Fonte: Reprodução / InstagramCampeão olímpico em 1992 e 1996, Charles Barkley disparou críticas a Joel Embiid por seu desempenho em Paris. O pivô da seleção dos Estados Unidos, afinal, tem desapontado em suas atuações no torneio. Em duas partidas, ele teve médias de 9.4 pontos e 2.5 rebotes. Assim, segundo o lendário jogador, o craque deveria se responsabilizar por “não ter jogado bem nas partidas”.
“Você precisa ter vergonha da maneira como jogou. A maneira como ele jogou os dois jogos, não foi boa”, disparou Barkley, em participação no podcast de Paul George.
Ainda de acordo com Charles Barkley, o condicionamento físico tem pesado contra Joel Embiid. Desse modo, tem sido comum nas partidas que ele seja explorado como ponto frágil nas defesas da seleção dos EUA, por conta da sua dificuldade em se movimentar no garrafão. Logo, o ídolo do Phoenix Suns faz um alerta para que o pivô melhore pensando na próxima temporada da NBA.
“Espero que a experiência olímpica seja um alerta para Joel. Ele não tem jogado bem e espero que pense: ‘eu preciso melhorar minha forma física’. Porque, pessoalmente, eu acho que essa é uma das razões pelas quais ele sempre se machuca. Tem que pensar: ‘preciso ficar saudável, porque, se não ganharmos o título da NBA ou não chegarmos longe nos playoffs, será por minha causa”, continuou Barkley.
O comentário do membro do Hall da Fama sobre Embiid é inegável. Desde que iniciou sua carreira na NBA, afinal, o craque jamais ultrapassou mais do que 70 partidas durante a temporada regular. Na última campanha, por exemplo, uma lesão no menisco o limitou a 38 partidas e o prejudicou nos playoffs, sendo que o Sixers por eliminado ainda na primeira rodada.
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Novo companheiro do astro, Paul George, por outro lado, não acredita que o físico seja o motivo. De acordo com o reforço do 76ers, a seleção dos EUA conta com infinitos talentos e, portanto, alguns nomes precisam se adequar a funções mais limitadas. Embiid, no entanto, tem tido dificuldades em exercer esse papel, para dar destaque a LeBron James, Kevin Durant e outros.
“É uma dinâmica diferente quando você joga pelo Team USA. Quando estive no time de 2016 [no Rio de Janeiro], minha mentalidade era voltada para pressionar ao máximo quem eu estivesse marcando. Eu não faço isso na NBA, mas não posso fazer todas as coisas que normalmente faço lá. Então, essa foi minha conversa com ele: ‘cara, encontre uma maneira de se manter engajado e se desafie de uma maneira diferente do que faria na NBA”, explicou George.
Barkley, aliás, passou por uma experiência similar em sua carreira. Lenda do Suns, afinal, ele esteve no famoso Dream Team de Barcelona 1992. Na época, Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird eram os grandes nomes. Portanto, o então ala-pivô não poderia ser o foco do time se quisesse garantir a medalha de ouro para sua equipe.
“Eu tive a benção de jogar em duas equipes olímpicas e sabia que eles não levariam a bola para me entregar. Não importa o quão bom fosse. Então, é necessário encontrar uma maneira de ajudar o time a vencer. Para mim, foi como: ‘deixe-me jogar um pouco na defesa’, o que não era meu ponto forte. E, quando a bola vier em mim, estarei pronto”, completou Barkley.
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