thunder, pode contribuir para que o time de Oakland consiga abocanhar, quem sabe, a terceira posição no Oeste.

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Previsão: 3° lugar na conferência Oeste

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