Milwaukee Bucks
Por Zeca Oliveira
2010-11: 35-47, 9° na conferência Leste
Playoffs: não disputou
Técnico: Scott Skiles, três temporadas (115-131)
GM: John Hammond, três temporadas, um playoff e nenhum título
Destaques: Andrew Bogut, Stephen Jackson e Brandon Jennings
O Bucks é um time esquisito. Tem uma rotação com vários jogadores de nível médio, mas não tem quase ninguém acima da média. Pode-se dizer que o elenco tem muita quantidade, porém a qualidade deixa um pouco a desejar. Na última temporada, o time foi muito bipolar. Um dia ganhava do Heat, em Miami, e no outro tomava uma surra do Kings sem Tyreke Evans, em casa. Mas se tem algo a ser destacado de positivo na última temporada é a defesa, a terceira melhor na temporada passada. Defesa essa comandada por Andrew Bogut e Luc Mbah a Moute. Em compensação, o ataque decepcionou e foi o pior da última temporada.
Elenco
19- Beno Udrih, armador
3- Brandon Jennings, armador
9- Shaun Livingston, armador
11- Darington Hobson, ala-armador
5- Stephen Jackson, ala-armador
10- Carlos Delfino, ala
17- Mike Dunleavy, ala
15- Tobias Harris, ala
0- Drew Gooden, ala-pivô
7- Ersan Ilyasova, ala-pivô
40- Jon Brockman, ala-pivô
30- Jon Leuer, ala-pivô
12- Luc Mbah a Moute, ala-pivô
6- Andrew Bogut, pivô
8- Larry Sanders, pivô
O perímetro
O setor deve mudar bastante para esta temporada. John Salmons e Corey Maggete saíram e chegaram Beno Udrih, Stephen Jackson e Mike Dunleavy. A troca que trouxe Jackson para Wisconsin foi com certeza muito ruim para o Bucks. O time, inclusive, cedeu uma pick top. Isso ninguém pode negar, mas eu vejo algo muito positivo nisso. Antes, a equipe era desorganizada ao extremo no ataque e não tinha o cara para chamar o jogo na hora decisiva, mas agora com a chegada do “Captain Jack” isso deve mudar. O Bucks agora tem um cara para quem entregar a bola. Acredito que a evolução do Bucks passa por aí. Um time que tinha um ataque muito inconsistente agora tem um scorer nato. Além disso é bom ficar de olho no jovem Brandon Jennings, que não evoluiu o esperado na temporada passada e continua com um aproveitamento de quadra pífio. Mas ele ainda é uma esperança para a torcida.
O garrafão
Andrew Bogut é facilmente top 5 na posição, se você fizer qualquer lista de melhores pivôs da atualidade. Na minha opinião, ele ainda seria top 3. Bogut é um dos melhores defensores do mundo hoje, usa muito bem o corpo para fechar o garrafão, pega rebotes, entre outras coisas. Porém, é o retrato desse time: no ataque é limitado. O companheiro dele para essa temporada mais uma vez deve ser Drew Gooden, um bom arremessador de média distância e, principalmente, ótimo reboteiro. Larry Sanders, que vai para seu segundo ano na NBA também busca minutos em quadra, mas ainda é muito cru para pensar em um papel importante na rotação. Ilyasova e Mbah a Moute são versáteis e podem atuar na posição quatro.
Análise geral
Ainda vai ser um time que vai roubar vitórias de alguns favoritos e perder a vaga nos playoffs por causa dos tropeços contra os Bobcats da vida. Se tiver uma rotação bem definida, vai ser interessante de se assistir, principalmente com as chegadas de Stephen Jackson e Beno Udrih, um armador com um QI alto, que conhece o jogo e pode ser crucial no equilíbrio da equipe. O gerente-geral fez sua parte, ao melhorar, teoricamente, o ataque na offseason. Agora é com você Scott Skiles. Outra temporada com 91,9 pontos por jogo (pior ataque da liga disparado) não dá né.
Previsão: 10º na conferência Leste