Myles Turner reclama sobre Defensor do Ano: “Eu tive mais tocos que o Cleveland Cavaliers”

Pivô do Pacers reclama por ser ignorado na premiação em 2018/19

myles turner cleveland cavaliers Fonte: Reprodução / Instagram

O prêmio de Defensor do Ano da NBA considera diferentes estatísticas para ter um vencedor. Normalmente, existe uma combinação de rebotes defensivos, tocos, roubos e o impacto coletivo. No entanto, às vezes, a premiação gera controvérsias. O pivô do Indiana Pacers, Myles Turner, por exemplo, acredita que merecia vencer em 2018-19, ao argumentar que teve mais bloqueios que o Cleveland Cavaliers.

Na temporada em questão, Turner teve média de 2.7 tocos e liderou a NBA. O Cavaliers, por sua vez, foi o pior no quesito entre as equipes, com somente 2.4. Ainda assim, quem garantiu o prêmio foi Rudy Gobert, até então no Utah Jazz, que registrou ‘somente’ 2.3 bloqueios por partida. Por isso, o pivô do Pacers acredita que merecia o prêmio.

“Na minha terceira temporada, eu bloqueei mais arremessos do que o Cleveland Cavaliers”, afirmou Myles Turner. Mas o que eles sempre me diziam era: ‘ah, bem, você não pega rebotes’. E eu aceitava na boa, tranquilo. Mas eu sinto que defesa é mais do que apenas ser um reboteiro defensivo. Tipo, eu estou liderando uma defesa número dois da liga e a gente tem um recorde decente”, continuou o pivô.

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Turner, no entanto, fez uma observação na fala: o número de rebotes. Além dos tocos, afinal, a estatística também é considerada na hora de escolher o melhor defensor. Nesse sentido, portanto, Gobert esteve bem a frente. O pivô francês, por exemplo, teve nove rebotes defensivos em 2018-19, contra somente 5.8 do jogador do Pacers.

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Em contrapartida, as respectivas equipes não tiveram muitas diferenças. O Pacers terminou com 48 vitórias e a terceira melhor defesa da temporada. O Jazz, por sua vez, teve 50 triunfos e foi a segunda melhor equipe no lado defensivo. Desse modo, Turner acredita que a pouca badalação da sua equipe o atrapalhou para levar o prêmio.

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“Cara, a gente não joga na TV, não chegamos muito longe nos playoffs. Então, não temos exposição. É como se eles tivessem que justificar para quem dar esse prêmio e virou tipo um concurso de popularidade. Foi quando eu meio que desisti e disse: “cara, eu prefiro ser respeitado por meus colegas do que, sabe, por esse troféu”, concluiu Turner.

Embora não ligue mais para a premiação, Turner segue como um defensor de destaque na NBA. Em 2020-21, por exemplo, o pivô teve médias de 3.4 rebotes e terminou em nono na corrida para Defensor do Ano. Em sua carreira, o pivô do Pacers tem média de 2.2 blocks por partida.

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