A rivalidade entre Isiah Thomas e Michael Jordan é uma das mais famosas da história da NBA. As táticas controversas utilizadas pelo Detroit Pistons na defesa para conter o Chicago Bulls geram discussão até hoje. O armador participou do Podcast de Cedric Maxwell, lenda do Boston Celtics, e deu sua versão sobre o tema. Então, não poupou o adversário histórico de críticas.
“Toda vez que você batia nele ou era mais agressivo ele ficava ‘chorando’. Não é um caso de alguém que vai reclamar normalmente. Ele foi várias vezes, por exemplo, ao escritório de David Stern para reclamar sobre a marcação que sofria. Além disso, se reunia com o comissário da NBA para dizer que o jogo deveria ter outras regras. Ele não aceitava ser derrotado, em suma”, conta o ex-jogador.
O armador de Detroit venceu Jordan e o Bulls em três ocasiões seguidas. Em 1988, vitória em cinco jogos. Em 1989, o Pistons venceu em seis partidas. Por fim, em 1990, a franquia de Michigan venceu Chicago em sete jogos. Os últimos dois encontros, aliás, foram válidos pela final da Conferência Leste.
Michael Jordan só conseguiu ser campeão da liga após vencer Isiah Thomas em uma varrida nas finais do Leste de 1991. O armador, então, só jogou por mais três anos e jamais saiu vitorioso em apenas uma outra série de playoffs. Enquanto isso, o camisa 23 venceu seus primeiros três títulos com o Bulls. De 1991 até 1993.
Leia mais!
- É preciso ter um lado entre LeBron James e Michael Jordan?
- Para Isiah Thomas, atuação nas finais transforma Nikola Jokic em lenda da NBA
- Confira os grupos e a tabela da Copa da NBA
“O que me irritava nesse meio tempo é que eu joguei com outras lendas que apanhavam o tempo todo. Eu vi o Julius Erving apanhar, o Magic Johnson, o Larry Bird. Eu mesmo apanhei muito. Então, é difícil de entender esse tratamento especial. Por que todas essas lendas e grandes jogadores podiam sofrer e Michael Jordan não, afinal? Foi preciso mudar as regras do jogo para que ele não fosse atingido”, reclama o lendário atleta.
Jordan falou sobre a rivalidade em “The Last Dance”
No documentário da Netflix, The Last Dance, a lenda da equipe de Illinois contou sua versão dos fatos sobre as chamadas “Jordan Rules” e sobre os entreveros com Thomas. O ex-jogador falou especialmente sobre a polêmica varrida da franquia sobre Detroit em 1991. Na ocasião, o armador e o Pistons saíram de quadra antes mesmo do derradeiro jogo se encerrar.
“Eu sei que ele já tentou explicar isso algumas vezes mas para mim é tudo bobagem. O que quer que ele tenha dito não condiz com suas ações daquela época. Ele teve tempo para pensar. No entanto, a percepção do público pode ter mudado sua perspectiva da situação. Honestamente, você pode me mostrar o que quiser e não vou mudar minha opinião de que ele foi um babaca na ocasião”, disparou.
O armador respondeu aos comentários algum tempo depois, durante uma entrevista para o Showtime Basketball.
“Eu só quero que algumas pessoas sejam honestas. Michael, você apareceu na televisão e me chamou de idiota. Depois, você disse que me odiava. Então, você disse isso na televisão. Agora, se você não quis dizer isso, vá à televisão e me peça desculpas por isso. Se você quis dizer isso, então é melhor deixar tudo como está”, afirmou Thomas.
“Foi a única vez que perdi de lavada numa série de playoffs. Geralmente, eu que fazia isso. Ao final do jogo, Bill Laimbeer (ex-pivô do Pistons) me falou: olha só, não vamos apertar a mão deles. Então, não apertamos as mãos. Só saímos da quadra. Sabendo o que sabemos agora, e o que rolou depois, creio que deveríamos ter parado e dado os parabéns, como acontece agora. Só que naquela época não era assim”, finalizou o membro do Hall da Fama.
Assine o canal Jumper Brasil no Youtube
Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta com a gente o que de melhor acontece na NBA
Instagram
Twitter
Facebook
Grupo no Whatsapp
Threads
Guia Futebol