Detroit Pistons tem a maior sequência de derrotas de sua história

Equipe comandada por Monty Williams perdeu os últimos 15 jogos disputados

Detroit Pistons sequência derrotas Fonte: Chris Schwegler / AFP

O calvário do Detroit Pistons continua, agora com a maior sequência de derrotas de sua história. Nessa quarta-feira (29), a equipe foi atropelada em casa pelo Los Angeles Lakers. Dominado desde o início do jogo, o Pistons caiu por 133 a 107. Em suma, mais um vexame em 2023/24.

Ao final de um novo revés, o 15º consecutivo, o técnico Monty Williams tentou explicar a má fase do time. O treinador ressaltou, sobretudo, a parte mental. Pela sequência negativa, o jovem elenco do Pistons mostra dificuldades em superar a adversidade.

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“Acho que é da natureza humana. Quando você está ganhando, você se concentra na vitória, mas quando está perdendo [esse passar a ser o seu foco]. É assim que as coisas são. Tentamos complementar qualquer que seja esse foco fazendo as coisas certas de forma consistente. Acho que todo time jovem ou jogador jovem tenta ser consistente e fazer as coisas certas ao longo do jogo. Mas, este grupo tem dificuldades contra a adversidade. O meu trabalho é ajudar os nosso atletas a superar isso”, desabafou Williams.

A franquia venceu apenas dois dos 18 jogos que disputou em 2023/24. Além disso, a sequência de 15 derrotas é um marco negativo na história do Detroit Pistons. Como resultado, a equipe tem a pior campanha da NBA. O Pistons não venceu uma partida sequer em novembro.

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Mas, a fase ruim não é de agora. Desde o começo do ano, ou seja, combinando a segunda metade da última temporada, o Pistons venceu nove partidas e perdeu 52. Ou seja, um aproveitamento pífio de 15%. Quando pegamos os últimos cinco anos, o time tem um recorde de 82 vitórias e 238 derrotas. Portanto, coleciona algumas das piores sequências da história da liga.

Além disso, o Pistons esteve nos playoffs apenas duas vezes nos últimos dez anos. Desde 2019, o time não chega à pós-temporada. As 17 vitórias obtidas em 2022/23 foram as segundas menores na história da franquia.

Para mudar o cenário ruim, o Detroit Pistons trouxe um técnico de prestígio, mas isso não está evitando a sequência de derrotas. Williams tem em mãos o terceiro elenco mais jovem da liga. Aliás, a média de idade do atual quinteto titular é a mais baixa da NBA (21,5 anos). A inexperiência é um dos fatores que explica a má campanha.

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Mas, além da incompetência, há uma dose de má sorte. Os veteranos Monte Morris e Bogdan Bogdanovic ainda não jogaram na temporada porque estão lesionados. Joe Harris, outro veterano que chegou na offseason, desfalcou o time nos últimos 11 jogos devido a uma contusão no ombro.

Monty Williams

As declarações do treinador, desta vez, foram mais amenas. Na última segunda-feira (27), após a derrota para o Washington Wizards, Williams perdeu a paciência. Na visão do comandante, os jogadores não fazem jus à cultura de competitividade que sempre marcou o Pistons.

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“Não houve luta dentro de quadra da nossa parte. Então, isso não está nem perto de ser o basquete do Pistons. Precisamos de pessoas que honrem essa franquia e camisa, pois não temos feito isso. Temos que ter gente que queira competir todas as noites. Eu não estou falando sobre sermos perfeitos em execução, mas simplesmente competir. Até porque, no momento, não estamos”, disparou Williams.

“Essa equipe precisa crescer, antes de tudo. Ganhar maturidade e entender o que é ter disciplina com um plano de jogo. Aliás, essas são coisas sobre as quais conversamos o tempo inteiro. Mas chega um instante em que a conversa precisa virar ação. Chega de papo”, concluiu o treinador.

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Números ruins

Dono da maior sequência de derrotas na temporada, o Detroit Pistons é simplesmente ruim dos dois lados da quadra. Afinal tem a quarta pior eficiência ofensiva e a sétima pior defensiva. São 109,2 pontos anotados por 100 posses de bola. Por outro lado, sofre 118,3 pontos. Ou seja, um saldo negativo de 9,1 cestas.

Além disso, é o segundo time que menos converte bolas de três (10,2) e dono do sexto pior aproveitamento do perímetro (34,7%). A ausência de Bogdanovic, Harris e Morris contribui para o time amassar o aro. Williams reconheceu que o espaçamento da equipe não é o ideal. Isso prejudica, sobretudo, os armadores Cade Cunningham e Jaden Ivey, que adoram atacar a cesta.

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“Sempre que o garrafão estiver lotado, será muito difícil para Cade e Jaden serem eficientes. Então, temos que descobrir o melhor espaçamento, e colocar os caras que possam acertar as bolas do perímetro”.

Outra estatística ruim é o número de desperdícios de bola. São 17,1 por jogo, a segunda pior marca da NBA. Mais uma vez, a inexperiência entra em cena. Cunningham tem os melhores números da carreira em pontos (21,8), cestas de quadra (8,1) e assistências (sete). Mas, o principal jogador do Pistons comete muitos turnovers (4,4 por partida).

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Outro jovem de talento do time, o pivô Jalen Duren fica pouco tempo com a bola nas mãos, mas tem uma taxa de 2,9 turnovers por jogo.

A pergunta que não quer calar: quando o Pistons vai vencer um jogo novamente? O time volta à quadra nesta quinta-feira (30). O adversário será o New York Knicks, no Madison Square Garden.

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