Os jogadores do Oklahoma City Thunder foram um dos assuntos da edição mais recente do podcast de Draymond Green. Mas, diferente da maioria das pessoas, o oponente não está tão empolgado com as perspectivas competitivas do jovem elenco. Ele vê, antes de tudo, problemas no comportamento do time. A coletividade da equipe, de certa forma, não lhe agrada pensando em um futuro campeão da NBA.
“Uma coisa que vejo nesse time e me deixa preocupado é a postura depois das partidas. Sempre tem uns sete jogadores em uma entrevista em quadra. Há uma seriedade que é necessária para vencer nessa liga. E, ao mesmo tempo, você precisa suscitar certo nível de medo para ser campeão. Acho que ainda não tem isso. Simplesmente não acho que causam esse impacto”, avaliou o polêmico especialista defensivo.
Por enquanto, nesse início de temporada, as preocupações de Green não se revelam em quadra. O Thunder é o atual líder do Oeste com quatro vitórias. O Cleveland Cavaliers é o único outro invicto da competição. Os comandados do técnico Mark Daigneault, nessa sexta-feira, vai visitar o Portland Trail Blazers com ótimas chances de ganhar mais uma. Nada disso deixa a visão do astro rival mais “adocicada”.
“Eu acho que o elenco de Oklahoma City, certamente, tem um nível especial de talento. Shai Gilgeous-Alexander, por exemplo, é um dos melhores jogadores da liga. Ninguém pode contestar isso. Mas não sei se estão inspirando medo e seriedade dos rivais com todas essas coisinhas de amor fraternal e camaradagem após as partidas. Realmente não sei”, reforçou o quatro vezes campeão da NBA.
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Superastro
No entanto, as críticas de Draymond Green não se resumiram ao coletivo dos jogadores do Thunder. Gilgeous-Alexander, em particular, virou um tema da conversa do astro. O ala-armador foi um dos finalistas do prêmio de MVP da última temporada e deve seguir assim pelos próximos anos. Mas, na visão do defensor, a coletividade de Oklahoma City é um obstáculo para o seu estrelato absoluto na NBA.
“Shai está à beira de ser um superastro, mas acho que ainda não chegou lá. Para mim, superastro significa que o mundo inteiro te conhece. Há poucos na liga e, certamente, ele possui o talento para ser um. No entanto, ter esse nível de potencial não significa que você vá ser um superastro. E, para Shai, acho que ainda faltam alguns passos”, avaliou o ídolo do Warriors.
Para ser um superastro, sobretudo, Green acredita que Gilgeous-Alexander precisa se portar como tal. Ou seja, colocar-se em um patamar superior aos seus companheiros. “Shai, as pessoas querem ouvir o que você tem a dizer. Querem ouvir as suas ideias e pensamentos sobre a partida. Por isso, ficar vendo sete caras atrás de você gritando besteiras não te ajuda nada”, completou.
Palpite
A opinião de Green não reflete a impressão geral sobre o Thunder. O time foi a aposta mais comum entre fãs e analistas, por exemplo, para ser o campeão do Oeste nessa temporada. Uma voz tão polêmica quanto o atleta, mas destoante é Charles Barkley. Depois da estreia do time, o ex-jogador fez uma previsão bem otimista sobre o que o jovem elenco fará em 2025.
“Eu vou dizer a vocês: Oklahoma City não só vai para as finais da NBA, mas vai ser o campeão. Eles conquistarão o título. Não vou garantir nada aqui, mas esse é o meu sentimento nesse momento”, cravou o lendário ala-pivô.
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