O técnico Erik Spoelstra vai iniciar a sua 18a temporada no comando do Miami Heat. E, certamente, lidou com os resultados mais variados nesse período. Ganhou dois títulos da NBA e chegou a outras quatro decisões, mas também nem foi aos playoffs em três anos. Ele sabe que não dá para prever o futuro na liga. No entanto, a julgar pelo primeiro semestre, aposta em um time melhor do que as projeções em 2026.
“Nós vamos ser bem melhores do que na temporada passada. Isso é o que espero, antes de tudo. Afinal, tivemos que superar problemas demais durante a campanha. E, ainda assim, chegamos aos playoffs. É claro que a pós-temporada não foi da forma como gostaríamos, mas só estarmos lá foi uma prova de força. A verdade é que a NBA é muito dura”, projetou o treinador de 54 anos.
Sob o comando de Spoelstra, superar as previsões se tornou uma marca do Heat. Isso se firmou, acima de tudo, em uma cultura de trabalho duro, esforço e disciplina. Foi uma equipe que, várias vezes, representou o triunfo da entrega e competitividade sobre o talento para surpreender favoritos. O técnico não esconde que, a princípio, a aposta do time vai ser essa mentalidade mais uma vez.
“Essa franquia se orgulha de sempre achar um jeito de competir por títulos. É o que fazemos todos os anos e, com isso, virou um padrão. Então, é o nosso objetivo de novo. Eu acho que temos um bom elenco, com jovens jogadores e alguns experientes. Mais do que isso, temos o espírito competitivo. A missão, portanto, é criarmos uma unidade com tudo isso”, resumiu o veterano.
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Revelação
Cada temporada vencedora do Heat sob o comando de Erik Spoelstra contou com uma revelação. Um jogador que ninguém conhecia ou uma escolha baixa de draft em quem não se prestou atenção, mas foi uma grata surpresa. Pois a bola da vez parece ser Pelle Larson. Não por acaso, o treinador viajou até a Suécia para acompanhar as atuações do ala-armador pela seleção antes do Eurobasket.
“Pelle compete duro e faz jogadas que vencem jogos. É um grande coadjuvante porque ele sempre quer ajudar e adaptar o seu jogo a quem está em quadra ao seu lado. Eu não tenho dúvidas de que só vai melhorar, pois é um trabalhador. E, além disso, é um ser humano incrível. Ele faz as coisas que valorizamos bastante em Miami”, elogiou o técnico, durante uma transmissão da televisão sueca.
Larson atuou pouco mais de 14 minutos por partida na última temporada. Spoelstra não faz promessas, mas projeta usá-lo mais a partir de outubro. “Pelle é um jogador muito inteligente e técnico. Por isso, até testamos como se saía como um criador primário na Summer League. Mas isso não é o que queremos dele, necessariamente. Só queremos que seja o atleta mais completo e versátil possível”, resumiu.
Ponte aérea
Mas Spoelstra não está na Europa só por causa de Larson. O técnico do Heat atravessa o velho continente nas últimas semanas para acompanhar os jogadores da franquia com as suas seleções. Nikola Jovic (Sérvia) e Simone Fontecchio (Itália), por exemplo, também receberam a visita do treinador. Apesar de ser cansativo, o treinador vê essa observação como uma das partes mais interessantes do seu trabalho.
“Nós acompanhamos o basquete internacional de perto porque o nosso elenco é muito internacional. Temos um time global, em síntese. Então, vê-los nessa época do ano é bem empolgante para mim. Eles merecem essa atenção e, por isso, estou aqui com o maior prazer e alegria”, concluiu o bicampeão da NBA.
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