A torcida do Los Angeles Lakers celebrou a aquisição de Malik Beasley na trade deadline. Mas, aparentemente, o clima de “lua de mel” durou pouco. E até causou uma situação desconfortável nos últimos dias. O atleta publicou uma homenagem nas redes sociais ao filho, que completou quatro anos, e recebeu hostilidades dos fãs da franquia angelina nos comentários.
“Hoje é o aniversário do meu filho e, por isso, estou tentando aproveitar o dia. Eu quero converter os meus arremessos, certamente. Cobro mais a mim mesmo do que qualquer outra pessoa. Trabalho muito para isso todos os dias. Então, nação Lakers, acredite que é só uma questão de tempo para eles começarem a cair”, prometeu o ala-armador, tentando apaziguar os ânimos.
Beasley, realmente, teve uma queda de produção desde que chegou ao Lakers. A sua média, por exemplo, caiu em quase três pontos nas 20 primeiras partidas em Los Angeles. Acertou menos de 35% dos seus arremessos de longa distância pelo novo time até agora. Mas as atuações não justificam a forma como os torcedores “poluíram” um post comemorativo pessoal.
“Eu prometo que, no momento certo, os arremessos vão começar a cair. Estamos focados em nossa perseguição aos playoffs. Nós só vamos conseguir melhorar e seguir em frente, no entanto, com um clima de positividade. Adoro todos vocês, mas, por favor, mostrem algum respeito por mim e minha família”, completou o chutador, em um tom de cordialidade.
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Sem parar
O técnico do Lakers, Darvin Ham, compreende o sentimento da torcida com Malik Beasley. Não há justifica, no entanto, para a reação agressiva nas redes sociais. Assim como o jogador, ele pede calma e confiança aos fãs em relação ao recém-chegado reforço. Até porque o arremessador não vai parar de tentar fazer essa função. Se depender do treinador vai ser o total contrário.
“Eu não estou preocupado com isso. Encorajo, aliás, Malik a arremessar mais. Não me importo se tiver errado 20 arremessos, pois é um cara que sabe colocar a bola na cesta. É normal passar por altos e baixos. Às vezes, nós temos momentos ruins mesmo. O que não podemos, no entanto, é desistir ou parar de lutar”, garantiu o jovem técnico, incentivando o comandado.
Ham não pode cravar que Beasley vai ser mais “certeiro” daqui em diante. Mas ele adianta: prefere o jogador tentando 14 tiros do que nenhum. “Ele só pode seguir tentando. Continuar fazendo o que sempre fez, em síntese. Essa é a única forma para melhorar e transformar uma situação ruim em um bom momento. Então, é assim que vai ser”, finalizou o ex-atleta.
Karma
Mas a má fase não faz Beasley perder o seu característico bom humor. Consegue enxergar uma fina ironia, por sinal, na situação que vive com o Lakers na tabela. Ele estava no elenco do Utah Jazz até dois meses atrás, um oponente direto dos angelinos por uma vaga no play-in. Ou seja, a briga é a mesma. Ele só virou de lado e, por isso, luta contra o que já fez na temporada.
“Essa é uma situação engraçada, pois, quando estava em Utah, sempre torcia pela derrota do Lakers. Afinal, sempre estivemos muito próximos na classificação. Mas, agora, cada um daqueles reveses pelos quais torci voltaram para me atormentar, né? Mas, de qualquer forma, é bom saber que temos chances reais e estamos lutando”, contou o ala-armador, em entrevista recente.
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