O passar do tempo sempre sugere um revisionismo e discussão sobre certezas de momentos anteriores. Mas existem coisas que são simplesmente inquestionáveis. Dwyane Wade, por exemplo, é o indiscutível maior jogador da história do Miami Heat. Para o lendário Pat Riley, o ala-armador está acima de qualquer debate no hall de ídolos da equipe em todos os tempos.
“Dwyane, certamente, é o maior jogador que já vestiu o uniforme dessa franquia. LeBron James esteve aqui por quatro temporadas e deu um grande impulso ao nosso time durante campanhas campeãs. Ele ajudou a Dwyane a alcançarmos o objetivo que tanto queríamos. Mas, aqui em Miami, não há comparação entre os seus feitos e significado”, exaltou o dirigente multicampeão da liga.
Uma nova geração de fãs levantou a discussão entre os dois craques nos últimos tempos. Wade, em primeiro lugar, foi um dos protagonistas dos três campeonatos da história da equipe. Mas, na visão de vários questionadores, James foi a maior referência das duas conquistas em que participou. Riley discorda da interpretação e, mais do que isso, considera a ligação histórica nesse debate.
“É mais do que títulos. A sua história e currículo, para resumir, coloca Dwyane no topo como o maior dos jogadores dessa equipe. E isso não é um insulto a LeBron. Longe disso, aliás. A verdade é que a longevidade dos atletas com a organização faz toda a diferença nessa discussão. LeBron, por fim, ficou aqui por um curto período”, argumentou o ex-treinador.
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Saída
Está cada vez mais difícil de lembrar, mas Wade viveu um curtíssimo período da carreira fora do Heat. Após 13 anos em Miami, o novo membro do Hall da Fama resolveu deixar a equipe e atuar pelo Chicago Bulls. Jogar em Illinois significava, antes de tudo, ter a chance de voltar a sua terra natal. Ele teve uma passagem ainda mais breve, em seguida, pelo Cleveland Cavaliers.
“Eu acho que, quando Dwyane deixou a franquia, foi um período de descanso muito necessário. Não foi nada orientado pela petulância ou egoísmo, por exemplo, de um dos lados. Não houve ressentimentos fortes, certamente. Ele recebeu uma proposta excelente de duas temporadas de Chicago e, por isso, decidiu sair. Foi uma decisão compreensível”, relembrou o experiente executivo.
No fim das contas, foi uma temporada e meia atuando longe de Miami. O Cavaliers, por fim, enviou-o de volta para a Flórida com a intenção de encerrar a carreira. “A NBA não é fácil porque o esporte pode atrapalhar alguns dos relacionamentos que criamos. Pode até ser que ficou uma ‘pontinha’ de rancor após a sua saída, mas nada letal. O seu retorno, afinal, foi só amor”, reconheceu.
Longe de casa
Depois do fim da carreira, Dwyane Wade deixou a sua história no Heat para trás e “pisou no acelerador” como empresário. Mudou-se para Los Angeles e, com isso, tomou o protagonismo dos seus negócios. Ele está envolvido em diversos ramos, que vão de calçados e vinhos. Mas isso não altera a sua relação especial com o Heat, a cidade de Miami e Riley.
“Dwyane pode até viver e ter os seus negócios em Los Angeles hoje, mas a ligação com Miami é eterna. Ele tem muito carinho por essa cidade. Sempre conversamos quando está por aqui, pois amo esse cara. Virou um dos meus amigos nesse meio, assim como Magic Johnson e Alonzo Mourning. Ele foi um incrível jogador e, acima de tudo, uma pessoa sensacional”, exaltou o veterano.
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