Jumper Brasil discute – Segunda rodada dos playoffs

Equipe do site analisa as semifinais de conferência Eram 16 times, agora restam apenas quatro. A segunda rodada dos playoffs acabou no último sábado e só dois confrontos separam as equipes sobreviventes do título da NBA. Por isso, o Jumper Brasil reúne cinco de seus integrantes para analisar o que houve de mais importante nas […]

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Equipe do site analisa as semifinais de conferência

Eram 16 times, agora restam apenas quatro. A segunda rodada dos playoffs acabou no último sábado e só dois confrontos separam as equipes sobreviventes do título da NBA. Por isso, o Jumper Brasil reúne cinco de seus integrantes para analisar o que houve de mais importante nas semifinais de conferência da pós-temporada.

Então, pessoal, é hora de respostas:

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1. Qual dos quatro finalistas de conferência você não esperava ver chegar tão longe?

Gustavo Freitas (Blog do Mastô): Boston Celtics, porque o Chicago Bulls era favorito a ir para as finais do Leste e perdeu contra o Philadelphia 76ers. O Celtics, que não tem nada com isso, chega nessa fase mesmo sem vários jogadores importantes.

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Zeca Oliveira (Blog Go-to-Guy): A resposta natural aqui poderia ser Boston Celtics, únicos dos quatro classificados que teve que vencer uma série sem mando de quadra. No entanto, quem me conhece bem sabe que eu sempre apostei na veterana equipe, inclusive para vencer o Leste. Sinceramente, não fiquei surpreso com nenhum finalista de conferência deste ano.

Vinicius Donato (Coluna Fast Break): Acredito que Boston poderia ter tido mais dificuldades para chegar à final do Leste caso tivesse enfrentado o Chicago Bulls, com Derrick Rose. Desde a lesão do astro, entretanto, esperava que as quatro equipes classificadas chegassem às finais de conferência.

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Henrique Lima (Leitura de Jogo): Boston Celtics. Careceu de pivô a temporada inteira, viveu problemas de lesões (ainda vive, no caso de Avery Bradley) e também, na teoria, deveria ter enfrentado o Chicago Bulls inteiro ao invés do Sixers. Mas como teoria não entra em quadra…

Edison Rizzato (Overtime): Celtics. Quando começaram os playoffs do lado Leste, não esperava outra final a não ser Heat e Bulls, por tudo o que mostraram durante a temporada regular. Eram notoriamente mais fortes. Porém, com as lesões de Chicago, a vaga caiu no colo dos Leprechauns.

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2. O Miami Heat conseguiu eliminar o Indiana Pacers sem Chris Bosh. Mas até onde eles podem chegar sem o terceiro all star, “apenas” com LeBron James e Dwyane Wade?

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Gustavo Freitas: O Heat pode chegar à final da NBA, mas será difícil contra o adversário do Oeste. O time precisou se reinventar para esse momento. Mas James e Wade foram sensacionais contra o Indiana Pacers, especialmente nos últimos três jogos da série. Vai precisar de um pouco mais de Mario Chalmers, Shane Battier e Mike Miller.

Zeca Oliveira: Sem o Bosh, eu acho que o Heat não vence o campeão do Oeste, seja ele qual for. Já com o camisa 4, na minha opinião, o time de Miami passa a ser o favorito para vencer o título.

Vinicius Donato: LeBron e Wade são capazes de levar o Heat ao título da NBA, mesmo sem Bosh. Boston sente a ausência de Avery Bradley, o que pode facilitar o trabalho dos dois. E, obviamente, caso cheguem à final, eles terão que fazer mais do que fazem contra os times do Leste para superar o finalista do Oeste.

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Henrique Lima: Podem ir à final da liga. Acredito que Bosh faz falta, como todo bom jogador. Mesmo sem ele, porém, o time ainda tem bons valores que podem ajudar e fazer o time andar para frente. Só não acho que vençam o título porque o poderio do garrafão do Heat já é fraco com o ala-pivô. Sem ele, fica complicado.

Edison Rizzato: Bosh é visivelmente mais importante para o Heat do que imaginava. Sem ele, a vida do Heat se complica, mas a de Boston é muito pior. O tempo não está sendo bom com os jogadores da franquia e só Rondo e Garnett estão jogando a plenos pulmões. Quanto mais longe Miami pode ir? Um jogo 6 das finais da NBA, talvez.

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3. Rajon Rondo, Russell Westbrook ou Tony Parker: quem tem sido o mais importante armador para o sucesso de um finalista de conferência?

Gustavo Freitas: Rajon Rondo, porque ele foi o responsável direto pela classificação do Celtics no sétimo jogo contra o Sixers. Quando Paul Pierce saiu com seis faltas, o jogo estava muito equilibrado e o armador assumiu o comando: fez 11 pontos naquele período e liderou a disparada de Boston no placar. E, de qualquer forma, Rondo tem sido espetacular durante os playoffs, com três triplos-duplos e colocando seus companheiros em condições de pontuar sempre.

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Zeca Oliveira: Rajon Rondo tem sido o mais importante.

Vinicius Donato: Rondo é uma máquina de triplos-duplos, Westbrook é uma arma ofensiva perigosíssima e Parker vive, em minha opinião, sua melhor fase na carreira. Os três são essenciais, mas, para sair de cima do muro, ficarei com Westbrook para o Oklahoma City Thunder.

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Henrique Lima: Rajon Rondo. Ele tem cooperado muito para o pior dos três times citados estar entre os quatro melhores da liga no momento. Embora venha bem, não acho que Tony Parker tem jogado no mesmo da temporada. Westbrook continua bem, pontuando muito e sendo útil, mas Rondo faz de tudo em Boston – com o pior elenco dos três.

Edison Rizzato: Acredito que seja Westbrook. Gosto muito de como Rondo carrega o Celtics, mas vejo o time suprindo sua ausência (assim como o Spurs, em relação a Parker) melhor do que o Thunder supriria a do seu armador. Hoje, Westbrook é responsável pelo bom momento da equipe – só Durant e Ibaka não conseguiriam fazer do time vencedor.  

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4. O Spurs disputou apenas oito jogos até o momento nos playoffs. O Celtics, por sua vez, entrou em quadra 13 vezes. Você acha que o descanso ou desgaste dos dois (veteranos) times pode ser um fator no sucesso deles nas finais?

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Gustavo Freitas: Nem tanto. Até porque, no Spurs, os principais veteranos não jogam 35, 40 minutos por jogo. No Celtics, porém, Ray Allen vem sofrendo muito com um problema no tornozelo – tanto que seu desempenho como titular foi bem fraco nos playoffs. A temporada regular teve apenas 66 partidas, mas com um espaço bem pequeno entre eles, o que acaba causando mais desgaste, principalmente se o time se esforça tanto na defesa, como o Boston.

Zeca Oliveira: Bastante. É só ver que, por exemplo, além de menos jogos disputados nos playoffs, Kevin Garnett joga em média cinco minutos a mais do que Tim Duncan.

Vinicius Donato: A quantidade de jogos disputados reflete a qualidade das equipes. Acredito que o fator diferencial será essa qualidade individual dos atletas e não a quantidade de partidas disputadas.

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Henrique Lima: Sim. Quanto mais jogos, mais viagens, mais desgaste e mais possíveis lesões. A temporada já é corrida demais e se poupar neste momento seria bom. Ainda tem a questão do elenco: o Celtics tem um grupo reduzido, enquanto o do Spurs é mais vasto. Mais jogos em Boston significa ainda mais desgaste dos principais atletas, pela falta de opções no banco.

Edison Rizzato: Definitivamente. Não tenho dúvidas (ok, tenho algumas) que, se o Spurs tivesse sofrido mais nas outras etapas, o Thunder entraria nessa final como favorito.

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5. Palpitão: quem serão os campeões de conferência, finalistas da NBA?

Gustavo Freitas: Acredito que Miami Heat e San Antonio Spurs vão fazer a final desta temporada. O time da Florida vem embalado pela dupla LeBron e Wade e, mesmo sem Bosh, deve ser finalista. Os texanos contam com um conjunto forte, além de um dos melhores técnicos de todos os tempos. Gregg Popovich é o melhor da atualidade.

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Zeca Oliveira: Serão duas séries fantásticas e eu não me surpreenderia com nenhuma das combinações, mas aposto que o Spurs conquista o Oeste e o Heat leva o Leste, principalmente depois da contusão de Avery Bradley.

Vinicius Donato: San Antonio Spurs e Miami Heat.

Henrique Lima: San Antonio Spurs e Boston Celtics.

Edison Rizzato: Thunder e Heat, mas é importante dizer, sem querer ficar em cima do muro (mentira, estou totalmente em cima do muro, igual o Humpty Dumpty), que são as mais indefinidas finais que eu já assisti. Vejo Miami um pouco superior (não muito) do que Boston e a outra série é 50-50.

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