Fonte: Reprodução / InstagramHá um ano, o Sacramento Kings comemorava o retorno aos playoffs após quase duas décadas de jejum. A equipe ainda tem chance de classificação nessa temporada, mas a sensação é bem diferente de antes. Afinal, o time saiu da disputa pela vaga direta após perder seis dos últimos nove jogos. De’Aaron Fox, no entanto, recusa um clima de decepção no Kings por participar no play-in.
“Tecnicamente, nós estamos na pós-temporada e temos chances de chegar aos playoffs. Então, não podemos desanimar, andar com a cabeça baixa. Nós sabemos que deixamos escapar algumas boas vantagens nos últimos jogos e, por isso, precisamos melhorar. É claro que não era o resultado que queríamos, mas, ao mesmo tempo, a chance de vaga ainda está aí”, afirmou o armador.
A derrota contra o New Orleans Pelicans, nessa quinta-feira, definiu que o Kings vai para disputar a repescagem. Mas a situação é mais complicada. O time passou a ter 45 vitórias em 80 partidas e, assim, possui a mesma campanha de Los Angeles Lakers e Golden State Warriors. Os comandados do técnico Mike Brown estão na oitava posição pelos critérios de desempate, mas um deslize pode derrubá-los para o 10o lugar.
“Existe uma grande diferença entre cada posição no play-in. Nem falo tanto sobre atuar dentro e fora de casa, pois, de certa forma, isso pouco importa. Você tem uma atuação ruim e, para resumir, está eliminado. A grande vantagem, então, está em ser o sétimo ou oitavo colocado. Isso te dá uma pequena margem de erro porque permite perder a primeira partida. Pequena margem, mas enorme trunfo”, refletiu Fox.
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Adversidades
A disputa do play-in vai ser uma experiência nova para De’Aaron Fox e o Kings. A reta decisiva da temporada, no entanto, já serve como um início informal da repescagem. Vencer as duas partidas finais da campanha regular, por exemplo, pode garantir – no mínimo – a oitava posição do Oeste para Sacramento. Brown acredita que essa vai ser uma oportunidade única de amadurecimento para um grupo mais jovem do que se pensa.
“Eu quero vencer cada jogo que disputamos, assim como todos dentro do vestiário. Mas, ao mesmo tempo, estou empolgado com qualquer chance de disputar a pós-temporada. Por isso, acho que as adversidades que encaramos nesse momento são valiosas para o nosso crescimento. Nós precisamos encarar cada experiência que adquirimos como algo enorme”, afirmou o experiente treinador.
Brown, no entanto, não vai ser hipócrita: uma vaga direta nos playoffs seria melhor. A questão é tentar extrair o melhor de cada situação. “Certamente, gostaria de estar na quinta ou sexta colocação do Oeste. Não tenham dúvidas disso. Mas o fato é que nós vamos para o play-in. Então, temos que estar de cabeça erguida para buscar a vaga. Essa é a nossa situação”, concluiu.
Desfalques
A queda de produção do Kings passa por algumas ausências importantes em um instante tão crucial da temporada. O arremessador Kevin Huerter já está fora da temporada por causa de uma cirurgia no ombro esquerdo. Enquanto isso, o ala-armador Malik Monk deve ser desfalque até o início dos playoffs por uma lesão no joelho. Brown reconhece que a perda do favorito ao prêmio de reserva do ano é sentida demais no momento.
“Malik representa grande parte da nossa capacidade de iniciar o ataque em velocidade e agredir a cesta. Por isso, em sua ausência, nós ainda estamos em busca de algum tipo de substituição. Nós não tivemos bons resultados até agora, mas não podemos parar. Estamos testando mais jogadores e, certamente, vamos encontrar algumas soluções”, assegurou o técnico.
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