John Stockton critica LeBron James por atuar como “GM”

Para ex-jogador, LeBron prejudica a liga quando tenta gerenciar seus times

John Stockton LeBron James Fonte: Jim Poorten / AFP

O ex-armador John Stockton foi um dos melhores de sua posição enquanto esteve em quadra, mas acredita que jogadores como LeBron James influenciam muito o andamento da liga. Para ele, quando James tenta ser uma espécie de GM, seus companheiros ficam com medo. Mas o motivo é simples. De acordo com Stockton, cada vez que LeBron faz pressão por trocas em uma equipe, o futuro fica em aberto.

“Seria enolouquecedor, como colega de equipe, saber que você pode ser dispensável por um dos jogadores que ele acha que precisa jogar”, disse Stockton. “Eu não sei como é sentar com a direção e apontar o que deve ser feito. Mas eu não tenho certeza se é assim com ele. Apenas parece que sim. Não gosto desse tipo de coisa. Sou mais como Michael Jordan fazia, por exemplo. Então, nos meus tempos de Utah Jazz, eu conversava com meus colegas, tentando dar um jeito de melhorar sem trocas”.

Stockton atuou por 19 temporadas na NBA, sempre pelo Jazz. Apesar de ser em uma época completamente diferente, ele reconhece que alguns times chamavam mais a atenção que outros. Mas hoje, a situação está ainda mais explícita.

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“Hoje, eles imaginam onde a grama está mais verde para determinarem qual é o caminho mais fácil para o título”, afirmou. “Eu não sou fã disso, pois existem vários tipos de mercados na NBA. Então, quando fazem assim, fica tudo muito mais claro. Dá para saber quem conversou com quem e como um jogador reforçou um time. E ninguém liga muito, pois é o que todo mundo faz”.

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Sem citar outros exemplos, Stockton aponta que times fazem mais propostas baseadas no que jogadores pedem. Na última trade deadline, por exemplo, o New York Knicks fechou uma troca por Josh Hart. E o ala jogou com Jalen Brunson em Villanova. Depois, na atual agência livre, chegou o ala-armador Donte DiVincenzo, que atuou na mesma universidade que Hart e Brunson.

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Mas os exemplos de LeBron James são os que mais chamam a atenção de John Stockton. No Cleveland Cavaliers, James atuou constantemente na função de “auxiliar de GM” em algumas contratações, como Shaquille O’Neal, Antawn Jamison e Larry Hugues. Depois, no Miami Heat, ele pediu para a direção selecionar Shabazz Napier no Draft. De fato, o Heat o fez, mas LeBron foi embora na mesma offseason.

No mesmo Cavs, em sua segunda passagem, James queria atuar ao lado de Kevin Love. Assim, a equipe negociou diversos jogadores para conseguir. Entre eles, estavam Andrew Wiggins e Anthony Bennett.

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Por fim, no Los Angeles Lakers, LeBron pressionou por uma troca envolvendo Anthony Davis. O time californiano enviou Lonzo Ball, Brandon Ingram, além de Hart e várias escolhas de Draft ao New Orleans Pelicans. O mesmo aconteceu com Russell Westbrook. James e Davis tiveram reuniões com alguns astros, como DeMar DeRozan, Damian Lillard e Westbrook. Enquanto Lillard afirmou que pretendia seguir no Portland Trail Blazers na época, DeRozan e Westbrook gostaram da ideia. O Lakers fez a negociação pelo último.

LeBron James pressionou Lakers por trocas na trade deadline

Após perceber que Russell Westbrook não funcionou no Los Angeles Lakers, LeBron James passou a pressionar a diretoria por trocas. A ideia era negociar uma escolha futura de Draft, algo que Rob Pelinka, o verdadeiro GM, não estava disposto. No entanto, Pelinka aceitou na trade deadline e o time melhorou bastante.

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Assim, o Lakers saiu de um 13° lugar na época para atingir o play-in. Depois, já nos playoffs, a equipe só parou diante dos campeões Denver Nuggets, na final de Conferência.

James ainda gostaria que a equipe fizesse de tudo para receber Kyrie Irving em troca na última temporada. Entretanto, Joe Tsai, dono do Brooklyn Nets, rejeitou o Lakers e o negociou para o Dallas Mavericks. A ideia seguiu até a atual offseason, mas como agente livre. Só que o time californiano não tinha espaço ou peças para a chegada do jogador, que estendeu seu contrato em Dallas.

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