O astro Kyrie Irving não descarta defender a seleção da Austrália no futuro. Recentemente, o craque do Dallas Mavericks afirmou que tem o desejo de participar dos Jogos Olímpicos. Porém, ele não tem certeza se consegue pelos EUA, equipe que já defendeu em outras competições. Desse modo, poderia buscar uma vaga no seu país natal.
“Se não for pela seleção dos EUA, eu adoraria considerar jogar pela Austrália”, afirmou Kyrie Irving.
Natural de Melbourne, na Austrália, Irving se mudou ainda jovem para os Estados Unidos. No país, concluiu o ensino médio e passou o universitário pela Universidade de Duke. Depois, se estabeleceu como um dos grandes nomes da NBA, com passagens por Cleveland Cavaliers, Boston Celtics, Brooklyn Nets e Mavericks.
Sendo promissor desde adolescente, passou pelas seleções de base dos Estados Unidos e depois pela principal. Entre suas conquistas, estão a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, título na Copa do Mundo de 2014 e título nas categorias de base.
Por conta das partidas pelos EUA, Irving teria dificuldades em defender a Austrália. Isso porque, o astro precisaria de uma autorização da seleção norte-americana, além de aprovação da FIBA. Para isso, porém, o jogador e a seleção australiana precisariam provar que ele está ingressando em um país em desenvolvimento no basquete.
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O país é tradicional no basquete mundial. Em Tóquio 2020, por exemplo, venceu a medalha de Bronze, enquanto vem fazendo participações interessantes nas últimas edições. Além disso, tem diversos nomes com passagem pela NBA, como Patty Mills, Matthew Dellavedova, Josh Giddey e Joe Ingles.
Irving, portanto, sabe que a vontade é praticamente impossível. No entanto, espera que uma decisão positiva possa acontecer pela FIBA se um pedido oficial for realizado pela Austrália, enquanto tenta não se iludir até Los Angeles 2028, na próxima edição dos Jogos Olímpicos.
“Não acho que seja uma possibilidade forte neste momento, dependendo do Cômite Olímpico. Mas, como competidor, eu nasci na Austrália. Para mim, não seria uma transição difícil, mas não queria cair na mesma. Estou tentando ser cuidadoso com minhas palavras aqui. Não quero cair na armadilha de ficar decepcionado ou frustrado quando sei que existem outras chances”, completou.
Apesar da difícil perspectiva, Irving pode se apoiar no histórico de Eric Gordon. O jogador do Philadelphia 76ers representou os Estados Unidos no passado. Mas após pedir para representar as Bahamas, onde nasceu sua mãe, recebeu liberação dos Estados Unidos e FIBA.
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