Todos sabem que, a princípio, ninguém vence ou perde jogos sozinho. No entanto, os astros Jayson Tatum e Jaylen Brown saíram de quadra da primeira derrota do Boston Celtics na temporada com um senso de responsabilidade. Os dois se identificaram na fraca atuação da equipe no primeiro tempo contra o Indiana Pacers. É verdade que o time se recuperou ao longo da partida, mas não a ponto de vencer o duelo.
“Eu realmente não gostei da forma como comecei o jogo. E, assim, acho que contagiei a equipe de forma negativa. A minha energia não estava no nível necessário e veio, como resultado, um efeito dominó em nosso coletivo. Nós estávamos um passo atrás deles no ataque e na defesa, então assumo grande parte da culpa por isso. Não há desculpa”, lamentou Tatum, depois do revés na prorrogação por 135 a 132.
O Celtics, de fato, teve um desempenho abaixo do padrão no primeiro tempo. Cedeu 67 pontos ao Pacers, que converteu quase 70% dos seus arremessos dentro do garrafão e dominou os rebotes. A diferença ainda aumentou no retorno dos vestiários e, com isso, chegou a ficar em 24 pontos. Brown, que anotou 25 pontos em 30 arremessos, vi os seus erros como principais responsáveis pela ampliação da desvantagem.
“Achei que jogamos com pouca energia hoje e isso tem muito a ver comigo. Preciso ser melhor para os meus companheiros, pois errei várias coisas simples. A gente ficou para trás no marcado porque não acertamos arremessos livres, não fomos físicos o bastante e não finalizamos com qualidade. E, no fim das contas, tudo isso passa por mim”, reconheceu o atual MVP das finais da liga.
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Recuperação
Apesar da enorme diferença que o Pacers abriu, como citado, o Celtics só perdeu o jogo no tempo extra. Ou seja, protagonizou uma sensacional recuperação a partir do fim do terceiro quarto. Foi uma formação, aliás, com a presença dos reservas Neemias Queta, Xavier Tillman e Jordan Walsh que trouxe os visitantes de volta para o jogo. Para o técnico Joe Mazzulla, a reação refletiu a qualidade do elenco de Boston.
“Eu acho que a nossa recuperação na partida mostrou a força e o caráter desse elenco. Sei que, todos os jogos, posso colocar os jogadores que precisar e vou ter uma chance de sair com a vitória. Pois, no fim das contas, posso confiar em todos. Não desistimos, lutamos até o fim e alguns dos nossos atletas fizeram grandes jogadas na reta final. Perdemos, mas foi por pouco”, avaliou o treinador.
A reação do Celtics, certamente, foi mais uma comprovação do poder dos campeões. No entanto, para Brown, representou o tipo de postura que a equipe não pode ter. “Nós temos um grande elenco e isso é um luxo por si só. Mas nós não podemos entrar em quadra como se a vitória já estivesse na conta. E, depois, ainda tivemos a chance de ganhar e não conseguimos fechar o jogo”, cobrou.
Momentos
É verdade que Tatum teve uma atuação melhor do que Brown na derrota do Celtics. Ele marcou 37 pontos em 25 arremessos, além de pegar oito rebotes e roubar quatro bolas. Mais do que isso, converteu uma tentativa de longa distância que levou a partida para a prorrogação. O ala acredita que a lição mais importante a tirar da derrota é o valor da consistência e regularidade.
“Eu resumo essa atuação como um conto sobre momentos. Ficou provado que, quando a gente joga o nosso basquete, somos um ótimo time. Mas, hoje, tivemos vários instantes em que desperdiçamos posses, não voltamos para marcar em transição e abdicamos dos nossos pontos fortes. Nessas partes do jogo, acho que qualquer um pôde ver que fomos uma coisa diferente”, concluiu o craque.
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