Como Bulls e Pistons encaram o mercado de trocas da NBA

Times da mesma divisão estão atrás de negociações no mercado

Bulls Pistons trocas NBA Fonte: Reprodução / X

A trade deadline vem aí. Enquanto vários times da NBA buscam trocas até o dia 6 de fevereiro, Chicago Bulls e Detroit Pistons aparecem como “azarões”. Isso porque as equipes trabalham, ainda, com a dúvida sobre suas escolhas de Draft de 2025.

A do Bulls tem proteção top dez e está com o San Antonio Spurs. Por outro lado, a do Pistons foi para o New York Knicks e, depois, para o Minnesota Timberwolves (troca de Karl-Anthony Towns). Mas com um detalhe: proteção top 13. Tudo isso pode fazer diferença, pois Detroit não precisa, necessariamente, do tank para ficar com ela.

Só para que você entenda como funciona a loteria do Draft, o time de melhor campanha na temporada regular (nas duas conferências) fica com a trigésima escolha. Enquanto isso, o segundo tem a vigésima nona, o terceiro possui a vigésima oitava e assim por diante. Aí, a loteria é a partir da décima quarta pior campanha.

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Ou seja, se a temporada da NBA acabasse hoje, sem trocas e com seus atuais elencos, o Pistons seria o oitavo no Leste e o Bulls ficaria em décimo no Leste. No entanto, Detroit seria o 15° no geral e Chicago, o 21°.

Assim, o Pistons perderia sua escolha para o Timberwolves por não ficar entre as 13 piores campanhas e o Bulls ficaria com a própria, sem perder a mesma para o Spurs.

Então, tudo depende de como Pistons e Bulls vão encarar o mercado de trocas da NBA, pensando nas próprias escolhas. Tudo isso vai determinar o que os times querem para um futuro próximo.

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Rivais antigos, Pistons e Bulls são quarto e quinto na divisão Central, respectivamente. Apesar de os momentos dos dois serem diferentes, os times passam pela mesma dúvida: se melhorarem podem perder suas escolhas.

E a gente sabe que o próximo Draft da NBA é muito profundo. Não tanto como os de 1996 ou 2003, mas é o que possui mais talentos nos últimos anos. Por muito.

Então, vale arriscar uma classificação aos playoffs e ficar sem suas escolhas? Daí, depende. É preciso ver a realidade de cada um.

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Bulls

De acordo com rumores da NBA, o Bulls pode fazer trocas impactantes. No momento, o time estaria disponibilizando Nikola Vucevic, Zach LaVine e Lonzo Ball. Ou seja, três dos melhores jogadores do elenco.

Enquanto Vucevic é um dos nomes mais fortes do mercado, Los Angeles Lakers e Golden State Warriors são os principais interessados. Mas ninguém aqui vai ficar surpreso se o Memphis Grizzlies ir atrás do pivô. Apesar de o Grizzlies contar com o novato Zach Edey, existe uma tendência de o time ir atrás de alguém experiente da posição.

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LaVine, por outro lado, agrada o Denver Nuggets. O rumor já foi mais “quente”, mas o fato de o cestinha fazer boa temporada, deve elevar seu preço. Vale lembrar que na última offseason, seu valor era nulo ou perto disso.

Por fim, Ball é um armador que iniciou a temporada depois de dois anos sem pisar em quadra. No entanto, ele vem provando estar saudável e sendo muito importante no Bulls em sua volta à NBA. Contra o Sacramento Kings, por exemplo, ele foi titular na ausência de Coby White.

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E foi bem.

Mas a dúvida é: o Bulls é “vendedor” ou “comprador” no mercado?

Pistons

Detroit faz a melhor campanha da franquia nos últimos anos. Após trocar técnico e abrir mão de alguns jogadores, o time “deu liga”. Chegaram Tobias Harris, Tim Hardaway Jr e Malik Beasley. Como resultado, tem o 12° melhor aproveitamento de três pontos de 2024/25.

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Pode até não parecer muito, mas o Pistons esteve entre os piores no quesito desde 2020/21. Para deixar a coisa ainda mais interessante para o time, Cade Cunningham faz temporada de All-Star.

Com sete triplos-duplos e médias de 24.2 pontos, 9.5 assistências, 6.7 rebotes e aproveitamento de 37.8% de três, Cunningham mostra que o Pistons está no caminho certo. Mas vale arriscar perder sua escolha no Draft para ser apenas um coadjuvante ou cair no play-in?

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Veja. Com o oitavo lugar no Leste, o Pistons corre o risco de ficar sem sua pick e cair antes dos playoffs. E Detroit ainda perdeu Jaden Ivey por um longo período após lesão, sem previsão de volta às quadras antes de abril.

Então, é preciso saber se é sustentável o que o time está fazendo. Vai brigar pelo que, afinal?

Trocas

Supondo que o Bulls queira deixar a escolha de Draft para trás e buscar a classificação, é possível reforçar o time. Ayo Dosunmu é peça importante no elenco, mas com tantos alas-armadores e armadores, ele teria mais força no mercado do que dentro do próprio grupo.

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Josh Giddey vem jogando bem em Chicago, mas ainda não recebeu oferta de extensão. Ele pode ficar até o fim da atual temporada e, depois, virar agente livre restrito. Ou seja, o Bulls terá o direito de igualar qualquer proposta pelo atleta.

E ainda tem Chris Duarte, com US$5.9 milhões em seu contrato expirante.

Somando os três, são mais de US$21 milhões para o time receber um ala em uma troca. Mas se adicionar Jevon Carter (não tão atrativo no mercado) e Torrey Craig (US$2.8 milhões), Chicago poderia enviar todos eles por Brandon Ingram.

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Assim, Zach LaVine pode voltar a ser ala-armador. Enquanto isso, Lonzo Ball e Coby White dividem a armação.

De novo, pensando em querer vencer. Ingram, aqui, é só um exemplo do que o Bulls pode conseguir em trocas.

Por outro lado, o Pistons poderia receber um Jerami Grant (que já esteve por lá) por Isaiah Stewart e Simone Fontecchio. De novo, um exemplo.

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Vale arriscar?

Aí está a questão. Bulls e Pistons começaram a temporada 2024/25 da NBA pensando em trocas para o futuro. Enquanto Chicago tentava abrir mão de jogadores mais talentosos em busca de escolhas de Draft, Detroit iniciou contratando peças relevantes.

Claro, se você olhar para o que o mercado oferece, o Bulls tem espaço para muito mais ideias de troca. São vários contratos bons e interessantes para isso. O próprio Lonzo Ball tem um contrato bom. Vai receber US$21.4 milhões, mas é ótimo defensor e seu acordo é expirante.

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Mas se quiser pensar em repatriar Jimmy Butler, é só mandar Patrick Williams, Chris Duarte e Ball, além de escolhas, que os valores já batem.

De novo, se quiser brigar por algo, abrir mão da escolha de Draft e arriscar, pode.

Por outro lado, o Pistons tem de olhar para o futuro. Seus principais jogadores são jovens, enquanto Tobias Harris e Tim Hardaway Jr estão lá por essa transição. Mais ou menos o que fazem Chris Paul e Harrison Barnes no San Antonio Spurs.

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Detroit vai girar em torno de Cade Cunningham e já sabe o que tem para o futuro. E o Bulls? É White mesmo?

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