Ja Morant foi um sucesso meteórico e instantâneo na NBA, surgindo como favorito para ganhar o prêmio de novato do ano no comando do surpreendente Memphis Grizzlies. Foi uma trajetória tão rápida e impactante que nem o seu pai consegue, com sinceridade, dizer que esperava. Tee Morant reconhece que não estava pronto para ver o garoto de 20 anos “estourando” tão cedo no basquete profissional.
“Eu sabia que meu filho encontraria seu espaço e nicho na NBA, sem dúvidas, mas não apostava que estaria atuando nesse nível já enquanto calouro. Foi tudo muito rápido, sabe? Provavelmente, ele já superou tudo o que sonhava para sua carreira nesse momento”, admitiu o patriarca Morant, sem esconder o orgulho de um dos principais jovens talentos da liga, em entrevista ao site Local Memphis.
Nos últimos dias, porém, Tee tem mais motivos para ser um pai orgulhoso do que simplesmente o que acontece dentro de quadra. Ja atendeu o pedido de grupo de professores da sua alma mater, a Universidade de Murray State, e escreveu uma carta-manifesto em apoio à retirada de uma estátua de um general confederado entusiasta do escravismo da cidade onde estudou por dois anos.
“Não podemos mudar a cultura do racismo se não acabarmos com a celebração do racismo. Então, vê-lo assumindo essa posição foi incrível. Adoro que, apenas com 20 anos, Ja pense dessa forma e esteja defendendo o que acredita. Acho que fala muito sobre seu caráter que faça algo assim por Murray, após todo o carinho que recebeu lá como jogador universitário”, exaltou Tee Morant.