O Boston Celtics trata a possível rescisão de contrato com o técnico Ime Udoka, em síntese, como a solução de um problema. Ou seja, virar a página e seguir em frente. Mas nem todos dentro da organização veem dessa forma, pois há pessoas inconformadas com a situação. O armador Marcus Smart, por exemplo, revelou estar revoltado com a possível saída de Udoka para o rival Brooklyn Nets.
“O nome de Ime foi destruído pela mídia e, por isso, havia gente falando que nunca mais treinaria na NBA. Agora, depois de poucos meses, ele já pode ser o técnico de um dos nossos maiores rivais? Isso é muito duro e, acima de tudo, não faz sentido. Mas é algo que não podemos controlar. O que importa é que adoro o nosso time e, evidentemente, Joe Mazzulla”, desabafou o especialista defensivo.
Udoka foi suspenso da temporada pelo Celtics por causa de uma grave violação das regras internas da organização. Ele teve um relacionamento com uma funcionária da franquia que, em seguida, “evoluiu” para assédio moral. Por isso, o time não vai exigir mais do que a rescisão contratual sem custos para liberá-lo. Mas Smart não entende por que a questão é vista tão diferentemente pelo Nets.
“Certamente, nós gostaríamos que Ime estivesse conosco. No entanto, não é uma coisa que possamos discutir abertamente. Isso é uma droga. Eu imagino que suas ações, em síntese, foram o bastante para pensarem que não poderia treinar mais aqui. Mas, então, por que não é tão sério para que outro time possa contratá-lo?”, questionou o atual melhor defensor da liga.
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Críticas à direção
A incompreensão de Smart sobre a possível saída de Udoka para o Nets também passa pela falta de informações. O jogador conta que, por enquanto, sabe tanto sobre a violação do antigo comandante quanto qualquer torcedor. A gravidade desses atos, então, não é totalmente conhecida. Por isso, ele não sabe qual é o nível exato de consideração dos dirigentes com o elenco.
“O que nós falamos, para começar, não tem importância nenhuma para a direção. Podemos falar o que pensamos, mas não tenho certeza de que querem nos ouvir. Estou convicto de que sabemos como vários jogadores sentem-se com isso. Mas fica complicado porque não revelaram exatamente o que aconteceu sequer para nós. É duro para todos, no fim das contas”, concluiu o armador.
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