Chris Paul no Los Angeles Clippers. E agora?

É fato que Chris Paul é um dos melhores jogadores da NBA na atualidade. Provavelmente, o melhor armador. Paul agora foi para o Los Angeles Clippers, uma das franquias mais fracas da história da Liga. Mas o que isso quer dizer? Será que o armador levará o primo pobre de Los Angeles a um outro […]

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É fato que Chris Paul é um dos melhores jogadores da NBA na atualidade. Provavelmente, o melhor armador. Paul agora foi para o Los Angeles Clippers, uma das franquias mais fracas da história da Liga. Mas o que isso quer dizer? Será que o armador levará o primo pobre de Los Angeles a um outro patamar?

Primeiro, vamos aos detalhes.

O Clippers não vai aos playoffs desde 2005-06, porém antes disso, a última vez em que o time angelino atingiu a fase de mata-matas foi em 1996-97. Ouch! Para piorar, a franquia só venceu duas séries em sua história, com apenas 20 triunfos nesta fase. E isso desde 1970-71. Duplo ouch! Durante todo esse tempo, o time só teve sete campanhas vitoriosas (com 50% de vitórias ou mais na temporada). Sério. O caso do Clippers é muito grave. Ou era.

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Agora, a equipe possui uma chance de ouro. Conta com bons atletas, como os jovens Blake Griffin e DeAndre Jordan. Mas também adicionou Caron Butler e Chauncey Billups, dois jogadores de excelente qualidade técnica.

Então, a chegada de Paul significa o futuro. Provavelmente. Mas precisava perder tanto para isso?

Para que isso acontecesse, o Clippers enviou três jogadores da rotação principal para o New Orleans Hornets, entre eles o ótimo Eric Gordon. Ainda, ficou sem um reserva direto para Jordan. Chris Kaman, por mais que tenha um histórico de contusões, seria bastante útil. Só que outra grande perda aconteceu: envolver uma escolha de primeira rodada do draft de 2012 do Minnesota Timberwolves. Alguém, em sã consciência, acha mesmo que o Wolves vai aos playoffs em 2011-12? Seria a garantia de uma escolha entre as dez primeiras do draft do ano que vem. Ou seja, mais talento chegaria.

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No entanto, essa escolha do draft poderia ser subjetiva. Existem chances de falhas. E o Clippers não é exatamente o melhor time em drafts. Exemplos? Michael Olowokandi, em 1998; Chris Wilcox, em 2002; Danny Ferry, em 1989. Destes, Olowokandi foi a primeira escolha. Ferry, a segunda. Os três entre as dez primeiras. Péssimo.

Talvez, pensando nisso, a troca não foi ruim. Pelo contrário. Pode ser a chance de mudar a história da franquia.

Agora, os times adversários terão grandes problemas para marcar o Clippers. Primeiro, porque se fizerem marcação dupla em Griffin, terão de tomar muito cuidado com o perímetro, pois lá estarão Butler, Billups e… Paul. Sim, o quinteto titular será muito forte. As trocas de marcação terão de ser precisas. O elenco deixará dúvidas em seus oponentes. Sempre com ameaça dentro do garrafão, e agora na linha de três pontos.

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Mas e se tudo der errado?

O Clippers conseguiu com que Paul fique no time até o fim de 2012-13. Ao menos, serão duas temporadas para ver o que esse time é capaz. Paul e Griffin são o futuro da franquia. Mas esse futuro tem prazo de validade. Se a coisa melar, o armador pode ir embora e deixar a equipe em pedaços. Afinal, Billups não vai tão longe por causa da idade. Butler terá mais umas três boas campanhas. Quem confia no banco? Mo Williams é hoje a opção como sexto homem, e só. Ryan Gomes não ajuda e está em decadência, apesar de ter apenas 29 anos. Teriam que apostar as fichas em Trey Thompkins, Eric Bledsoe e Travis Leslie. Aí seria mais uma reformulação, pensando novamente no futuro.

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A chance é essa. Se quer mudar os rumos, o Clippers precisará ser um pré-Paul e outro pós-Paul. E é nisso que todos apostam.

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