NBA: LeBron James e o futuro do Lakers

Após cair na primeira rodada dos playoffs pelo segundo ano seguido, time precisa de mudanças

NBA Lakers LeBron James Fonte: Reprodução / X

Bem, uma eliminação na primeira rodada dos playoffs da NBA pela segunda vez consecutiva não caiu bem para LeBron James e o Los Angeles Lakers. Apesar de o time investir em trocas para ter Dorian Finney-Smith e Luka Doncic, o problema do garrafão foi muito sentido logo de cara nos mata-matas. O Lakers caiu em uma série em que era o favorito e algo vai acontecer. Mas o que, de fato?

Aí é o problema, pois o Lakers possui contratos muito altos para a próxima temporada da NBA. Enquanto alguns jogadores vão para o último ano de seus acordos, outros não devem ficar. São os casos de Markieff Morris, Alex Len, Trey Jamison, Christian Koloko e Jaxson Hayes. Este último foi titular após lesão e troca de Anthony Davis, mas pouco fez para garantir seu futuro ali.

Portanto, pensando apenas nos contratos que o Lakers possui para a campanha 2025/26 da NBA, incluindo os acordos não garantidos ou de opções do time ou de atletas, já está em US$191 milhões, muito perto do primeiro apron. Ou seja, o nível inicial de taxas.

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Sendo assim, o Lakers, apenas com LeBron James, vai pagar US$52.6 milhões. É muita coisa, apesar de ele ser um jogador ainda de grande nível. No entanto, faltou “pernas” nos playoffs. Após o problema na virilha, ele demorou a voltar ao seu melhor nível. Então, voltou a sentir em seu último jogo na fase regular. Quando começaram os mata-matas, ele ainda não estava em seu melhor nível físico. Aos poucos, evoluiu e fez bons jogos, mas o tempo não tem sido tão generoso mais com ele.

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O problema é que, aos 40 anos (completa 41 em dezembro), LeBron James precisa definir o quanto quer ajudar ao Lakers na próxima temporada da NBA. Não basta um “desconto”. Ele, para ficar e dar ao time um alívio financeiro, tem de fazer um novo contrato por valores muito abaixo do mercado. Só assim vai poder dar alguma flexibilidade.

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O tal desconto não pode ser de US$10 milhões ou algo assim. É muito mais, já que o atual salário, na casa dos US$52 milhões, é proibitivo para pensar em título. Para LeBron ajudar mesmo, o Lakers teria de oferecer cerca de US$25 milhões por um ano ou US$50 milhões para dois, em um garantido e um de opção do atleta. Só assim vai aliviar, mas ainda sem ficar abaixo do teto de US$154.6 milhões.

Então, o Lakers teria de olhar para o mercado da NBA pensando em trocas. Mesmo que LeBron fique, Austin Reaves não pode sair. Sempre que Reaves assumiu algum protagonismo, seja como segunda ou primeira opção ofensiva (nos poucos jogos que teve a chance), ele foi bem. E seu contrato vai ajudar, pois receberá US$13.9 milhões. Você não encontra um jogador com tal talento por esse preço hoje na liga.

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Daqui a pouco, LeBron James se aposenta na NBA e o Lakers ainda fica sem Reaves. Não dá. Por mais que o ala-armador não tenha ido bem nos playoffs, é talento ali.

Daí, algumas opções de trocas existem, envolvendo Rui Hachimura, Maxi Kleber, Dalton Knecht, Rui Hachimura e Gabe Vincent. Em uma simulação entre quatro times, indo atrás de peças pontuais, incluindo o garrafão, chegamos a uma base até interessante.

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Troca envolvendo quatro times

Lakers recebe: Jakob Poeltl (Raptors), Kelly Olynyk (Pelicans), Ayo Dosunmu (Bulls) e Jose Alvarado (Pelicans)
Raptors recebe: Maxi Kleber e Dalton Knecht (Lakers)
Bulls recebe: Rui Hachimura (Lakers)
Pelicans recebe: Patrick Williams (Bulls), Gabe Vincent (Lakers)

Pode até não ser a ideal, mas só fazendo isso, o Lakers abre espaço, ficando US$3.6 milhões abaixo do primeiro nível de taxas. Então, se LeBron James der o desconto de cerca de 50%, o time teria em torno de US$147 milhões em contratos, ficando US$7 milhões abaixo do teto.

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Ou seja, dá para melhorar a profundidade do elenco, ganha dois jogadores de garrafão que sabem passar a bola e dois ótimos defensores de perímetro. E se pensarmos bem, Austin Reaves pode liderar uma segunda unidade. Imagine Luka Doncic ao lado de Ayo Dosunmu, enquanto LeBron James, Dorian Finney-Smith e Jakob Poeltl completam o quinteto titular. Do banco, saem Alvarado, Reaves, algum ala no mercado com a Mid-Level Non Taxpayer, podendo dar um contrato de US$14 milhões ali, Jarred Vanderbilt e Olynyk.

Aqui, você tem um time. Claro que Raptors, Bulls e Pelicans podem receber alguma coisa a mais, mas para Chicago, por exemplo, Hachimura é um grande upgrade em relação a Patrick Williams. Por outro lado, Williams fica como opção no banco para Zion Williamson, o que é um grande negócio. Toronto ganha um expirante em Kleber e um jovem arremessador (Knecht). Daí, é só mandar escolhas aqui e ali de segunda rodada.

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Defesa

Luka Doncic não defende, então é um caso de ter alguém ao seu lado que o faça bem. LeBron James, aos 40 para 41, o faz por poucos minutos e não consegue render mais o mesmo. Deixar para que especialistas se esforcem ao lado deles.

Nos playoffs da NBA, o Lakers sofreu com Doncic, LeBron e Reaves no mesmo time. Hachimura também não foi bem, apesar de tentar ajudar mais. Então, você resolve muitos problemas defensivos com duplas. Deixar um trio sem ser bom no quesito o tempo todo em quadra, já deu para ver que não dá.

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Então, seria algo assim.

Funciona?

Se a primeira coisa é fazer LeBron James aceitar receber menos no Lakers para brigar pelo título na NBA, o resto fica tudo mais fácil. Mas existe um grande detalhe aí: LeBron gosta de dinheiro. E ele nunca escondeu isso.

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É mostrar um projeto de dois anos a ele. Provar que um time assim é capaz de vencer, pois teria bons arremessadores em todas as posições. Poeltl não é exatamente isso, mas ele facilita com a inteligência no passe e por ser um sólido defensor. Além disso, o austríaco, se jogar por volta de 30 minutos por noite, pode ajudar com quase quatro rebotes ofensivos por jogo.

Olynyk, seu suposto reserva, pode contribuir e muito em alguns setores, como organização ofensiva, arremesso de três e pontos vindos do banco, além dos rebotes. O detalhe aqui é sempre ter jogadores com características diferentes nas duplas.

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Por exemplo, perto do garrafão, Finney-Smith com Poeltl e Vanderbilt com Olynyk. Na armação, Doncic com Dosunmu e Alvarado com Reaves. Bruce Brown aceitaria um ano de US$14 milhões? Que tal Bojan Bogdanovic vindo do banco, após um ano sem jogar? Existem muitos outros, como Al Horford, Luke Kennard, Gary Payton II, Amir Coffey… nem todos pelo valor integral, mas para composição de elenco.

Ou seja, se você tiver um time que consiga trabalhar bem os minutos, aqui você tem um elenco para o Lakers brigar por algo grande na NBA. Mas LeBron precisa entender que ele não é mais “o cara”. Pode ter noites fantásticas, com triplos-duplos, mas tendo tempo de quadra mais restrito, para chegar bem aos playoffs.

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Enfim, são só ideias.

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