Mesmo sem Damian Lillard, Blazers não vai rescindir acordo com Jerami Grant

Renovação com ala foi uma das decisões do time ainda na tentativa de manter astro em Portland

acordo blazers jerami grant Fonte: Steph Chambers / AFP

O acordo de renovação com Jerami Grant foi o primeiro passo do Portland Trail Blazers para tentar evitar a saída de Damian Lillard. Mas não adiantou muita coisa. Afinal, menos de 24 horas após o início da offseason, o craque formalizou um pedido de troca. O seu colega, no entanto, não será prejudicado. Segundo Adrian Wojnarowski, da ESPN, o time não vai “rescindir” a proposta aceita pelo ala.

O jogador e a franquia chegaram a um acordo de US$160 milhões por cinco anos ainda nos primeiros minutos de mercado reaberto. Foi, aliás, uma das primeiras negociações noticiadas pela imprensa especializada. O compromisso, a princípio, é totalmente garantido. Alguns jornalistas apuraram que a rapidez no acerto sinaliza que interesse da equipe no atleta vai além de Lillard.

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“Uma fonte disse-me que a saída de Damian não quer dizer um sinal de completa reconstrução no elenco. Isso não algo certo, por enquanto. Portland sempre quer competir. Manter Jerami, então, ainda teria apelo para a organização. E, por fim, uma renovação nunca esteve descartada”, revelou o repórter Aaron Fentress, do jornal The Oregonian.

Especulava-se que o Detroit Pistons e o Indiana Pacers, por exemplo, tinham algum interesse na contratação de Grant. Mas ele nunca escondeu a vontade de seguir no Oregon em longo prazo. “Eu gosto da cidade e de jogar aqui, certamente. Por isso, estou ansioso para que possamos conversar e chegar a um acordo. Sinto-me bem confortável nesse time”, afirmou o ala, em entrevista recente.

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Troca

Se a escolha for trabalhar em uma reconstrução pós-Lillard, no entanto, o acordo com Jerami Grant faz pouco sentido para o Blazers. E, nesse caso, tanto faz a vontade dos outros lados em seguir a parceria. Uma retirada da proposta já aceita, então, não vai acontecer. Por outro lado, uma troca pode vir. Fentress apurou que uma negociação de sign-and-trade é possível.

Os interessados em sua contratação como agente livre, assim, seriam procurados mais uma vez. É provável que o time aceitasse simplesmente o enviar para essas equipe apenas para recuperar o espaço na folha salarial. Isso teria sido bem mais fácil, no entanto, no início da agência livre.

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“Jerami esperava atrair interesse de vários times antes de acertar-se com Portland. O acordo está feito, mas a situação mudou. Anteriormente, ele era um jogador que Damian queria ao seu lado. Agora, ele pode virar só um atleta no auge da carreira que já não se encaixa com a faixa etária do elenco”, resumiu o repórter Michael Scotto, do site HoopsHype.

Retirada

A retirada de uma proposta contratual já aceita não é uma postura aceita por parte de franquias. Já houve exemplos de atletas que voltaram atrás em acordos verbais com times, mas o contrário não é bem visto. “Queima” uma organização, afinal, ao olhar de jogadores e empresários. Segundo o repórter Sean Highkin, a rescisão é especialmente complicada porque mexe com um cliente do poderoso Rich Paul.

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“Retirar a oferta de Jerami está fora de cogitação por mais do que uma questão de palavra. Passar a Klutch Sports para trás, acima de tudo, é algo que não consigo ver nenhum time da liga fazendo hoje”, explicou o jornalista.

 

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