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Gerald Wallace sabe que é um ponto fora da curva no jovem elenco do Boston Celtics. O ala de 32 anos ainda tem US$20 milhões em salários a receber nas próximas duas temporadas, mas está consciente de que deverá jogar cada vez menos em um time que vive processo de reconstrução. Após submeter-se a duas cirurgias na offseason, ele reconhece que será mais importante como um mentor do que em quadra.
“Eu sei meu papel, minha situação, o que esperam de mim e devo fazer. Acho que os outros jogadores fazem com que isso seja mais confortável para mim, porque amo estar aqui com eles. Eles fazem ser mais aceitável”, confessou o veterano, que deverá ajudar o processo de desenvolvimento de jovens como James Young, em entrevista ao jornal Boston Globe.
As cirurgias realizadas por Wallace serviram para reparar o menisco do joelho direito e retirar resquícios de osso no tornozelo direito. Embora tenha participado de alguns treinamentos na semana, ele deve ser desfalque no início da campanha por ainda não ter condições ideais de jogo. E ele não esconde de ninguém: pressa está fora de cogitação.
“Eu ainda estou em processo de recuperação e continuo sentindo dores. Esses treinos são o máximo de atividade física que faço desde fevereiro. Não estou com pressa para ficar 100% saudável. Não sou titular, nem devo jogar 40 minutos. Levarei o tempo que for necessário para retornar”, explicou o ala, que estava proibido de correr até agosto passado.
Wallace atuou em 58 partidas da última temporada, registrando médias de 5.1 pontos, 3.7 rebotes e 2.5 assistências em pouco mais de 24 minutos por noite. Todos os números são os piores de sua carreira desde que deixou o Sacramento Kings, em 2004, no draft de expansão que deu origem ao elenco do Charlotte Bobcats.
