Como tudo começou

Ricardo Romanelli aborda algumas das principais histórias dos primeiros dias de temporada

Fonte: Ricardo Romanelli aborda algumas das principais histórias dos primeiros dias de temporada

https://www.youtube.com/watch?v=VIvLBc3g3cE

A nova temporada da NBA começou há pouco mais de uma semana. Foram dias tão movimentados que fica impossível falar de um assunto só. Por esse motivo, eu vou pinçar as histórias que chamaram a atenção nos primeiros jogos da campanha 2015-16.

 

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Em busca da dinastia

Depois de conquistar o título da liga em uma temporada quase perfeita, muitos questionavam se o Golden State Warriors conseguiria manter o mesmo nível na conferência Oeste. Os campeões ignoraram céticos e estão atuando em um patamar que poucas vezes vimos na NBA. O MVP Stephen Curry já é favorito para levar o prêmio desta temporada: são dois jogos acima de 30 pontos, um com 40 pontos e uma atuação de 53 pontos nas cinco primeiras partidas.

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A vitória mais simbólica do Warriors até o momento veio contra o Los Angeles Clippers, a equipe mais talentosa da liga para muitos. Os comandados de Doc Rivers vinham atropelando seus adversários sob a liderança de Blake Griffin, até que Curry e companhia apareceram em seu caminho.

https://www.youtube.com/watch?v=IMqvBFHzX0U

 

Eles estão voltando…

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Uma “seca” de uma década pode estar pronta para acabar: a NBA parece ter encontrado uma nova geração digna de seus pares do passado. Greg Monroe, DeMarcus Cousins, Nikola Vucevic, Nerlens Noel, Hassan Whiteside, Karl-Anthony Towns e Jahlil Okafor, para citar alguns, fazem parte de uma nova geração de pivôs que já começa a ter grande destaque. Em uma liga cada vez mais orientada para o small ball, a enxurrada de novos e bons pivôs vem para contribuir demais para a qualidade do jogo.

Isso é algo a ser celebrado e que torcemos para servir de modelo para atletas em formação, após anos em que Dwight Howard – que, para padrões históricos, é um pivô de pouca técnica e baixo – reinou absoluto entre os pivôs da NBA.

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https://www.youtube.com/watch?v=aysRv4Ib7R4

 

Hora de parar

A expectativa dos torcedores do Los Angeles Lakers para a atual temporada era enorme, com mais um retorno de Kobe Bryant e a montagem de uma boa base de jovens atletas. A torcida esperava uma campanha ao menos divertida, uma vez que vencedora seria improvável. Nem isso está acontecendo.

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O ídolo está muito mal, com um aproveitamento medíocre nos arremessos de quadra. Um treinador relativamente jovem, mas totalmente defasado, Byron Scott exibe sua inaptidão para o cargo ao não sabe gerir a crise interna que a franquia vive. E, assim, o time parece condenado a lutar para não ser o pior do Oeste. Deverá demorar anos para que os fãs do Lakers vejam novamente as grandes campanhas com que se acostumaram.

Quanto a Kobe, parece que chegou a hora de pensar em se aposentar. Todos querem lembrar do jogador espetacular que assombrou adversários nas duas últimas décadas, não do que atleta decadente que é hoje.

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Acima da curva

Reconstruindo seu elenco há alguns anos, o Detroit Pistons não era visto como uma ameaça no Leste antes desta temporada. Muitos esperavam até que a equipe “patinasse” um pouco com a saída de Greg Monroe. Isso não aconteceu e você pode colocar Andre Drummond no centro dessa virada.

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O pivô iniciou a campanha com médias próximas de 20 pontos e 20 rebotes por jogo. Ele é o principal catalisador do acelerado processo de reestruturação da franquia, que, sim, pode chegar aos playoffs nesta temporada. Stan Van Gundy tem o elenco fechado e, como presidente de operações do Pistons, poder de decisão sobre a montagem do time – função que tem exercido muito bem.

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