Marcelinho Huertas se despede da seleção brasileira após Olimpíadas

Armador de 41 anos teve carreira de quase 20 anos pelo time do Brasil

Marcelinho Huertas seleção brasileira Fonte: Reprodução / X

Com a queda brasileira nas quartas de final das Olimpíadas de Paris, o armador Marcelinho Huertas encerrou seu ciclo na seleção. O veterano de 41 anos se despede após 19 anos na equipe, sendo um dos jogadores de maior identificação com o basquete do Brasil nos últimos tempos. Seu último torneio marcou a melhor campanha do país nos Jogos desde a edição de Londres, em 2012.

A despedida ainda não era oficial antes do jogo, mas devido à idade, a expectativa era pela última partida de Huertas com a seleção. A Confederação Brasileira de Basquete confirmou o fato após a partida contra o super time da USA Basketball.

“Foram 20 anos de seleção brasileira. Hoje, um dos maiores gênios do basquete brasileiro se despede da seleção. Obrigado, Marcelinho Huertas. Foram muitas assistências incríveis e liderança em quadra. Obrigado”, publicou a entidade.

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Após o jogo, o camisa 9 recebeu a bola da partida, uma homenagem feita pela própria FIBA, em comemoração à sua longa carreira pelo Brasil.

A história do veterano na seleção começa na Copa América de 2005. Na ocasião, foi medalha de ouro ao lado de outros nomes da geração que marcaram época, como Leandrinho Barbosa, Anderson Varejão, Tiago Splitter e outros. Eles também venceram a Copa América de 2009 e os Jogos Pan-Americanos em 2007.

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Marcelinho Huertas também representou a seleção brasileira em alguns dos principais eventos do mundo. Ele esteve presente em cinco Copas do Mundo FIBA (2006, 2010, 2014, 2019 e 2023). Além disso, disputou as Olimpíadas de 2012, 2016 e 2024.

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No último Jogos Olímpicos de sua vida, foi o titular. Ele esteve à frente de Yago Mateus e Raul Neto, que voltavam de lesões. Aliás, Raulzinho também foi titular contra os EUA. Huertas terminou com bons números. Afinal, marcou 8,8 pontos e cinco assistências por partida, em 19,8 minutos. Ele também acertou 53,3% dos chutes gerais no torneio.

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Em sua última partida, o armador marcou nove pontos e deu cinco assistências contra os EUA. Ele liderou o melhor momento do Brasil no jogo. Com cestas fáceis e bons passes, esteve em vários lances que ajudaram a seleção a diminuir a vantagem rival para oito pontos. Mas não foi o suficiente. O time americano abriram frente e, por fim, venceu por 122 a 87.

Ainda assim, a carreira do veterano continua na Europa. Isso porque ele tem contrato por mais dois anos com o Tenerife, da Espanha, onde onde atua desde 2019. O lendário armador do Brasil jogará, pelo menos, até os 43 anos por lá. Esse é seu clube desde que deixou o Baskonia, onde atuou por dois anos após deixar a NBA.

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Nos EUA, atuou por um curto período de tempo pelo Los Angeles Lakers. Huertas jogou em 76 jogos, chegando, aliás, a atuar ao lado de Kobe Bryant em seu último ano de carreira. Porém, deixou a liga a caminho da Europa em 2016/17, onde construiu grande parte de sua carreira.

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