Jason Richardson foi um dos jogadores mais empolgantes da década 2000: o ex-jogador ganhou o Concurso de Enterradas em dois anos consecutivos (2002 e 2003), antes de fazer seis temporadas com média acima de 18.0 pontos por noite. Ele foi o maior talento e referência técnica do Golden State Warriors no período, integrando um dos elencos mais adorados da história da franquia, mas acredita que a falta de sucesso coletivo da equipe marcou sua carreira de forma negativa.
“Eu acredito que fui um pouco subestimado. Sinto que deveria ter sido all-star algumas vezes. Mas, hoje, o jogo é muito diferente. Tive vários anos com mais derrotas do que vitórias, então as pessoas pensaram que estava só atrás de números. Agora, há diversos jogadores que marcam muitos pontos em times ruins e vão para o Jogo das Estrelas. Acho que a NBA já foi mais orientada para o coletivo, mas respeito o jogo atual”, avaliou o ex-ala de 39 anos, em entrevista ao site HoopsHype.
A falta de reconhecimento ao longo da carreira é um fator que Richardson gostaria que tivesse sido diferente, mas, em retrospecto, ele crê que ganhou o maior prêmio que a NBA poderia trazer. “Para mim, o mais importante é que vou a lugares hoje e os torcedores lembram, gostam do que eu fazia. Isso significa mais do que qualquer coisa, pois é a prova de que eu deixei uma marca nas pessoas e todos entendem o quanto trabalhava em meu jogo”, explicou o veterano.
O ex-atleta disputou quase 900 partidas em 13 temporadas na NBA – atuando ainda por Orlando Magic, Phoenix Suns, Charlotte Hornets e Philadelphia 76ers –, registrando médias de 17.1 pontos (com 37% de aproveitamento nos arremessos de longa distância), 5.0 rebotes, 2.7 assistências e 1.2 roubos de bola.