Quem vê o Los Angeles Lakers como líder absoluto do Oeste pode não lembrar, mas a franquia já não chega aos playoffs há mais de meia década. A última fase desse ciclo negativo aconteceu sob a presidência do ídolo Magic Johnson, uma gestão conturbada que terminou em abril passado. O ex-armador não está mais nos bastidores do time, mas acredita ter tido papel decisivo no sucesso atual.
“Tudo o que estamos vendo agora originou-se da minha estratégia, o que eu tracei como plano para três anos. Essa franquia não estaria na posição em que está sem mim. Eu sempre soube que estávamos no caminho certo. Muita gente queria que fosse do jeito que elas queriam, mas estou bem com a forma como nós fizemos”, afirmou o membro do Hall da Fama, em entrevista ao jornal Los Angeles Times.
De fato, assim que chegou ao comando gerencial do Lakers, Johnson fez uma série de movimentos que visaram a abertura de espaço na folha salarial e recrutamento de jovens talentos via draft. Tais ações foram instrumentais para a contratação de LeBron James e a finalização da troca por Anthony Davis – que envolveu vários dos prospectos selecionados sob a gestão do ex-jogador.
“Parte de mim ainda gostaria de estar lá e viver esse momento. Não sou o tipo de cara que desiste, mas não dava mais. A situação era insustentável para mim. Mas acredito que, no final das contas, todos sabem, reconhecem e respeitam o que fiz pelo Lakers”, refletiu o ídolo, sem esconder que exige uma parcela do crédito pela ascensão da equipe angelina em 2019.
Johnson foi alvo de críticas ao longo do seu trabalho por, mais do que decisões e montagens de elenco, casos que configuravam assédio a agentes livres pela liga. Entre tantos problemas, porém, ele vê os resultados atuais e arrepende-se de só uma coisa. “Só queria ter anunciado minha saída de forma diferente, conversado com Jeanie [Buss, dona do Lakers] e LeBron”, concluiu o craque.
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