É difícil pedir mais de um jogador que é bicampeão da NBA, quatro vezes vencedor do prêmio de MVP e tem duas medalhas de ouro olímpicas. Mas LeBron James ainda não está satisfeito. Exatamente um mês depois de levantar o troféu da última temporada, ele já estava em quadra novamente se preparando para a campanha que está por vir. Trinta dias de férias que tirou a contragosto e pareceram uma eternidade.
“Minha mente quer estar em quadra sempre, mas entendo que tenho que dar um descanso ao meu corpo por tudo que enfrentei nos últimos dois anos e meio. Para mim, é um desafio parar quando sei que poderia estar fazendo algo – trabalhando em meu jogo, me recondicionando, fazendo pilates ou o que for”, disse LeBron, em entrevista à versão americana da revista ESPN de mês de outubro.
Hoje, o astro do Miami Heat se impõe a meta de ser o melhor de todos os tempos. Todos têm sua teoria sobre o que o ala precisa fazer para superar as maiores lendas da história, mas ele prefere deixar um pouco de lado os outros e olhar apenas para si mesmo na busca de uma resposta.
“Ser o maior da história significa desenvolver ao máximo todas as minhas habilidades. Eu sinto que posso fazer isso e, assim, se não me tornar o melhor, serei um dos melhores. É óbvio que preciso continuar vencendo, mas sou um vencedor. Então, não é um problema. Vou continuar ganhando contanto que fique saudável e seja parte de algo especial”, afirmou LeBron, que ainda acredita que pode melhorar o arremesso, controle de bola e jogo próximo da cesta.
Como a maioria, quando faz sua lista dos melhores da história, o all star coloca Michael Jordan no primeiro lugar. “Definitivamente, olho para Michael como o melhor. Sem MJ, eu não existiria. Ele foi quem me deu esperança e minha inspiração quando criança. Ainda assisto vídeos dele até hoje e tento aprender”, revelou, deixando clara sua idolatria pelo ídolo do Chicago Bulls.
No entanto, não foi apenas Jordan que incentivou LeBron a se tornar o astro que é hoje. Ele se espelha também, surpreendentemente, em um atleta muito diferente do seu estilo de jogo. “Eu assisto vídeos do Allen Iverson também. Sua vontade me inspira. Ninguém pode questionar seu coração. Ele dava tudo o que tinha em quadra. Era meu segundo jogador favorito quando criança”, completou o ala, que teve médias de 26.8 pontos, 8.0 rebotes e 7.3 assistências na última temporada.
