O pivô do Sacramento Kings, Domantas Sabonis, incluiu o seu pai no melhor quinteto da história da NBA. O lendário Arvydas Sabonis foi um dos maiores jogadores europeus de todos os tempos, mas jogou pouco no melhor basquete do mundo. Foram sete temporadas pelo Portland Trail Blazers. No entanto, uma sequência de lesões impediu que Arvydas tivesse uma carreira de sucesso na liga.
Mesmo assim, Domantas Sabonis fez questão de colocar o pai como o pivô do time ideal da NBA. Assim, ele deixou de fora nomes como Bill Russell, Hakeem Olajuwon, Shaquille O’Neal e Wilt Chamberlain. Em entrevista recente para a revista QG Sports, o pivô do Kings escolheu dois jogadores que ainda estão em atividade na liga.
“Bom, começo com John Stockton. Um salve para Gonzaga [universidade]. Armador sólido que vai fazer o time andar. Então, também vou com Michael Jordan, o maior de todos. Além disso, incluo LeBron [James] e KD [Kevin Durant]. Por fim, o pivô é meu pai, Arvydas Sabonis. Esse é um time matador”, afirmou Domantas.
Membro do Hall da Fama, Arvydas Sabonis foi eleito seis vezes o melhor jogador do basquete europeu. Além disso, ele colecionou vários títulos pelo Zalgiris (Lituânia), Real Madrid (Espanha) e seleção da União Soviética. Escolha 24 do Draft de 1986, o pivô só estreou pelo Blazers em 1995, aos 30 anos. Domantas, aliás, nasceu em Portland, no ano seguinte.
Pivô passador de primeira linha, Arvydas disputou 470 jogos pela equipe de Portland. Suas médias, no período, foram de 12 pontos, 7,3 rebotes e 2,1 assistências. Números bem diferentes aos que ele obteve na Europa: 19,2 pontos, 11,4 rebotes e 2,4 assistências. Ou seja, ele foi tardiamente para a NBA, após o seu auge físico no basquete.
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Para a próxima temporada da NBA, Domantas Sabonis vai homenagear o pai. Afinal, o pivô mudou o número de sua camisa. Desde que chegou ao Kings, em 2021/22, o lituano vestia a 10. Mas, a partir de 2024/25, ele vai passar a usar o número 11, imortalizada por Arvydas. Aliás, essa não será a primeira vez que Domantas utilizará essa numeração. Isso porque ele também foi o camisa 11 de Gonzaga, no basquete universitário.
Há uma explicação para Domantas não ter usado o número simbólico em Sacramento. A 11 era aposentada pelo Kings e pertenceu a Bob Davies. O armador foi um dos grandes destaques da franquia (Rochester Royals na época) no longínquo único título de 1951. Então, foi necessário que a família do já falecido Davies desse a benção para que Domantas Sabonis pudesse utilizar o número e homenageasse o seu pai na NBA.
“Esse número ocupa um lugar especial em nossa família desde que meu pai jogou e até depois de mim. Sempre o usei na camisa, em homenagem ao meu pai. Então, é muito especial voltar a tê-lo,. Jogar assim significa ainda mais. Agradeço muito à família Davies. Bob teve sua camisa aposentada em nossa franquia, e espero honrar esse legado enorme que ele deixou para o Kings”, ressaltou o novo camisa 11 de Sacramento.
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