Mock Draft da WNBA – Escolhas de primeira rodada

Confira a projeção do site para as escolhas de primeira rodada do recrutamento de 2020 da WNBA

Fonte: Confira a projeção do site para as escolhas de primeira rodada do recrutamento de 2020 da WNBA

Pela primeira vez em seus 13 anos de história, o Jumper Brasil vai trazer ao público a cobertura de uma temporada da WNBA, principal liga profissional de basquete feminino do mundo, cuja edição 2020 ainda não tem data definida por conta da pandemia do coronavírus.

Pioneiro no país, o Jumper Brasil apresenta o primeiro Mock Draft da WNBA. Como um aperitivo para a temporada, o site fez as projeções das 12 escolhas de primeira rodada do recrutamento deste ano, que será realizado, de forma virtual, nesta sexta-feira (17), às 20h (horário de Brasília). Além disso, analisamos cada uma das atletas citadas na simulação.

Para a produção do Mock e dos perfis das jogadoras, convidamos dois especialistas em WNBA no país: Cainã Lima, colaborador do Jumper na editoria de basquete feminino; e Renan Ronchi, do podcast Na Era do Garrafão. Vale reforçar que as projeções são uma combinação de necessidades dos times e preferência pessoal.

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Como funciona o Draft da WNBA

O Draft da WNBA é a seleção de prospectos nacionais e internacionais para integrar as 12 equipes da liga norte-americana. A liga exige que as atletas oriundas dos Estados Unidos tenham pelo menos 22 anos, completado a sua qualificação para a faculdade, se formado em uma faculdade de quatro anos ou estejam quatro anos afastadas do ensino médio. Já as jogadoras internacionais precisam ter, no máximo, 20 anos. Além disso, elas não podem ter tido qualquer tipo de vínculo com faculdades norte-americanas.

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O recrutamento é composto por três rodadas, ou seja, cada franquia pode selecionar três jogadoras anualmente. A ordem das escolhas é feita a partir de uma loteria – que se baseia no desempenho apresentado pelos times nas duas temporada passadas. As quatro equipes piores colocadas na tabela têm mais chances de ganhar a primeira escolha da primeira rodada.

Combinando as temporadas 2018 e 2019, as probabilidades para ficar com a primeira escolha de 2020 eram as seguintes: New York Liberty (44.2%), Indiana Fever (27.6%), Dallas Wings (17.8%) e Atlanta Dream (10.4%). Quem ganhou o sorteio foi o time novaiorquino.

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O restante das escolhas da primeira rodada é preenchido de acordo com a campanha das franquias na temporada anterior. O campeão fica com a última escolha e, assim, sucessivamente. 


Mock Draft do Jumper Brasil

Gustavo Lima

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1- New York Liberty: Sabrina Ionescu (PG, Oregon, 22 anos)
2- Dallas Wings: Satou Sabally (SF/PF, Oregon, 21 anos)
3- Indiana Fever: Lauren Cox (PF, Baylor, 20 anos)
4- Atlanta Dream: Chennedy Carter (PG, Texas A&M, 21 anos)
5- Dallas Wings (via Phoenix Mercury): Megan Walker (SG/SF, Connecticut, 21 anos)
6- Minnesota Lynx: Tyasha Harris (PG, South Carolina, 21 anos)
7- Dallas Wings (via Phoenix Mercury): Te’a Cooper (PG/SG, Baylor, 21 anos)
8- Chicago Sky: Ruthy Hebard (PF/C, Oregon, 20 anos)
9- Dallas Wings (via Los Angeles Aces): Beatrice Mompremier (PF/C, Miami, 23 anos)
10- Phoenix Mercury: (via Connecticut Sun): Bella Alarie (SF/PF, Princeton, 21 anos)
11- Seattle Storm (via Connecticut Sun): Kiah Gillespie (SF/PF, Florida State, 22 anos)
12- Washington Mystics: Crystal Dangerfield (PG, Connecticut, 21 anos)

 

Cainã Lima

1- New York Liberty: Sabrina Ionescu (PG, Oregon, 22 anos)
2- Dallas Wings: Satou Sabally (SF/PF, Oregon, 21 anos)
3- Indiana Fever: Lauren Cox (PF, Baylor, 20 anos)
4- Atlanta Dream: Chennedy Carter (PG, Texas A&M, 21 anos)
5- Dallas Wings (via Phoenix Mercury): Ruthy Hebard (PF/C, Oregon, 20 anos)
6- Minnesota Lynx: Tyasha Harris (PG, South Carolina, 21 anos)
7- Dallas Wings (via Phoenix Mercury): Te’a Cooper (PG/SG, Baylor, 21 anos)
8- Chicago Sky: Crystal Dangerfield (PG, Connecticut, 21 anos)
9- Dallas Wings (via Los Angeles Aces): Beatrice Mompremier (PF/C, Miami, 23 anos)
10- Phoenix Mercury: (via Connecticut Sun): Megan Walker (SG/SF, Connecticut, 21 anos)
11- Seattle Storm (via Connecticut Sun): Kiah Gillespie (SF/PF, Florida State, 22 anos)
12- Washington Mystics: Bella Alarie (SF/PF, Princeton, 21 anos)

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Renan Ronchi

1- New York Liberty: Sabrina Ionescu (PG, Oregon, 22 anos)
2- Dallas Wings: Satou Sabally (SF/PF, Oregon, 21 anos)
3- Indiana Fever: Lauren Cox (PF, Baylor, 20 anos)
4- Atlanta Dream: Megan Walker (SG/SF, Connecticut, 21 anos)
5- Dallas Wings (via Phoenix Mercury): Chennedy Carter (PG, Texas A&M, 21 anos)
6- Minnesota Lynx: Tyasha Harris (PG, South Carolina, 21 anos)
7- Dallas Wings (via Phoenix Mercury): Beatrice Mompremier (PF/C, Miami, 23 anos)
8- Chicago Sky: Te’a Cooper (PG/SG, Baylor, 21 anos)
9- Dallas Wings (via Los Angeles Aces): Bella Alarie (SF/PF, Princeton, 21 anos)
10- Phoenix Mercury: (via Connecticut Sun): Ruthy Hebard (PF/C, Oregon, 20 anos)
11- Seattle Storm (via Connecticut Sun): Kiah Gillespie (SF/PF, Florida State, 22 anos)
12- Washington Mystics: Mikayla Pivec (SG, Oregon State, 22 anos)

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Sabrina Ionescu

Idade: 22 anos
País: EUA
Universidade: Oregon
Experiência: senior
Posição: armadora
Altura: 5’11” (1,80m)
Médias em 2019/20: 16.9 pontos, 8.5 rebotes, 9.1 assistências, 1.5 roubo de bola, 0.2 toco, 2.9 desperdícios de bola, 50.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 36.3% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 92.6% de aproveitamento nos lances livres, 34 minutos por jogo
Pontos fortes: a senhorita triplo-duplo na primeira escolha é unânime. Com 26 triplos-duplos, Ionescu e á única atleta universitária, independente de gênero, a estar no patamar de dois mil pontos, mil assistências e mil rebotes na primeira divisão da NCAA. Com Walt Hopkins assumindo o New York Liberty, e o retorno da franquia ao Barclays Center, não há escolha melhor para catapultar a equipe em direção ao sucesso após dois anos de campanhas ruins. Ionescu, possivelmente, irá potencializar Marine Johannès, Kia Nurse, Rebecca Allen e suas demais companheiras em uma das equipes mais divertidas e competitivas da liga, e não há discussão sobre isso.

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Satou Sabally

Idade: 21 anos
País: Alemanha
Universidade: Oregon
Experiência: senior
Posições: ala/ala-pivô
Altura: 6’4″ (1,93m)
Médias em 2019/20: 16.8 pontos, 7.2 rebotes, 2.4 assistências, 1.0 roubo de bola, 0.5 toco, 2.3 desperdícios de bola, 48.2% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 35.6% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 80.0% de aproveitamento nos lances livres, 29 minutos por jogo
Pontos fortes: combo forward, Sabally tem altura mais do que adequada para jogar na posição 4, e agilidade e arremesso do perímetro para atuar na 3; versatilidade nos dois lados da quadra (excelente chutadora após o drible e nas situações de spot up e transição, movimenta-se muito bem sem a bola, defensora inteligente dotada de atributos físico-atléticos para marcar no perímetro e na área pintada); passadora em franca evolução. A versatilidade de Sabally seria perfeita para o Dallas Wings, uma equipe recheada de jovens e que não tem a pressão por playoffs no curto prazo. Caso o time texano não faça o esperado, o Indiana Fever não perderia a chance de selecioná-la e prepará-la como a substituta ideal da veterana Candice Dupree.

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Lauren Cox

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: Baylor
Experiência: senior
Posição: ala-pivô
Altura: 6’4″ (1,93m)
Médias em 2019/20: 12.5 pontos, 8.4 rebotes, 3.6 assistências, 1.3 roubo de bola, 2.7 tocos, 1.6 desperdício de bola, 46.3% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 33.3% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 62.5% de aproveitamento nos lances livres, 30 minutos por jogo
Pontos fortes: Erica Wheeler está em seu último ano de contrato, e Kelsey Mitchell não é exatamente a escolha no-brainer para a armação titular da equipe, o que gera debate a respeito da escolha de Chennedy Carter. Há ainda dúvidas sobre o entrosamento no garrafão entre Cox e Teaira McCowan. Entretanto, Lauren ganhou um campeonato ao lado de Kalani Brown (6’6) em sua temporada de sophomore e o encaixe não deve ser problema. Ela é, naturalmente, muito acima da média para a posição quanto à criação de jogadas no low/high-post e isso não pode ser subestimado ou camuflado pelo seu impacto no garrafão. Jogadoras menores e mais ágeis serão um problema. No entanto, é pouco provável que sejam tão eficientes em um garrafão dotado de duas protetoras de aro de elite. A cereja do bolo são as ocasionais bolas de três. Se não for escolhida aqui, durmo tranquilo sabendo que não apoiei a inexistência de uma das duplas mais insanas de backcourt (Mitchell-Carter) que a liga testemunharia.

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Chennedy Carter

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: Texas A&M
Experiência: junior
Posições: armadora / ala-armadora
Altura: 5’7″ (1,70m)
Médias em 2019/20: 21.3 pontos, 4.3 rebotes, 3.5 assistências, 1.8 roubo de bola, 0.2 toco, 2.8 desperdícios de bola, 45.2% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 23.8% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 73.5% de aproveitamento nos lances livres, 31 minutos por jogo
Pontos fortes: Uma atleta que divide opiniões. Ninguém questiona o talento de Carter, que seria a melhor armadora da safra, se Sabrina Ionescu tivesse ido para o Draft, em 2019. Uma combo guard rápida capaz de pontuar em todos os níveis de velocidade do jogo. Pode se tornar uma arma mortal jogando na transição ou se destacar no jogo de meia quadra saindo do drible. Carter é uma pontuadora dinâmica que pode mudar o ritmo de qualquer jogo, se estiver em um bom dia. A grande questão é a sua controversa seleção de arremessos e a capacidade de liderança em uma equipe, que se mostraram seus pontos fracos na universidade. É uma atleta cujo talento será suficiente para colocá-la entre as cinco primeiras escolhas do Draft, especialmente em uma liga cheia de times precisando de mais profundidade na posição 1, mas o seu teto no jogo profissional é dificílimo de lastrear.

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Megan Walker

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: Connecticut
Experiência: junior
Posições: ala-armadora / ala
Altura: 6’1″ (1,85m)
Médias em 2019/20: 19.5 pontos, 8.6 rebotes, 3.0 assistências, 1.5 roubo de bola, 0.5 toco, 2.6 desperdícios de bola, 48.3% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 45.1% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 82.1% de aproveitamento nos lances livres, 34 minutos por jogo
Pontos fortes: Walker é uma das melhores pontuadoras da classe deste ano – excelente arremessadora do perímetro; tem a capacidade de criar o próprio arremesso; dotada de atleticismo de elite (letal no jogo de transição); sólida passadora; excelente reboteira; ótima na antecipação das linhas de passe. Walker é uma habilidosa cestinha que seria perfeita em uma equipe carente de pontuação no perímetro.

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Tyasha Harris

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: South Carolina
Experiência: senior
Posição: armadora
Altura: 5’10” (1,78m)
Médias em 2019/20: 12.0 pontos, 3.5 rebotes, 5.6 assistências, 1.6 roubo de bola, 0.1 toco, 2.0 desperdícios de bola, 43.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 38.6% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 84.8% de aproveitamento nos lances livres, 29 minutos por jogo
Pontos fortes: segunda melhor playmaker da classe (atrás somente de Sabrina Ionescu), Harris é uma armadora old school, que prioriza a criação de jogadas para as companheiras, controla o ritmo ofensivo de sua equipe e possui visão de quadra; acima da média; ótima arremessadora do perímetro; excelente defensora (implacável na marcação individual, ótima nas antecipações das linhas de passe). Uma armadora com um alto QI de basquete como Harris seria perfeita para o Minnesota Lynx, carente na posição 1.

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Te’a Cooper

Idade: 22 anos
País: EUA
Universidade: Baylor
Experiência: senior
Posições: armadora / ala-armadora
Altura: 5’8″ (1,73m)
Médias em 2019/20: 13.6 pontos, 2.3 rebotes, 4.6 assistências, 1.9 roubo de bola, 0.1 toco, 2.4 desperdícios de bola, 43.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 41.5% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 73.0% de aproveitamento nos lances livres, 30 minutos por jogo
Pontos fortes: combo guard dotada de muita força física (utiliza muito bem esse atributo para atacar a cesta); visão de jogo privilegiada; excelente arremessadora do perímetro; grande defensora (mãos rápidas, ótima na antecipação das linhas de passe). Seria uma boa opção para uma equipe jovem, em reconstrução, como o Dallas Wings.

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Beatrice Mompremier

Idade: 23 anos
País: EUA
Universidade: Miami
Experiência: senior
Posições: ala-pivô/pivô
Altura: 6’4″ (1,93m)
Médias em 2019/20: 16.4 pontos, 10.1 rebotes, 0.6 assistência, 1.0 roubo de bola, 1.4 toco, 3.3 desperdícios de bola, 51.3% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 30.8% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 73.1% de aproveitamento nos lances livres, 26 minutos por jogo
Pontos fortes: pivôs costumam ser as atletas com a maior dificuldade na adaptação do jogo da universidade para o profissional, tamanha diferença do porte físico das jogadoras. Beatrice, no entanto, tem um tipo de jogo que torna esse trabalho mais fácil. A pivô possui um jogo de costas pra cesta muito mais refinado do que a média da posição, a capacidade atlética necessária para conseguir marcar grandes pivôs como Sylvia Fowles ou Brittney Griner e a versatilidade requisitada no jogo dinâmico que a liga se encontra hoje. Mompremier é um ativo valiosíssimo neste Draft e poderia figurar nas primeiras posições, não fosse um histórico de lesões no pé que a limitou durante boa parte da sua carreira na universidade. Lesões no pé costumam ser problemáticas para quem passa tanto tempo no poste baixo, mas definitivamente é uma atleta que merece uma oportunidade.

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Ruthy Hebard

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: Oregon
Experiência: senior
Posições: ala-pivô/pivô
Altura: 6’4″ (1,93m)
Médias em 2019/20: 17.5 pontos, 9.7 rebotes, 1.3 assistência, 1.2 roubo de bola, 1.1 toco, 1.3 desperdício de bola, 68.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 67.4% de aproveitamento nos lances livres, 28 minutos por jogo
Pontos fortes: Hebard teve grande destaque no College como a ‘carregadora de piano’ do Oregon Ducks. Com Ionescu e Sabally atuando como protagonistas, Hebard se mostrou uma ala-pivô perfeita para complementar um backcourt inteligente e que atrai a preocupação das defesas. É uma boa finalizadora, com importante noção de espaço na quadra para aproveitar oportunidades geradas por dobras, excelente na execução do pick-and-roll e com boa versatilidade defensiva para marcar jogadoras menores e mais rápidas. O tipo de jogadora que é possível vislumbrar um bom encaixe em quase qualquer equipe que resolver apostar na sua capacidade.

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Bella Alarie

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: Princeton
Experiência: senior
Posições: ala/ala-pivô
Altura: 6’4″ (1,93m)
Médias em 2019/20: 17.5 pontos, 8.6 rebotes, 2.3 assistências, 1.2 roubo de bola, 2.3 tocos, 1.7 desperdício de bola, 47.4% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 35.6% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 74.4% de aproveitamento nos lances livres, 30 minutos por jogo
Pontos fortes: combo forward com altura invejável; Alarie é uma pontuadora versátil (eficente na área pintada – no jogo de costas para a cesta – e na média e longa distância); grande defensora, especialmente na área próxima à cesta (combina muito bem o seu tamanho e a impulsão para distribuir tocos); capaz de criar jogadas e efetuar bons passes para as companheiras; excelente reboteira. Alarie seria a escolha perfeita para o Phoenix Mercury, que acabou de “perder” a estrela DeWanna Bonner na agência livre, e teria, na jovem oriunda da Universidade de Princeton, uma substituta com características similares.

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Kiah Gillespie

Idade: 22 anos
País: EUA
Universidade: Florida State
Experiência: senior
Posições: ala/ala-pivô
Altura: 6’2″ (1,88m)
Médias em 2019/20: 15.5 pontos, 8.7 rebotes, 1.9 assistência, 0.7 roubo de bola, 0.5 toco, 1.8 desperdício de bola, 44.5% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 28.8% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 70.9% de aproveitamento nos lances livres, 34 minutos por jogo
Pontos fortes: em Maryland, Gillespie sequer possuía a notoriedade que adquiriu ao se transferir para Florida State e deslanchar como principal atleta da equipe. Bolas de três? Criação de jogadas? Arremessos decisivos? Não são problema. Kiah não é atlética, mas caso ela consiga traduzir seu jogo a ponto de não ser renegada apenas a uma spot-up shooter, definitivamente pode ser uma das melhores reservas da liga.

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Crystal Dangerfield

Idade: 21 anos
País: EUA
Universidade: Connecticut
Experiência: senior
Posição: armadora
Altura: 5’5″ (1,65m)
Médias em 2019/20: 14.8 pontos, 3.4 rebotes, 4.1 assistências, 1.9 roubo de bola, 0.1 toco, 1.7 desperdício de bola, 45.9% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 41.6% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 85.4% de aproveitamento nos lances livres, 36 minutos por jogo
Pontos fortes: Dangerfield possui alguns problemas com lesões, mas sua combinação de agilidade, velocidade e, provavelmente, o maior range do Draft, tornam-na uma das armadoras mais promissoras da classe. Tenho confiança que, mesmo com a pouca altura, assistí-la em algumas temporadas sob a tutoria de uma armadora pass-first como Courtney Vandersloot (Chicago Sky) pode torná-la uma atleta muito completa, visto que já é a melhor armadora ofensivamente disponível a esta altura do recrutamento. O Sky é uma equipe de playoff pronta e com pouquíssimos espaços a serem preenchidos. Portanto, ser exato quanto a essa escolha é difícil, mas acho que a equipe não descartaria uma terceira armadora jovem para aprender algo com Vandersloot e Sydney Colson, independente de minutagem.

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Mikayla Pivec

Idade: 22 anos
País: EUA
Universidade: Oregon State
Experiência: senior
Posição: ala-armadora
Altura: 5’10” (1,78m)
Médias em 2019/20: 15.0 pontos, 9.5 rebotes, 4.6 assistências, 1.1 roubo de bola, 0.3 toco, 2.4 desperdícios de bola, 50.6% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 35.7% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 71.5% de aproveitamento nos lances livres, 34 minutos por jogo
Pontos fortes: talvez um dos nomes mais subestimados desta classe. Pivec é uma arremessadora que consegue jogar em múltiplas posições, com QI de basquete altíssimo e boa capacidade defensiva. Certamente um dos nomes preferidos dos fãs de estatísticas avançadas, pois possui números excelentes em indicadores como assistências/turnovers (estatística usada para avaliar a habilidade da atleta em controle de bola), defensive rating (quantos pontos ela permite quando está defendendo a cada 100 posses), assist rate (percentual de posses de bola que terminam em uma assistência dela) e por aí vai. Um jogo moderno e dinâmico que beneficiaria mais de um tipo de sistema tático e que pode ser aproveitado por múltiplas equipes na liga.

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