Darvin Ham foi o técnico do Los Angeles Lakers durante a polêmica passagem de Russell Westbrook pela franquia. Foi um período difícil por causa das especulações e críticas dos torcedores. Parecia que, no fim das contas, ninguém queria o armador no time. Mas não era bem assim. O então treinador angelino garante que a “verdade” sobre o veterano dentro da equipe passava longe do que se dizia.
“Russell, antes de tudo, é um dos jogadores mais profissionais com quem trabalhei. Ele sempre está em ótima forma e, por isso, segue atuando após tanto tempo. Não é fácil competir 18 temporadas na posição em que joga, mas não para. E ainda está no mais alto nível quando falamos em condicionamento e dedicação a trabalhar em seu jogo”, elogiou o hoje assistente do Milwaukee Bucks.
Era um consenso, desde o início, que Russell Westbrook não seria um bom encaixe no Lakers. As atuações comprovaram isso, pois o armador foi muito irregular – com mais pontos negativos. O rendimento ruim trouxe rumores sobre a sua relação pessoal com os colegas de time. Mas Ham faz questão de ressaltar que os laços pessoais e entrosamento em quadra são coisas diferentes.
“Enquanto treinador, o meu trabalho é sempre tentar achar formas de extrair o melhor dos meus jogadores. Eu posso garantir que todos os atletas têm o mais alto respeito e carinho por Russell, em todos os times por onde passou. Mas, assim que entramos em quadra, não há controle sobre como todos se entrosam. É uma questão que vai muito além de gostarem uns dos outros”, refletiu o técnico de 52 anos.
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Contratação
Para o ex-técnico do Lakers, Russell Westbrook começou a ser um problema para muita gente antes de entrar em quadra. E, aliás, por um motivo fora do seu controle. Os fãs e analistas foram contra a negociação, pois a equipe não recebeu o contestado veterano sem custos. E, com isso, a franquia decidiu se “engessar” para ter o tão comentado “terceiro astro” na época.
“Russell era uma situação difícil porque, para conseguir um jogador do seu nível, você precisa ceder muitas coisas. A gente perdeu atletas como Alex Caruso e Kentavious Caldwell-Pope, por exemplo, para trazê-lo. E, logo depois, nós ficamos sem condição para contratar mais reforços. Afinal, já tínhamos três contratos máximos no elenco”, analisou Ham.
É comum que o torcedor se prenda ao número de astros para medir a força de um time. O ex-jogador, no entanto, aponta que o problema do Lakers estava no resto do elenco. “Os nossos coadjuvantes eram bons jogadores. Mas, para ser campeão na NBA, você precisa ter jogadores de elite no comando e no apoio. Essa segunda parte era impossível, do ponto de vista financeiro”, explicou.
Outra visão
Mas vale citar que Darvin Ham é uma voz que “destoa” de muita gente na organização. É verdade que os jogadores e colegas de elenco costumam ser bem elogiosos sobre Westbrook. Técnicos, no entanto, são outra história. Um integrante da comissão de Ham, por exemplo, passou uma visão bem diferente sobre a experiência de trabalhar com o craque.
“Nós sempre soubemos que Russell viria do banco de reservas em sua última temporada aqui, pois não era um bom encaixe. Mas os bastidores não estavam legais. LeBron James e ele já nem conversavam um com o outro. Então, foi um sinal de que tudo estava ‘quebrado’ naquele momento”, contou um dos assistentes de Ham na época, ao site The Ringer.
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Fonte: Reprodução / X

