Erik Spoelstra: “Calendário da NBA é um problema sem solução”

Técnico do Heat protesta com poucas esperanças sobre o número de back-to-backs da temporada

erik spoelstra nba calendário Fonte: Reprodução / X

Erik Spoelstra, assim como todos os técnicos da NBA, têm problemas com o calendário da temporada. Afinal, nenhuma comissão da liga está satisfeita em fazer 82 jogos em menos de seis meses. Mas será que pensar em uma mudança é realista? O treinador reclama, mas, ao mesmo tempo, não vê muita perspectiva de avanço nesse sentido.

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“Não há como fazer nada pela forma como o calendário está estruturado agora. Então, não vai haver mudanças. O único modo como poderíamos ter uma alteração é se, antes do acordo de televisão, todos tivessem feito um acerto. Aceitassem reduzir dez partidas do ano, por exemplo. Mas não aconteceu”, lamentou o técnico do Miami Heat.

A questão sobre o número de jogos da temporada da NBA voltou à pauta por causa de Steve Kerr. O técnico do Golden State Warriors tem sido cada vez mais vocal sobre a necessidade de reduzir a temporada pelo bem físico e técnico da liga. Erik Spoelstra contou que já conversou com o amigo sobre o tema, mas não tem muita esperança.

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“Steve e eu conversamos sobre esse tema nos últimos dois anos, enquanto estávamos na seleção. Mas a gente sabe que não vai mudar nada. Não vamos deixar de ter back-to-backs na NBA. É o que o próprio Steve disse: ninguém vai devolver dinheiro para diminuir o número de jogos. Por isso, não há uma solução”, admitiu o treinador.

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Sem tempo

Steve Kerr, certamente, não trouxe o assunto de volta por acaso. O Warriors vive uma sequência muito dura de jogos desde o início da temporada. A equipe disputou 17 jogos nos primeiros 29 dias de temporada em 12 cidades diferentes. O técnico tetracampeão da NBA definiu a situação como o mês mais difícil da carreira à beira das quadras.

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“Nós não conseguimos fazer um único treino durante essa viagem. Ou seja, não houve treino em mais de uma semana. São só jogos atrás de jogos. Então, não há tempo de recuperação física. Mais do que isso, não há espaço para realizarmos ajustes com base em nosso desempenho nos jogos”, apontou o veterano.

Kerr crê que a situação piorou, inclusive, em relação aos tempos em que era jogador da liga. “Antigamente, nós jogávamos quatro jogos em cinco noites, por exemplo. Mas nós tínhamos um intervalo de três a quatro dias de descanso em seguida. Era o necessário para descansar e treinar. Hoje, não há mais esse cuidado”, acusou.

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Ritmo absurdo

As queixas de Steve Kerr e Erik Spoelstra sobre o calendário da NBA são justificadas não só em termos de quantidade. O ritmo dos jogos, acima de tudo, é um complicador. De acordo com o ESPN Research, a NBA registra o seu ritmo coletivo médio mais rápido desde o fim da década de 1980.

“Todos na NBA entendem que, a princípio, é mais fácil pontuar jogando em transição. Ou seja, derrotando a outra equipe em velocidade. Mas, quando os 30 times fazem isso, o jogo ganha um ritmo absurdamente alto. Nunca se correu tanto e tão rápido. E temos que fazer o que for preciso para proteger os atletas”, cobrou Kerr.

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