O treinador do Charlotte Hornets, Steve Clifford, colocou um pouco de pressão sobre o jovem Michael Kidd-Gilchrist na última semana, ao afirmar que ele possui potencial para tornar-se o melhor defensor de sua geração. Mas, para quem achava que o técnico foi ousado, o ala está pronto para ir ainda mais longe. Em entrevista ao jornal Charlotte Observer, o titular disse que pretende marcar seu nome na história do esporte com sua capacidade de marcação.
“Não gosto que pontuem contra mim e encaro isso como uma ofensa pessoal. Quando deixar o basquete, quero que as pessoas me olhem e digam que fui o cara. Não quero ser só o melhor defensor da atualidade, mas o melhor que a NBA já viu. É tudo o que desejo”, cravou o atleta de 21 anos, escolhido na segunda posição do draft de 2012 – em especial – pela excelência como marcador.
O Hornets registrou um crescimento na segunda metade da temporada ao recuperar a ótima defesa que mostrou na campanha 2013-14. Para o armador Kemba Walker, essa mudança passa primordialmente pelo ótimo momento de Kidd-Gilchrist. “Michael tem a confiança de todos e sua energia é algo que precisamos noite após noite. Ele é a âncora, o líder de nossa defesa. Seguimos o seu comando e vamos até onde ele for”, elogiou.
Mas não é só a defesa do ala que chama a atenção. Maior problema de seu jogo, o arremesso mostrou enorme melhora nesta temporada e seu aproveitamento em tiros de média distância subiu 15% em relação à campanha passada. Foi um desenvolvimento técnico, baseado em intenso trabalho em sua mecânica ao longo da última offseason, que trouxe uma melhora para sua postura/comportamento também.
“Meu desenvolvimento acontece a passos pequenos. Quando os chutes começaram a cair, eu fiquei mais confiante dentro e fora de quadra. Não fujo mais dos holofotes, não lamento ou remoo as decisões que tomo. Estou ficando mais velho e melhor. Melhor, melhor e melhor”, garantiu Kidd-Gilchrist, que possui média de 11.0 pontos e 7.6 rebotes em 28.3 minutos de ação nas 48 partidas disputadas na atual campanha.
