Devin Booker se torna maior cestinha da história do Suns

Marca foi alcançada no duelo contra o Blazers, nessa segunda-feira (3)

devin booker cestinha suns Fonte: Reprodução / X

O astro Devin Booker se tornou o maior cestinha da história do Phoenix Suns. A marca foi alcançada nessa segunda-feira (3), durante a derrota para o Portland Trail Blazers por 121 a 119. O camisa 1 precisava de 23 pontos para superar Walter Davis, então maior pontuador da equipe (15.666). Mas, Booker foi além, anotou 34 e foi o cestinha do duelo. Agora, ele tem 15.678 pontos pelo Suns.

O recorde ocorreu no terceiro período, após uma cesta de três pontos. Emocionado, Booker abraçou familiares que marcaram presença no Moda Center. Além disso, a torcida de Portland mostrou classe e aplaudiu o jogador rival.

“Isso [recorde] significa tudo para mim. Só de ser draftado por uma franquia que acreditou em mim, arriscou em um garoto de 18 anos. Passei por uma fase de reconstrução e persisti. O amor e o apoio sempre estiveram lá em Phoenix. Eu não tomo isso como garantido. Aliás, levo muito a sério. Coloco Phoenix no meu peito”.

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“Tiro o meu chapéu para o Blazers. Foi um grande gesto. Definitivamente, eu não esperava por isso. Queria que o recorde acontecesse em casa, mas tive o reconhecimento em Portland. Enfim, sempre terei amor por este lugar”, disse Booker após a partida.

Apesar do feito histórico, o jogo teve um sabor amargo para Booker. Na prorrogação, o astro teve a chance de igualar o placar, a três segundos do fim. O ala-armador, porém, errou o terceiro livre e, assim, o Suns sofreu o segundo revés consecutivo para o Blazers.

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Leia mais sobre Devin Booker!

Décima terceira escolha do Draft de 2015, o cestinha Devin Booker só defendeu o Suns na NBA. Oriundo da Universidade de Kentucky, o ala-armador entrou para a história da franquia do Arizona aos 28 anos. Em dez temporadas na liga, o craque são não conseguiu média superior a 22 pontos no ano de calouro (13,8). Assim, na carreira, Booker tem 24,4 pontos de média. Em 2024/25, por exemplo, ele está com 25,9.

O astro, aliás, passou por fases distintas da franquia. Nos cinco primeiros anos, o Suns sequer alcançou os playoffs. Afinal, era um time em reconstrução e que mudava de técnico com frequência.

Mas, a partir de 2020/21, tudo mudou. Naquela temporada, Devin Booker foi o cestinha do Suns e levou a equipe às finais da NBA. A franquia, portanto, voltava à decisão da liga após 28 anos. O título da Conferência Oeste veio após vitórias nos duelos contra Los Angeles Lakers, Denver Nuggets e Los Angeles Clippers.

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No entanto, o time caiu na decisão diante do Milwaukee Bucks. Mesmo com as boas atuações de Booker, o Suns foi batido em uma série de seis jogos. Muito por conta do nível espetacular de Giannis Antetokounmpo.

Futuro 

Daquele time vice-campeão da NBA, apenas o cestinha Devin Booker segue no Suns. Nas últimas duas temporadas, a franquia decidiu apostar em cercar o camisa 1 de outras estrelas. Com a chegada de um novo dono, Mat Ishbia, vieram Kevin Durant e Bradley Beal.

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Até o momento, a estratégia não rendeu bons resultados. Em 2023/24, o Suns foi eliminado na primeira rodada dos playoffs. Já na campanha atual, o time ocupa apenas o lugar do Oeste. Ou seja, está na zona de classificação para o play-in.

Para muitos analistas de NBA, a equipe de Phoenix está próxima de uma “implosão”, em caso de um novo fracasso. Desse modo, Booker poderia virar moeda de troca. O Houston Rockets, aliás, é um time que está de olho na situação, pois tem interesse no maior cestinha da história do Suns. Booker tem contrato até 2028 e, até lá, vai receber cerca de US$220 milhões em salários. O craque ressaltou sua forte ligação com Phoenix, mas despistou sobre o futuro.

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“É estranho nesta liga que as pessoas façam o que Tim Duncan, Dirk Nowitzki e Kobe Bryant fizeram [jogar no mesmo time durante toda a carreira]. Como eu disse, entrei aos 18 anos sem saber o que esperar. Sempre fui acolhido, amado, mas também passei sufoco. Vocês se lembram das dificuldades no começo. Entretanto, sempre houve amor e apoio da comunidade de Phoenix. E eu sempre fiz questão de permanecer envolvido. Não apenas fazendo doações, mas realmente estando lá com as pessoas. Deixar as crianças poderem me tocar, sentir e me ver pessoalmente”, finalizou.

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