Paul George admite não estar animado com possível mudança de posição

Astro do Pacers deve atuar mais como ala-pivô em formações mais baixas na próxima temporada

Fonte: Astro do Pacers deve atuar mais como ala-pivô em formações mais baixas na próxima temporada

A onda de formações mais baixas está tomando conta da NBA – e chegou ao Indiana Pacers. O treinador Frank Vogel já confirmou que pretende utilizar uma equipe menor, mais rápida na próxima temporada e, entre as mudanças, o astro Paul George deverá ser testado na posição de ala-pivô. O jogador de 25 anos vai apoiar a “experiência” e ver como se sai atuando mais perto do garrafão, mas não parece muito animado com o novo plano.

“Eu disse à comissão técnica que estou de acordo com as alterações”, afirmou o ala de origem, em entrevista ao jornal Indianapolis Star. “Não fiquei empolgado quando me apresentaram a ideia, mas, do jeito como a NBA anda e com meu estilo de jogo, acho que posso encaixar-me. Nós iremos discutir melhor isso no período de treinos e vamos ver se sinto-me à vontade na posição. Por enquanto, posso dizer que estou de acordo”.

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George consolidou-se como um dos melhores alas da atualidade há duas temporadas, mas só atuou em seis partidas da campanha passada por conta de uma grave fratura na perna direita sofrida em um amistoso interno da seleção norte-americana. Ele ficou afastado das quadras por oito meses e foi para as férias com uma pequena lesão na panturrilha. O jovem atleta não esconde que teme o desgaste físico na nova situação.

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“A questão física, ser superado por alas-pivôs mais fortes, é a principal preocupação”, admitiu o craque, antevendo possíveis problemas na posição. “Não por um jogo específico, mas como meu corpo reagiria ao longo da campanha – em especial, vindo de lesão e um ano inteiro de recuperação. Não tenho certeza de como vai ser. Veremos como me saio. Pode ser que eu acabe amando a nova situação, mas tudo é muito incerto ainda”.

A quase ausência completa na temporada passada encerrou uma ótima sequência de George, que havia sido eleito para os Jogos das Estrelas e um dos quintetos ideais da liga e de defesa em 2013 e 2014. Com resultado do desfalque, o Pacers não chegou aos playoffs neste ano. O vencedor do prêmio de jogador que mais evoluiu na NBA em 2013 acumula médias de 15.2 pontos, 6.0 rebotes e 2.9 assistências em 292 partidas disputadas na carreira.

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