Corrida para o MVP da temporada da NBA (23/11/2023)

Jumper Brasil apresenta análise quinzenal da disputa pelo prêmio individual mais importante da liga

mvp temporada nba 23 Fonte: Jordan Johnson / AFP

Quem vai levar o prêmio individual mais importante da liga em 2024? O Jumper Brasil não só vai noticiar tudo sobre essa disputa, mas também analisar quem deve ganhar. Esta é a edição de 23/11 do nosso acompanhamento da corrida para o troféu de MVP da temporada da NBA. Trata-se de um post quinzenal com a nossa visão sobre os principais candidatos à honraria.

Vale lembrar que a nossa intenção não é termos só uma lista. O nosso TOP 10, em síntese, é uma porta de entrada para um conteúdo bem maior. Vamos apresentar declarações, dados, estatísticas e/ou curiosidades em conjunto com esses nomes. Ou seja, a postagem vai ser um meio de combinarmos opinião e informação para os nossos leitores.

Então, concorde ou discorde de jogadores e posições, você sempre vai encontrar algo a mais nesse espaço. Porque nós poderíamos publicar um simples ranking em qualquer rede social. Além disso, geralmente, adivinhar quem vai vencer o prêmio depois da última partida da temporada é fácil.

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Se tiver sugestões de como podemos enriquecer esse conteúdo ainda mais, aliás, pode falar. Nós queremos saber, pois o objetivo é trazer o mais completo acompanhamento da corrida pelo troféu Michael Jordan.

Leia mais sobre LeBron James

Então, lá vamos nós: essa é a edição de 23/11 do acompanhamento da corrida do MVP da temporada da NBA do Jumper Brasil!

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10a. Tyrese Maxey (Philadelphia 76ers)

Edição anterior: 8o lugar

Médias na temporada: 26,3 pontos (46% FG, 40,7 3pt., 90,7% LL), 4,7 rebotes e 7,1 assistências

A posição de Tyrese Maxey na lista sugere que ele esteja em declínio, mas não é bem assim. Este é o ônus, na verdade, de atuar com um outro candidato a MVP da liga – ou melhor, o atual detentor do prêmio. O jovem está firme e forte, certamente, na corrida para ser all-star pela primeira vez. E, por mais que já não seja a notícia, a forma como ele assumiu o papel de ballhandler primário do Sixers segue um exemplo de transição.

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Uma estatística que costuma evidenciar a inteligência e aptidão de um atleta para ser armador é a proporção de assistências para erros. E o ala-armador de formação, para começar, é um craque nesse sentido. Por enquanto, ele distribuiu incríveis 4,84 passes decisivos para cada turnover que cometeu. Entre todos os jogadores com média acima de 5,0 assistências por partida, só quatro possuem um índice superior.

Quem são eles? Mike Conley (6,60), Chris Paul (6,39), Fred VanVleet (5,55) e Tyrese Haliburton (5,12). Mas nenhum deles ainda marca quase 27 pontos por jogo, como Maxey.

 

10b. LeBron James (Los Angeles Lakers)

Semana anterior: não ranqueado

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Médias na temporada: 25,7 pontos (57,8% FG, 41,4% 3pt.), 8,1 rebotes, 6,7 assistências e 1,5 roubos de bola

Ter dois décimos colocados é um roubo, mas podem me julgar. A temporada que LeBron faz às vésperas dos 39 anos de idade, afinal, tem que ser discutida. Ele é um símbolo de longevidade por seu alto desempenho depois de duas décadas na NBA. No entanto, mais do que isso, segue como um jogador decisivo para as pretensões do Lakers. Esse time é uma ameaça nos playoffs com o astro. E, no máximo, chegaria a um play-in sem ele.

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As estatísticas, ao mesmo tempo, sugerem a exaltação do ala e um sinal de alerta para a franquia. Ele revelou-se indispensável após só 14 jogos de temporada. Quando está em quadra, por exemplo, a equipe anota 7,1 pontos a mais do que os seus oponentes por 100 posses de bola. Por outro lado, nos minutos em que está fora de ação, os californianos perdem para os adversários por absurdos 16,7 pontos de diferença.

A temporada começou com Darvin Ham querendo diminuir o seu tempo de quadra para a faixa dos 30 minutos. Mas, hoje, os seus 34,4 minutos parecem o limite que o Lakers aguenta sem LeBron. É daí para mais.

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9. Bam Adebayo (Miami Heat)

Semana anterior: não ranqueado

Médias na temporada: 22,8 pontos (53,7% FG), 10,2 rebotes, 4,1 assistências e 1,3 roubos de bola

Existe bastante cobrança para que Bam Adebayo seja mais agressivo como pontuador. Pois ele entregou: foi o principal responsável por “levantar” um Heat que começou essa temporada com quatro derrotas em cinco partidas. Nesse momento, o pivô tem a maior média da carreira em arremessos de quadra (15,5) e lances livres (7,5). Não por acaso, como resultado, os seus 22,8 pontos são também a maior marca pessoal.

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Esse maior volume, no entanto, não deixou que perdesse uma de suas qualidades mais singulares ofensivas: o passe. O titular do Heat não possui a visão de quadra de Nikola Jokic ou Domantas Sabonis. Mas os seus handoffs são um dos recursos que flexibilizam o ataque do técnico Erik Spoelstra.

Em primeiro lugar, Adebayo é o oitavo big que mais dá passes por partida na liga (43,7). Mas, ao mesmo tempo, é o quinto que menos precisa distribuir passes para contabilizar uma assistência (10,66). Só Jokic, Joel Embiid, Julius Randle e Alperen Sengun estão acima. O jogador de 26 anos pode até pontuar mais agora, mas, dentro do sistema de Miami, a sua maior ameaça tende a ser abrindo o jogo como passador.

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8. Giannis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks)

Semana anterior: 9o lugar

Médias na temporada: 29,6 pontos (60,1% FG), 10,4 rebotes, 4,6 assistências e 1,1 tocos

Embora com melhores resultados, o Bucks segue como um encaixe estranho e ainda em afinamento. O time ainda perde de 3,2 pontos por 100 posses de bola para os rivais nos minutos em que Giannis Antetokounmpo e Damian Lillard estão em quadra. Então, de fato, o que mudou? A mudança prática é que o duas vezes MVP da liga simplesmente voltou a fazer o que faz melhor: dominar a concorrência.

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O grego marcou mínimo de 35 pontos, afinal, em seis dos últimos nove jogos. Em todos, aliás, teve maior pontuação do que minutos em quadra. Além disso, acertou menos de 55% dos seus arremessos só duas vezes. Ou seja, acabou a brincadeira. Na segunda-feira passada, na vitória contra o Washington Wizards, foram absurdas 20 cestas em 23 tentativas de quadra. Mais 42 pontos na conta.

“Giannis é simplesmente imarcável. E os outros talentos que temos nesse elenco dão a liberdade para que possa fazer o que faz melhor. Dobre a marcação ou coloque corpos na frente dele e, então, ele vai encontrar os chutadores livres. Enquanto isso, em uma noite com o ritmo de hoje, ele vai te atropelar no um contra um. Você não pode detê-lo, pois ele é imparável”, resumiu o técnico do Bucks, Adrian Griffin.

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Leia mais sobre Giannis Antetokounmpo

 

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7. Tyrese Haliburton (Indiana Pacers)

Semana anterior: 7o lugar

Médias na temporada: 25,3 pontos (52,1% FG, 46,2% 3pt., 91,5% LL), 4,0 rebotes e 12,3 assistências

O volume que Tyrese Haliburton carrega no instante, antes de tudo, é insano. Afinal, ele não só orquestra o ataque mais eficiente da liga com alguma folga no Pacers. O jovem armador também lidera a liga em pontos diretamente criados na liga (aqueles que anota somados aos produzidos a partir de assistências). Assim, toma conta de uma estatística que tinha a soberania de atletas como Jokic e Luka Doncic.

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No entanto, diante do volume, pode passar despercebido é que ele faz isso com incrível segurança. Ele distribui 5,12 assistências para cada desperdício de bola na temporada enquanto esse texto é escrito. Recentemente, emplacou duas partidas seguidas de 25 pontos e 15 assistências sem nenhum erro de ataque. Sabe quantos jogadores já haviam feito isso antes na história da liga? Nenhum.

“Quando você avalia um armador, a capacidade de controlar o ritmo do jogo e atuar em diferentes velocidades é crucial. E, certamente, Tyrese comanda o ritmo de uma partida de forma especial. Ele já foi um all-star, espero que esteja nas Olimpíadas e, por fim, pode ter uma chance de acabar no Hall de Fama. Eu não sabia que ele era tão bom”, admitiu o seu ex-técnico na universidade, Steve Prohm.

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6. Shai Gilgeous-Alexander (Oklahoma City Thunder)

Semana anterior: não ranqueado

Médias na temporada: 30,4 pontos (53,8% FG, 93,1% LL), 6,1 rebotes, 6,3 assistências e 2,4 roubos de bola

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É comum não reconhecermos a capacidade defensiva quando falamos de grandes astros da liga. Antes de tudo, porque a NBA é uma competição que privilegia as pontuações. É um show, em síntese. Então, a não ser que já sejam conhecidos como bons marcadores anteriormente, isso costuma passar despercebido. Talvez, hoje, ninguém seja um exemplo mais claro disso do que Shai Gilgeous-Alexander.

O sétimo cestinha da temporada, afinal, possui marcas defensivas muito expressivas em várias frentes. Para começar, lidera a liga em roubos de bola (2,4). Mas vai além. Você sabia que ele é o guard da liga que mais contesta arremessos nessa temporada? A sua média é de 7,4 arremessos contestados por partida. Está acima de nomes como Mikal Bridges, OG Anunoby e Derrick White, por exemplo.

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O novato Chet Holmgren, aliás, não precisou de muito tempo para notar que joga com um astro diferente. “Quando um dos seus melhores jogadores ofensivos é um dos melhores defensores também, isso é sensacional. Shai não traz essa incrível energia para a equipe só no ataque, mas nos dois lados da quadra”, exaltou o calouro.

 

5. Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves)

Semana anterior: 6o lugar

Médias na temporada: 26,1 pontos (46,7% FG), 5,9 rebotes, 5,1 assistências e 1,4 roubos de bola

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Conquistar o prêmio de melhor jogador da semana pode ser uma coisa casual, aleatória. Afinal, bastam três jogos “iluminados” para que se tenha uma chance. Mas, geralmente, é um passo na consolidação do atleta como um dos astros da NBA. Os principais astros da liga recebem esse prêmio com frequência, mas sempre é preciso uma primeira vez. E, para Anthony Edwards, aconteceu na semana passada.

Ele tornou-se só o nono jogador do Timberwolves em todos os tempos a levar a honraria semanal da liga. Ou seja, isso é algo raro pelos lados de Minnesota. Agora, o jovem ala-armador tentará ser o quinto a ganhar o pequeno troféu mais de uma vez pela equipe. É um grupo que, por enquanto, só inclui Kevin Garnett, Karl-Anthony Towns, Kevin Love e Al Jefferson. Mas não que isso lhe importe tanto assim.

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“Esse é um prêmio legal e, por isso, sou agradecido à liga. É fantástico ser reconhecido pelo seu trabalho, certamente. Mas só tento melhorar todos os dias para vencer. Não quero parecer esnobe, mas realmente não me preocupo com esse tipo de prêmio. Eu não estou em Minnesota para isso”, afirmou um convicto Edwards.

 

 

4. Jayson Tatum (Boston Celtics)

Semana anterior: 4o lugar

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Médias na temporada: 27,9 pontos (50,2% FG), 9,1 rebotes, 4,1 assistências e 1,1 roubos de bola

Houve um momento, lá no início da carreira, em que Jayson Tatum recebeu críticas por causa do volume de arremessos de média distância. Mais especificamente, na verdade, o que os estadunidenses se habituaram a chamar de “long twos”. São aqueles tiros de dois pontos bem longe da cesta. Aliás, na época, chegou-se a culpar as sessões de treino que ele realizava com o finado Kobe Bryant.

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Esse é um tipo de arremesso que, hoje, está quase reservado aos astros especialistas. É o caso de Kevin Durant e DeMar DeRozan, por exemplo. E, de fato, reduziram muito na “dieta” do craque do Celtics. Eles não está nem entre os 25 jogadores que mais tentam os tais “long twos” por partida na atual temporada. Hoje, a absoluta maior parte dos seus arremessos de dois pontos acontecem a cinco pés ou menos do aro.

Tatum tenta 6,2 tiros em média a cinco pés ou menos da cesta na atual temporada, enquanto converte 74,2% deles. Mas, afinal, isso é um número tão bom quanto soa? Sim. É o quarto melhor aproveitamento entre os 58 atletas que tentam cinco ou mais chutes dessa distância por jogo na campanha. Acima dele só estão Antetokounmpo, LeBron e Jakob Poeltl.

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3. Joel Embiid (Philadelphia 76ers)

Semana anterior: 3o lugar

Médias na temporada: 31,9 pontos (49,7% FG, 87,7% LL), 11,3 rebotes, 6,1 assistências e 1,8 tocos

Muitas pessoas implicam com o jogo de Joel Embiid por causa do alto volume de lances livres que cobra. Não culpo quem pense assim, pois não é divertido assistir à “arte” de cavar faltas. E, após um início de temporada um pouco atípico, o camaronês voltou ao seu ritmo habitual. Ele lidera a liga com 11,1 lances livres cobrados por partida nessa temporada. Nenhum outro atleta acumula mais do que dez.

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Nas últimas cinco temporadas, aliás, o pivô só ficou fora do TOP 2 desse quesito em uma oportunidade. Foi a única vez em que cobrou menos de dez lances livres por jogo nesse intervalo também. E, por sinal, não é só a maior parte dos fãs casuais que não são tão fãs desse estilo. Por isso, Nicolas Batum está aliviado de ser o novo colega do astro no Sixers.

“Eu já conheço Joel há algum tempo porque as nossas raízes são do Camarões. Somos amigos, mas eu odiava jogar contra esse homem. Você estava lá e precisava assistir ao cara conseguir uns 40 pontos e 15 rebotes. E o pior é a forma como consegue pontuar. É muito chato estar do lado adversário por causa da forma como ele consegue todos esses pontos. É frustrante. Definitivamente, é melhor estar aqui”, contou o experiente ala.

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2. Luka Doncic (Dallas Mavericks)

Semana anterior: 2o lugar

Médias na temporada: 30,5 pontos (49,1% FG, 40,8% 3pt.), 8,3 rebotes e 8,1 assistências

Dizem que tudo nessa vida é relativo. Depende não só da forma como enxergamos uma questão, mas também do que se toma como padrão. Podemos usar a responsabilidade carregada por Luka Doncic, a princípio, como um exemplo disso. A sua taxa de uso de posses de bola (usage), como sempre, está no teto do que um atleta pode monopolizar na NBA. Tem o terceiro maior índice da temporada, com volumosos 34,1%.

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Mas, ao mesmo tempo, essa porcentagem representa o menor índice percentual de sua carreira desde a temporada de calouro. É a primeira vez que fica abaixo dos 35%, para resumir, desde o primeiro semestre de 2019. Por isso, para os padrões do esloveno, a carga que vem carregando no Mavericks diminuiu. Por mais incrível que possa parecer.

Lembre-se que, agora, Doncic joga com outro jogador acostumado a um usage alto em Kyrie Irving. Mas o próprio Irving fica impressionado com a forma como o jovem lida com esse peso. “É impressionante como tudo vem fácil, no fluxo natural do jogo, para Luka. Vê-lo de perto é incrível, pois mantém todos envolvidos apesar dos pontos que anota. Certamente, ele é inteligente demais para administrar tudo isso”, reconheceu.

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Leia mais sobre Nikola Jokic

 

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1. Nikola Jokic (Denver Nuggets)

Semana anterior: 1o lugar

Médias na temporada: 27,5 pontos (57,9% FG), 13,1 rebotes e 8,9 assistências

A consistência de Nikola Jokic, antes de tudo, é algo difícil de ser igualado na NBA. Ele possui 14 duplos-duplos em 15 jogos, além de seis triplos-duplos. O único jogo em que não teve um DD foi uma atuação de 15 minutos em que foi expulso de quadra. Ou seja, foi um acidente de trajeto. Mas, curiosamente, o seu mais impressionante TD até agora aconteceu em uma derrota: 26 pontos, 16 rebotes e 18 assistências contra o Pelicans.

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Essa foi a quarta atuação da carreira do sérvio com mínimo de 25 pontos, 15 rebotes e 15 assistências na liga. Ele igualou-se a Wilt Chamberlain como o segundo jogador da história com mais registros de tais números. No entanto, essa é uma marca que vai ter que suar para quebrar: o recordista Oscar Robertson fez 14 vezes na carreira.

Pelo menos, os seus 13 duplos-duplos seguidos no início da temporada já lhe garantiram outra marca importante. Não só foi a sua maior marca pessoal, mas também um recorde do Nuggets em todos os tempos. Para resumir, esse é mais um começo de campanha normal na vida de Jokic.

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