Você sabia que Michael Jordan chorou na última vez em que foi eliminado pelo Detroit Pistons nos playoffs com o Chicago Bulls? A equipe do Michigan foi a grande rival da carreira de Jordan. Antes de montar sua dinastia em Chicago, ele ainda penava para disputar sua primeira decisão de NBA. Ao lado de Scottie Pippen, o Bulls caiu por três anos seguidos para Detroit nos playoffs. Ainda sem um título, o astro se viu em seu momento mais frágil da carreira depois da final da Conferência Leste em 1990.
“Foi muito difícil naquele ano. Nós estávamos tão perto, foi como subir a montanha, se esforçar, sacrificar muita coisa e, aí, quando você vê o topo, alguém te derruba. Então, não tenho muitas palavras sobre isso. Eu fiquei arrasado na época. Eu chorei no ônibus enquanto estávamos voltando pra casa. Chorei com o meu pai, não acreditava que tínhamos chegado tão perto e perdido aquele jogo”, afirmou.
Todos os jogos daquela série em 1990 foram vencidos pelo time mandante. As séries de conferência já eram disputadas no formato atual, e a equipe de Jordan não conseguiu quebrar o mando de quadra. Por fim, uma derrota dolorosa em Detroit por 93 a 74. A equipe, portanto, estava novamente eliminada.
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As táticas do Pistons ficaram conhecidas como “Jordan Rules“, forçando muito contato físico para evitar que o craque conseguisse suas melhores jogadas. Em alguns momentos, até apelando para faltas mais duras mesmo. Tudo para que ele fosse limitado, já como o melhor jogador do mundo na época.
O camisa 23 então, fez um trabalho físico na offseason antes da campanha de 1990/91. O plano era ficar mais forte, para evitar que a abordagem defensiva fizesse tanto efeito sobre ele.
E funcionou. Em 1991, o Bulls quebrou a sina contra o Pistons, com uma varrida nas finais do Leste. O astro teve médias de 29.8 pontos, sete assistências e 5.3 rebotes na série. Depois disso, o camisa 23 perdeu apenas uma série em todo o resto da carreira, que incluiu seis títulos.
Rivalidade extrema
Detroit, que tinha a liderança de nomes históricos como Isiah Thomas, Joe Dumars e Dennis Rodman (que depois se juntaria a Jordan em Chicago), saiu de quadra sem cumprimentar os vencedores do Bulls, o que incomodou o astro. Em uma entrevista na época para a revista SLAM Magazine, o ala-armador falou sobre como aquilo era uma atitude típica de um time como o Pistons.
“Não foi uma surpresa. É isso que os Bad Boys (apelido da equipe) fazem mesmo. Eu senti que eles fariam aquilo mesmo enquanto estávamos na quadra. Então, não fiquei surpreso. O que acho é que sempre que perdemos para eles, fomos dar as mãos. Eu não queria fazer isso, mas fiz por respeito e esportividade. Se alguém nos bater hoje, farei o mesmo. Mas eles não. No fim, é o que eu esperava”, afirmou em 1997.
Michael Jordan também citou o Pistons e toda a rivalidade no documentário “The Last Dance”, que conta a história da dinastia do Bulls, sobretudo do último título em 1998.
O icônico armador Isiah Thomas voltou a romper relações com Jordan depois disso. Afinal, eles haviam se resolvido depois do fim das carreiras, de acordo com o líder daquele Pistons. Ele citou, inclusive, o episódio do aperto de mão, alegando que o ídolo de Chicago era um “chorão”.
“É claro que tivemos nossos problemas quando éramos jogadores. Mas acho que eles são o único time campeão que ainda está chorando pela falta de um aperto de mão”, ironizou.
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