Fonte: Reprodução / XA temporada 2024 da WNBA ainda está em seu primeiro mês de disputa, mas o jornal The New York Times já divulgou a primeira atualização do seu power ranking. A lista tem com base o desempenho de cada time durante os jogos do mês de maio. Dessa forma, foi divulgada uma nova seleção, justificando cada escolha. A partir disso, o Jumper Brasil avaliou se as observações fazem sentido ou não.
O jornal posicionou o Connecticut Sun na primeira posição, pois a equipe vem fazendo um ótimo início de temporada. Comandado por DeWanna Bonner, o time não perdeu na atual campanha. São cinco vitória. Além disso, tem desafiado times como Phoenix Mercury e Minnesota Lynx.
Em segundo lugar, então, vem o Lynx, que perdeu apenas uma vez em 2024. Atualmente, a franquia acumula quatro vitórias e uma derrota. O terceiro lugar do pódio tem o atual campeão Las Vegas Aces. A equipe de A’ja Wilson e companhia se encontra em terceiro lugar na tabela de classificação com três triunfos em quatro jogos disputados.
O New York Liberty é o quarto melhor do ranking, enquanto o Chicago Sky é o quinto. Dallas Wings na sexta posição, Phoenix Mercury na sétima, Seattle Storm na oitava, Atlanta Dream na nona, Indiana Fever na décima e o Los Angeles Sparks na 11ª completam a lista. Por último, finalmente, aparece o Washington Mystics.
É interessante observar a mudança de posição no power ranking da WNBA 2024 feito pelo The New York Times. Isso porque, o Sky, por exemplo, saltou do nono para o quinto lugar desde a última lista divulgada. Em contrapartida, o Mercury desceu do quinto para o sétimo lugar, enquanto Wings e Storm permaneceram nas colocações anteriores, em sexto e oitavo, respectivamente.
Justificativa para as posições no power ranking da WNBA
Minnesota Lynx (segundo)
O Minnesota Lynx subiu duas posições no power ranking da WNBA 2024, feito pelo jornal de Nova York. A explicação para a mudança se dá devido às atuações e à regularidade de Kayla McBride. A jogadora está com média de 17.2 pontos e 3.8 assistências em cinco partidas disputadas. A estatística se justifica ao pensarmos na porcentagem de arremessos dela que, atualmente, é de 70,4%.
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Atlanta Dream (nono)
O Atlanta Dream desceu duas posições e ocupa a nona posição. O The New York Times faz o destaque da equipe falando de Sevgi Uzun, armadora turca que passou sua carreira no país natal antes de se declarar elegível ao Draft da WNBA. A jogadora, aliás, não foi selecionada oficialmente, mas se mostrou uma adição positiva para a equipe da Georgia. Como resultado, recebeu elogios da All-Star Arike Ogunbowale. Em termos de estatísticas, Uzun tem servido assistências e roubos de bola, conseguindo fazer boas transições entre a defesa e o ataque.
Seattle Storm (oitavo)
O Seattle Storm permaneceu na oitava posição no ranking. A justificativa aqui é que o elenco que pode dar certo devido às adições de Nneka Ogwumike, ex-Los Angeles Sparks, Skylar Diggins-Smith, ex-Phoenix Mercury, e Victoria Vivians, ex-Indiana Fever. Por outro lado, ainda é uma aposta. No entanto, o destaque na análise do jornal é a possibilidade de desenvolvimento de Jordan Horston, draftada na nona escolha de 2023. A ala é tida como uma defensora melhor que Vivians, por exemplo, apesar de pontuação não ser o forte dela.
Dallas Wings (sexto)
O Dallas Wings permaneceu em sexto lugar desde o último ranking divulgado pelo jornal estadunidense. De acordo com o periódico, a equipe tem apresentado um elenco mais sólido para a atual temporada da WNBA. Muito disso, aliás, se deve à chegada de Monique Billings, ex-Atlanta Dream. A ala defendeu o ex-time por seis temporadas antes de ir para o Los Angeles Sparks. Entretanto, foi dispensada ainda no training camp de 2024. Billings, então, acertou com o Wings. Sobretudo para suprir a lesionada Natasha Howard.
No último dia 21 de maio, Monique reencontrou o Dream e terminou a partida com 20 pontos, dez rebotes e três tocos. Mas, não conseguiu sair com a vitória. Cinco dias depois, a ala enfrentou o Sparks. Dessa vez, no entanto, ela anotou 18 pontos, 12 rebotes e quatro assistências para o terceiro triunfo do Wings na temporada. Assim, a jogadora tem mostrado boa adaptação ao sistema da equipe texana.
Veredito do Jumper Brasil
O artigo do The New York Times foi analisado não só em relação às posições no ranking, como também pelas motivações das escolhas. No entanto, o Las Vegas Aces desceu duas posições na lista e não teve a decisão justificada. A equipe disputou quatro partidas na WNBA e venceu três. A’ja Wilson, por exemplo, não anotou menos que 20 pontos e dez rebotes, mantendo seu grande nível de atual. Além disso, Kelsey Plum e Jackie Young também se provam jogadoras muito regulares.
Dito isso, o ranking do jornal americano parece um tanto precoce, visto que há equipes que disputaram até mesmo oito partidas, como é o caso do Indiana Fever, da primeira escolha do Draft de 2024 da WNBA, Caitlin Clark. Da mesma forma, vale observar que a equipe venceu apenas uma partida e perdeu as outras sete disputadas. Além disso, o lanterna da liga, Washington Mystics, jogou seis vezes na temporada e perdeu todas. Por isso, é complicado tentar classificar os times da liga feminina apenas oito dias após o último power ranking de 2024.
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