Domingo, 16 de junho de 1996. Há 15 anos, o Chicago conquistava seu quarto título da NBA, o quarto na década de 90. A dinastia do Bulls se consolidava.
Depois de três títulos seguidos (1991, 1992 e 1993) e duas eliminações nas semifinais da Conferência Leste, nos anos seguintes, a equipe de Chicago voltava a disputar uma final da Liga. O adversário era o Seattle Supersonics, da dupla Gary Payton e Shawn Kemp. A série decisiva durou seis partidas. No último jogo, disputado no United Center, em Chicago, o Bulls venceu por 87 a 75.
Michael Jordan, eleito MVP da temporada e das finais pela quarta vez, marcou 22 pontos, pegou nove rebotes e distribuiu sete assistências. Scottie Pippen anotou 17 pontos e pegou oito rebotes. Dennis Rodman conseguiu pegar 19 rebotes (11 deles no ataque).
Ao final da partida, Jordan não conteve a emoção. Ainda dentro de quadra, ele deitou no chão com a bola da partida e chorou copiosamente. A cena marcante se repetiu no vestiário do Bulls. Era o quarto título de sua carreira, mas o primeiro após a morte de seu pai e, justamente, no Dia dos Pais.
Aquele não foi o último ato de Jordan na NBA. Nas duas temporadas seguintes, ele liderou o Bulls a mais dois títulos e conquistou mais dois prêmios de MVP das finais. Mas isso é outra história…
Os times
Chicago Bulls: Ron Harper, Michael Jordan, Scottie Pippen, Dennis Rodman e Luc Longley. No banco, o técnico Phil Jackson ainda tinha Steve Kerr e Toni Kukoc.
Seattle Supersonics: Gary Payton, Hersey Hawkins, Detlef Schrempf, Shawn Kemp e Frank Brickowski. As principais opções do banco de reservas do time dirigido por George Karl eram Sam Perkins e Nate McMillan.
Confira os melhores momentos da partida.
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