Poucos jogadores conseguem virar uma referência em um aspecto do jogo logo no ano de estreia da liga. O ala Herb Jones, no entanto, fez isso quando o assunto é marcar na NBA. Ele chegou a ser cogitado para os times ideais de defesa da liga, pois foi reconhecido como um dos melhores defensores da última temporada. Mas isso não significa que não passou por “maus bocados” contra alguns craques.
“Eu entro em quadra para fazer a vida dos adversários a mais difícil possível. Mas, nessa liga, você encontra um ‘monstro’ diferente a cada noite. É uma experiência nova a cada dia, pois cada astro representa um desafio diferente. Diria que Luka Doncic e Kevin Durant, por exemplo, estão entre os mais difíceis de marcar. E Trae Young também”, apontou o jovem, em entrevista ao site HoopsHype.
Jones sempre soube que não era um scorer por natureza e, por isso, escolheu a defesa como maneira de fazer carreira no basquete. A marcação foi o que o fez relevante no jogo e, por fim, proporcionou-lhe uma carreira. Aprendeu que não existe, no entanto, atuação irretocável para um ótimo defensor na NBA. Marcar nessa liga não é um trabalho de perfeição, mas sim de perseverança.
“Eu sei que os principais jogadores recebem muito dinheiro para pontuar, então o meu trabalho é dificultar isso. Sei que eles vão converter uns arremessos difíceis, mas isso não me incomoda. A cada posse, em síntese, é um novo jogo e desafio. Quero ser incansável na defesa. Eu quero que saibam que, não importa quantos arremessos acertem, estarei lá na próxima jogada”, garantiu o ala.
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Prêmios individuais
Marcar em alto nível na NBA, como resultado, deve trazer prêmios individuais para Herb Jones em algum momento. Uma seleção para os quintetos ideais de defesa, por exemplo, já parece questão de tempo. Mas esse reconhecimento é encarado mais como um bônus do que uma validação pelo jovem. Se vier, então vai ser bem-vindo. Se não acontecer, nada muda para o titular do Pelicans.
“Seria ótimo ser eleito para os times ideais de defesa ou até melhor defensor da liga, certamente. No entanto, isso nunca foi uma meta pessoal. Só desejo ser o jogador mais trabalhador em quadra e fazer o trabalho sujo. O que não está no boxscore, por isso, é o que mais me orgulha. A maneira como impacto os jogos, por fim, nem sempre fica clara nos números”, finalizou o atleta de 24 anos.
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